segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mergulhado em dívidas, hotel Ariaú está desaparecendo em meio à floresta

Ex-funcionário recorda com saudade do hotel de selva que foi um dos principais divulgadores do Amazonas para o mundo
MANAUS - AM 27/01/2017 - HOTEL ARIAU ABANDONADO E OCUPADO POR EX FUNCIONÁRIOS. FOTO: MARCIO SILVA/ACRÍTICA
MANAUS – AM 27/01/2017 – HOTEL ARIAU ABANDONADO E OCUPADO POR EX FUNCIONÁRIOS. FOTO: MARCIO SILVA/ACRÍTICA
Em um dos braços que cortam o rio Ariaú, o barqueiro Fábio Júnior Rodrigues reduz a velocidade do motor e pede permissão para parar. Com um remo, ele puxa um pedaço de madeira que avistou em meio a um tapete verde de canarana. Tratava-se de mais uma das milhares de placas entalhadas com nomes de hóspedes que visitaram o Ariaú Amazon Towers.
Na placa resgatada estavam os nomes de Fátima e Paulo Petracha, moradores do Município de Taquaritinga, em São Paulo. Eles passaram a lua de mel em um dos apartamentos entre as copas das árvores – chamadas ‘Casa do Tarzan’ – em 2002, conforme informações registradas no pedaço de madeira. Eles nem imaginam, mas o objeto de recordação agora vai enfeitar a parede da casa de Fábio, que, aos 32 anos, se considera um dos “órfãos” do hotel Ariaú.
“Eu comecei aqui com 17 anos, fiquei no lugar do meu pai, que era canoeiro. Depois acharam que era melhor eu ser guia de selva, passei um tempo como guia e fui para a função de instrutor dos botos. Foram 15 anos trabalhando, mas eu praticamente cresci no hotel por causa do meu pai”, relembra.
Esta é a segunda vez que o barqueiro é personagem de uma reportagem. Na primeira, concedida a um jornal de São Paulo há quase dez anos, ele falou sobre como imaginava a população ribeirinha da Amazônia no futuro. “Eu tinha que falar como via meus filhos futuramente aqui na região. Mas nem nas minhas piores previsões eu imaginava que viveria para ver o que está acontecendo”, disse, sentado na proa do barco de onde atualmente tira seu sustento.
“Quando o hotel começou a ficar deste jeito, abandonado, abalou muita gente daqui porque a maioria dos funcionários eram ribeirinhos. Quando fechou foi uma coisa muito triste para nós. Eu não arrumei mais outro emprego depois disso e fui trabalhar por conta própria”.
Dois anos antes da falência da empresa, já observando a situação financeira, redução no número de hóspedes e salários atrasados constantemente, Fábio começou a produzir cartões com o número do seu celular rural e distribuiu aos conhecidos. “Por isso hoje eu ainda trabalho nesse ramo, mas com meu barco próprio. Hoje em dia muita gente tem meu contato por causa dos clientes que conheci na época do hotel, mas não é a mesma coisa”.
‘Mais que um salário’
Para Fábio, o hotel representava muito mais que um salário no final do mês: movimentava a economia da região do rio Ariaú e de pouco mais de dez comunidades do entorno. Além da produção de tijolos, um trabalho pesado e principal atividade desenvolvida naquela região, o hotel era o segundo maior gerador de empregos. “Famílias inteiras trabalhavam lá”.
Embora impactado com a falência do empreendimento, que durante décadas foi a porta de entrada para o turismo de selva no Amazonas, o barqueiro recorda com carinho das histórias que marcaram a vida dele. Aos 25 anos, chegou a arrumar uma namorada paulista. Viajou para a “terra da garoa” duas vezes, enquanto a moça, chamada Denise, o visitou cinco vezes no hotel Ariaú durante um ano e meio de relacionamento. “Só terminou por causa da distância”, justifica.
Além dele, outros funcionários recordam com gratidão dos momentos no Ariaú. “O hotel Ariaú registrou seu nome no mundo graças somente à força de vontade do Dr. Ritta Bernardino, que era um excelente empresário e que nunca teve apoio de ninguém, muito menos do governo federal, estadual ou municipal. Fico triste de ver um dos maiores divulgadores da Amazônia e do Amazonas destruído”, disse um ex-gerente, que preferiu não divulgar o nome por conta de um processo trabalhista que move contra a empresa.
‘O que mais marcou foi o triste fim’
Enquanto nos levava até a pirâmide do hotel pelas passarelas que estão sendo tomadas pela floresta, o barqueiro Renan Estevan dos Santos, de 48 anos, contava histórias sobre o local. “Eram mais de oito quilômetros de passarelas, oito torres com quase 300 apartamentos. Tinha dia que este hotel estava com 800 hóspedes. Os funcionários só faltavam ficar doidos, mas era muito bom. Isso aqui vivia cheio”.
Ele conta, com orgulho, que foi um dos primeiros funcionários do local. Na verdade, o hotel foi inaugurado em 1985 e, cinco anos depois, Renan assinava o contrato com a empresa, na função de barqueiro. “Em 1981 encontrei o doutor Ritta Bernardino (proprietário e fundador do hotel) por essas matas atrás de um terreno. Como eu também conhecia bem a área, o ajudei. Demorou cinco anos para ele construir a primeira torre e em 1990 passei a trabalhar para ele”.
O empreendimento que ele viu ascender está em ruínas e sem receber manutenção. Hoje, as passarelas suspensas oferecem riscos a quem se atreve a caminhar sobre elas, com madeiras podres e pedaços de troncos obstruindo a passagem. Na recepção, algumas portas dos apartamentos que sobraram foram utilizadas no assoalho e os corrimões foram improvisados com as cabeceiras das camas. “Mas, ainda assim, continua exuberante”, comenta Renan sobre o hotel que foi palco de grandes produções cinematográficas nacionais e internacionais, como o filme norte-americano Anaconda.
Entre os visitantes, destacam-se celebridades de Hollywood, como o ator Leonardo Di Caprio, o bilionário da tecnologia Bill Gates, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, o ex-presidente da Alemanha Roman Herzog, Rei Juan Carlos e Rainha Sofia da Espanha, entre outras personalidades brasileiras e interncionais que passaram por ali.
“A gente andava com um bocado de gente famosa. Mas quem eu gostei mesmo de acompanhar foi o ex-presidente Lula. Andei com ele por uns três dias depois de uma eleição em que ele perdeu para o Collor (em 1989). Ele veio esfriar a cabeça no Ariaú”, recorda o barqueiro.
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Renan Estevan se emociona ao passear pelo hotel que viu crescer (Foto: Márcio Silva)
Pergunto ao Renan qual foi a lembrança mais marcante durante todos os anos em que ele trabalhou no hotel.  Imediatamente ele responde: “A história que me marcou é essa derrota do hotel.  O triste fim.  É uma tristeza para quem viu começar e está vendo isso se acabar”.
Por: Luana Carvalho
Fonte: A Crítica

O ARIAÚ AMAZON TOWERS!!!

À tarde saímos para a região do Rio Ariaú. Passamos pelos igarapés da região e pelo Rio Ariau até chegar ao icônico hotel de selva Ariaú Amazon Towers.
Vista aérea do Hotel Ariaú Towers.
Vista aérea do Hotel Ariaú Towers.
O Hotel Ariaú Amazon Towers foi construído no meio da floresta, na beira de um igarapé do Rio Ariaú, que é afluente do Rio Negro. O complexo hoteleiro é formado por sete torres cilíndricas de tamanhos variados e dois mirantes com cobertura de sapê e construídos com madeiras tropicais. Possui 288 quartos.
Uma das torres do Ariaú.
Uma das torres do Ariaú.
Foi um dos primeiros hotéis de Selva construídos na Amazônia e reinou durante muito tempo como o mais famoso e importante. Toda essa estrutura é interligada por uma extensa passarela de madeira, com aproximadamente 8 quilômetros e apoiada sobre palafitas com até 40 metros de altura.
Quilômetros de passarelas interligam as torres do Ariaú.
Quilômetros de passarelas interligam as torres do Ariaú.
Lá de cima os hóspedes têm a sensação de estar no meio da floresta, pois circulam por entre as copas das árvores e têm visões de 360 graus. O Hotel proporciona excursões guiadas em canoas, de barco ou a pé, onde os hóspedes têm uma grande interação com a natureza.
Os hóspedes interagem com a natureza.
Os hóspedes interagem com a natureza.
O Hotel foi inaugurado em 1986. Teve a sua época áurea nos anos 90, mas hoje enfrenta uma grande crise e aparenta uma imagem de decadência e abandono.
O hotel está com um aspecto de decadência.
O hotel está com um aspecto de decadência.
Saimos do Ariaú e continuamos navegando por entre os igarapés e igapós. Paramos na beira de um deles para interagir com os macacos na beira do rio. Os guias oferecem bananas e eles sobem nos barcos. Os turistas fazem a festa em meio a gritos e cliques fotográficos.
Os macacos entram nos barcos e interagem com os turistas.
Os macacos entram nos barcos e interagem com os turistas.
Vimos alguns bichos-preguiça no alto das árvores. Elas são exímias trepadeiras. Possuem longas garras em todos os dedos com os quais se penduram nos galhos das árvores. A “preguiça” tem um metabolismo muito baixo e por isso faz movimentos muito lentos. Se alimenta de folhas e frutos, vive no alto das árvores e raramente vai ao chão.
O Bicho-preguiça na copa das árvores.
O Bicho-preguiça na copa das árvores.
Antes de voltar para o navio, paramos na casa de um caboclo na beira do Rio Ariaú onde interagimos com a família, que vive da extração da Castanha-do-Pará, açaí, cupuaçu, além de pequenos cultivos de subsistência onde plantam mandioca, e produzem farinha e tapioca.
Casa de caboclo na beira do rio.
Casa de caboclo na beira do rio.
A Castanha-do-Pará.
A Castanha-do-Pará.
Depois de provar a tapioca e o açaí da família de caboclos, voltamos finalmente para o Iberostar Grand Amazon. No meio do rio, ainda chamou a atenção a circulação das canoas transportando os jovens para a escola.
Barco transportando estudantes no Rio Ariaú.
Barco transportando estudantes no Rio Ariaú.
À noite saímos de barco mais uma vez, para uma programação típica da Amazônia, que é a focagem de jacarés. Os barcos entram nos igarapés, na noite escura e o guia ascende uma lanterna em direção à vegetação que fica sobre a água. A luz atinge os olhos dos jacarés, que brilham e podem ser vistos à distância.
A focagem dos jacarés.
A focagem dos jacarés.
No meio do passeio, o nosso guia apanhou um filhote de jacaré que estava paralisado pela luz da lanterna e trouxe para o barco para que pudéssemos ver o bicho de perto. Depois o jacaré foi solto.
O filhote de jacaré.
O filhote de jacaré.

No auge, hotel Ariaú Towers tinha uma receita de US$ 1 milhão mensalmente!!!


Aliando a crise às dívidas, que hoje chegam a uma média de R$ 20 milhões, o hotel fechou as portas definitivamente no início de 201605/02/2017 às 05:00 - Atualizado em 06/02/2017 às 10:38
Luana CarvalhoManaus
Em uma época em que a Amazônia era conhecida como ‘inferno verde’ e a guerra fria preocupava o mundo, o oceanógrafo Jacques Cousteau idealizou um hotel no meio da selva durante sua primeira expedição pelo rio Amazonas. “Pouco se sabia sobre a Amazônia e Cousteau, em uma conversa com meu pai, disparou que futuramente ninguém mais estaria preocupado com a guerra, mas sim com a preservação do meio ambiente”, relata Ellen Ritta Honorato, filha do proprietário do hotel Ariaú, Francisco Ritta Bernardino, que já trabalhava no ramo de turismo na década de 1980. 
“Tínhamos o Hotel Mônaco e ganhamos uma concorrência para hospedar a equipe de Jacques Cousteau. Ele era um homem da natureza, visionário, previa a preocupação do mundo com a preservação e falou ao meu pai que seria uma grande sacada montar um hotel onde as pessoas pudessem ter acesso à floresta”, relembra. 
Por ter passado 17 anos no Centro de Instrução de Guerra do Exército, o empresário Ritta Bernardino conhecia a fundo a região onde o hotel foi erguido. Tudo começou com uma torre de apenas quatro apartamentos e um restaurante que funcionava em um barco. “A preocupação ambiental foi surgindo, as pessoas querendo visitar o hotel, e tudo foi crescendo. Meu pai sempre queria mais”. 
No auge, o empreendimento tinha uma receita de US$ 1 milhão mensalmente, entre 1995 e 2001, antes do atentado contra as torres gêmeas em Nova Iorque. Recebia uma média de 3 mil turistas por mês e empregava, diretamente, 400 pessoas, divididos entre a selva e a agência em Manaus. Além de empregos indiretos, que beneficiavam ao menos 300 famílias no entorno do empreendimento. 
O visionário empresário Ritta Bernardino posa para foto no Ariaú, ainda no auge (Foto: Arquivo/Alberto Cesar Araújo)
Decadência
“Com a queda das torres gêmeas paramos de ganhar em dólar, o custo fixo era muito alto e passar a ganhar em real fez o hotel parar de lucrar muito, visto que 90% dos hóspedes eram americanos. Então começamos a investir no mercado brasileiro, mas o hotel é sensível, com altos custos de manutenção, e em 2014 o negócio foi caindo”. 
Aliando a crise às dívidas, que hoje chegam a uma média de R$ 20 milhões, o hotel fechou as portas definitivamente no início de 2016. Foi a leilão duas vezes no ano passado, por conta de uma dívida com a Petrobras Distribuidora, que soma R$ 1,5 milhão. “Esta dívida da Petrobras foi feita pelo Grupo Survivor, não foi o hotel que consumiu o petróleo. No entanto, é mais fácil processar a empresa brasileira do que a americana. Por conta disso, a dívida do hotel foi aumentando”, disse Ellen. 
Questionada se ainda tem esperança de reabrir o sonho amazônico, Ellen foi enfática. “Na atual circunstância eu acredito que não. Tentamos vender, oferecemos o hotel em Dubai, Estados Unidos, e não conseguimos. O passivo é muito alto e além disso existe um problema de má gestão e divergências em família. Infelizmente, o impacto maior é para o homem da selva, porque o hotel empregava o verdadeiro amazônida”, lamentou.

Vivência na floresta

Visita a comunidades indígenas, casas de caboclos, pescaria, passeios ao encontro das águas, ao arquipélago de Anavilhanas (o maior do mundo), passeios para interação com os botos, sobrevivência na selva, focagem de jacaré e até voos panorâmicos pela Amazônia eram algumas das atrações oferecidas aos visitantes. Os pacotes de hospedagem chegaram a custar, em média, entre US$ 500 a US$ 2 mil.
Divulgador da floresta
Para a presidente da Amazonastur, Oreni Braga, o Ariaú foi um dos principais empreendimentos que contribuiu para a divulgação do Amazonas no Brasil e no exterior. “Durante décadas, os operadores de turismo e jornalistas especializados, além das personalidades do mundo artístico e empresarial, conheciam o Amazonas por intermédio do Ariaú”, declaro

Trabalhar em casa? Sim, é possível. E bom!!!!


Trabalhar em casa? Sim, é possível. E bom! (Foto: Octávio Cardoso)
(Foto: Octávio Cardoso)










Em épocas de crise, trabalhar em casa, por conta própria, vem atraindo um número cada vez maior de pessoas. Ter um negócio que possa ser gerenciado da própria residência, com flexibilidade de jornada e possibilidade de ganhos maiores é o sonho de muitos empreendedores. Por outro lado o chamado “Home Office” ainda enfrenta muito receio por parte das empresas e dos próprios trabalhadores. Mas como toda a atividade, o Home Office tem seus prós e contras.
Tudo dependerá de planejamento e organização da boa utilização e ferramentas necessárias a essa nova realidade.“No Brasil, segundo dados do Censo IBGE de 2010, existem mais de 20 milhões de trabalhadores em domicílio”, afirma Nilberto Macêdo, administrador de empresas e Analista do Sebrae no Pará. “Os avanços tecnológicos barateiam os custos e permitem que mais empresas adotem o modelo”. Quanto às empresas que contratam essa modalidade profissional, se o processo for bem estruturado, existe vantagem competitiva. “Estudos mostram que o profissional que desenvolve home office produz aproximadamente 40% a mais do que os colaboradores/profissionais que não realizam essa forma de atividade”, garante.

Ministro e prefeito trabalham por Mosqueiro!!!


Ministro e prefeito trabalham por Mosqueiro (Foto: Ricardo Amanajás)
(Foto: Ricardo Amanajás)
Diante do cenário preocupante de erosão nas praias de Mosqueiro, a Prefeitura de Belém solicitou ajuda ao Ministério da Integração Nacional para recuperar a ilha. Na sexta, uma comissão liderada pelo ministro Helder Barbalho e pelo prefeito Zenaldo Coutinho visitou o local para verificar as necessidades dos espaços atingidos. A vistoria foi acompanhada por vários políticos e autoridades, entre eles, o senador Jader Barbalho, os deputados Lúcio Vale, Elcione, Eder Mauro, Eraldo Pimenta, Iran Lima, e vereadores Igor Normando, Mauro Freitas, Amaury Souza, entre outros. A previsão é de que o Governo Federal invista cerca de R$ 25 milhões na reestruturação da orla de pelo menos 9 praias.
O ministro avaliou a vistoria como um grande passo de uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Belém, em prol do desenvolvimento urbano da capital. “Essa união haverá de juntar benefícios à cidade e conquistas à população”, destacou Helder. “Mosqueiro é um ponto turístico importantíssimo no Pará, e merece toda a nossa atenção e forças”. 
Zenaldo disse que a administração municipal já vem estudando possibilidades para amenizar os problemas das áreas atingidas pela força da maré. “Com a parceria com o Governo Federal, vamos viabilizar os trabalhos e executar um projeto que beneficiará a população da cidade e, principalmente, de Mosqueiro”, disse. No dia 31 de janeiro, a prefeitura enviou o ofício ao Ministério, em Brasília, pedindo reforço nas obras e expondo a gravidade da situação. 
União
Para o senador Jader Barbalho, que fez questão de acompanhar a visita, a bela orla de Mosqueiro está passando por um momento extremamente grave. A erosão, que avança em ritmo acelerado, está destruindo ruas, casas, mananciais, e gerando grandes prejuízos à população. “Por isso, eu, o ministro Helder e o prefeito Zenaldo estivemos juntos, fazendo uma visita técnica às principais áreas atingidas. Estamos aqui para trabalhar!”, afirmou o senador. “Eu vou torcer e colaborar para que a toda a classe política paraense lute de forma unida, independentemente de partido, para salvar esse lugar, que é considerado nossa joia e pertence a todos nós”, acrescentou Jader.
A deputada Elcione Barbalho, que também fez parte da comitiva, ofereceu todo o seu apoio ao projeto. “O povo quer que a classe política trabalhe em prol da comunidade. E nós não vamos deixar Mosqueiro se acabar assim”, destacou a parlamentar.

Belém sedia fórum sobre Reforma da Previdência


Belém sedia fórum sobre Reforma da Previdência (Foto: divulgação)
(Foto: divulgação)










Destinado aos servidores públicos e entidades sindicais⁠⁠⁠⁠, o Sindicato dos Servidores do Fisco do Estado do Pará (Sindifisco) e o Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará (Sindtran) promovem nesta segunda-feira (20), em Belém, o III Fórum Diálogos Essenciais: Reforma da Previdência e o Cenário Econômico do Pará e do Brasil, que pretende discutir os rumos da economia e as consequências do projeto da Reforma da Previdência.
Além disso, o fórum visa esclarecer a atual conjuntura estadual e o orçamento público através de um panorama sobre a economia local e nacional, e sugerir alternativas à proposta da Reforma da Previdência, como o fim da política de desonerações fiscais, recuperação de créditos previdenciários e combate à sonegação fiscal.
Para discutir este cenário econômico e as consequências da proposta foram convidados a mestre em Economia e diretora de estudos socioeconômicos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa), Geovana Pires, e o doutor em Ciências Sociais, especialista em Previdência e consultor legislativo do Senado Federal, Luiz Alberto dos Santos.
"O momento em que passam os servidores públicos com arrocho salarial e retirada de direitos, impõe um permanente estudo e debate sobre temas essenciais que favoreçam o engrandecimento da organização e luta sindical", afirma o presidente do Sindtran, Élison Oliveira. 
O evento também terá a presença do presidente da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), Charles Alcântara, e do presidente da Comissão do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA), Cleans Bonfim.
"Além de esclarecer e aprimorar o conhecimento sobre os rumos do país, a importância do fórum reside em estimular a mobilização dos servidores públicos na luta contra projetos que aniquilam os direitos e garantias dos servidores", destaca o presidente do Sindifisco Pará, Antonio Catete.

SERVIÇO
III Fórum Diálogos Essenciais: Reforma da Previdência e o Cenário Econômico do Pará e do Brasil. Dia 20 de fevereiro (segunda-feira) no Hotel Princesa Louçã, bairro da Campina, em Belém, das 9h às 17h. Informações: (91) 99330-5005 e 98379-4113​. Inscrições gratuitas.

Relator da Lava Jato é contra foro privilegiado!!!



Relator da Lava Jato é contra foro privilegiado (Foto: Agência Brasil)
O ministro também disse que o Supremo precisará verificar se o debate sobre esta questão se dará na Corte ou no Congresso. (Foto: Agência Brasil)
O relator das ações oriundas da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Edson Fachin, disse nesta sexta-feira (17) ser contra o foro privilegiado.
"Eu, já de muito tempo, tenho subscrito uma visão crítica do chamado foro privilegiado por entendê-lo incompatível com o princípio republicano, que é o programa normativo que está na base da Constituição brasileira", disse Fachin após um evento no STF nesta manhã.
O ministro também disse que o Supremo precisará verificar se o debate sobre esta questão se dará na Corte ou no Congresso.
"A questão, todavia, que se coloca é saber se essa alteração pode ser feita por uma mudança de interpretação constitucional ou se ela demanda, da parte do Poder Legislativo, uma alteração própria do Poder Legislativo", afirmou o ministro.

O ministro Luís Roberto Barroso enviou nesta quarta (15) ao plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) um processo para discutir a redução do alcance da prerrogativa de foro de deputados, senadores e ministros.
Para Barroso, os demais ministros devem se manifestar sobre a possibilidade de restringir o foro a casos relacionados a acusações por crimes cometidos durante e em razão do exercício do cargo.
O documento de Barroso não faz relação com a recente nomeação de Moreira Franco a ministro do governo de Michel Temer.
No entanto, indiretamente, se a tese for levada adiante pelo Supremo, pode ter efeito na hipótese de abertura de investigações sobre fatos referentes a um período em que ele não tinha foro no Supremo.

A nomeação de Moreira, citado em delações da Lava Jato, foi contestada por partidos de oposição, mas uma liminar do ministro Celso de Mello na terça (14) confirmou a decisão de Temer de nomeá-lo ministro.
Na interpretação de Barroso, seria mantido o entendimento do STF de que um caso deve ser transferido a instâncias inferiores se o seu alvo perder o cargo que lhe dá o foro -é o caso das ações contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lava Jato.
A nomeação de Moreira Franco a ministro do governo de Michel Temer foi contestada por partidos políticos. Moreira é citado em delação da Lava Jato.