As
Polícias Civil e Militar, em operação conjunta, capturaram em
Salvaterra, na ilha do Marajó, dois homens acusados de crime de
latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A vítima foi o servidor
público da Prefeitura do município, José Alípio Mergulhão Gomes. O crime
foi registrado no dia cinco de abril.
Danilo Bandeira da
Conceição, 21 anos, de apelido “Pega Burra”, e Sidney Roberto do
Nascimento Trindade, 23, conhecido por “Cana Pura”, foram presos em
cumprimento a mandados de prisão preventiva decretados pelo juiz de
Salvaterra, Antônio Carlos de Souza Moitta Koury. A operação foi
comandada pelo delegado Victor Manfrini Braga, titular da Delegacia
local.
O delegado explicou que as ordens judicias foram
expedidas em decorrência das investigações e que resultaram na conclusão
do inquérito policial com a identificação dos envolvidos no crime e com
os pedidos de prisão deles. No total, 23 pessoas foram ouvidas em
depoimento, foram feitas perícias de comparação genética, auto de
reconhecimento e diversas outras diligências durante o inquérito
policial. Após a prisão dos acusados, eles confessaram a autoria do
crime. A vítima trabalhava como agente de Endemias da Prefeitura
Municipal de Salvaterra.
O delegado detalhou que as prisão dos
criminosos foi possível por conta da colaboração da população e do
empenho dos policiais civis e militares de Salvaterra. “Concluímos que a
vítima foi morta por ter reagido a um assalto num terreno baldio,
localizado na periferia da cidade. Os autores visavam subtrair do local
dinheiro e celular, mas houve a reação da vítima. Um dos criminosos
esfaqueou a vítima na região torácica, levando-a à morte”, afirmou.
(DOL com informações da Polícia Civil)
Acusados de estelionato em Itaituba são presos
Segundo a Polícia, Fábio e
Rosimere fazem parte de quadrilha que deu golpe milionário em Itaituba
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Fábio
da Cruz da Silva e Rosimere Benício Ferreira foram presos nesta
sexta-feira (2) acusados de subtrair, por meio de um golpe, 40 quilos de
ouro avaliados em cerca de R$ 3 milhões. Eles fazem parte de uma
quadrilha interestadual de estelionatários, que age em todo país,
formada por mato-grossenses e paulistas.
Fábio foi preso no estado do Mato Grosso
pelo investigador Paulo Gennaro Moreira, com apoio da Polícia Civil
paraense. Rosimere foi presa em São Paulo. Os presos devem ser
transferidos para a sede da Polícia Civil, em Itaituba, sudoeste
paraense, neste domingo (4). As prisões haviam sido decretadas pela
Justiça de Itaituba.
Outras pessoas também estão envolvidas
com o grupo, entre elas um empresário de origem francesa, estabelecido
em Belém, o qual também teve mandado de prisão decretado e permanece
foragido.
Segundo o delegado Jardel Guimarães,
titular da Superintendência Regional do Tapajós, sediada em Itaituba, as
vítimas dos golpistas são dois irmãos, que atuam como empresários no
ramo de comércio de ouro, na área do garimpo Tabocal, em Itaituba. O
delegado explica que o crime foi cometido em 24 de dezembro do ano
passado. Na época, detalha o delegado, o grupo de golpistas entrou em
contato com as vítimas, inicialmente por telefone, alegando que eram
empresários de Brasília, no Distrito Federal.
Os estelionatários, para convencer as
vítimas, alegaram que estavam interessados em comprar 40 quilos de ouro.
Ainda, conforme as investigações, os golpistas chegaram a marcar dois
encontros com as vítimas para fechar a compra do produto. Um dos
encontros ocorreu em um hotel em Marabá e o outro ocorreu em Goiânia,
capital de Goiás, também em um hotel. No dia da compra, os
estelionatários foram até Itaituba e apresentaram aos empresários quatro
maletas com cédulas de Real. Eles chegaram a abrir e a conferir parte
do dinheiro na frente das vítimas, no ato da compra do ouro. Após
efetuar a venda do produto, os empresários descobriram que foram
enganados. Somente R$ 15 mil dos supostos R$ 3 milhões eram em notas
verdadeiras. As demais eram falsas. A essa altura, os golpistas já
haviam fugido de Itaituba.
Cerca de 20 dos 40 quilos de ouro chegou
a ser recuperada durante uma operação feita por agentes da Polícia
Federal, em Várzea Grande (MT). Durante o inquérito policial, a Polícia
Civil apurou que, entre os envolvidos no crime, estava o piloto da
aeronave, Fábio da Cruz da Silva, preso em Várzea Grande. Já Rosimere
Ferreira teve participação direta no esquema fazendo os contatos por
telefone com o empresário e também esteve pessoalmente no garimpo, em
Itaituba, para acertar a compra do ouro. Outros envolvidos com a
quadrilha foram presos, há um mês, em um hotel, em Teresina, no Piauí,
com malas carregadas de notas falsas, no mesmo esquema criminoso. As
investigações prosseguem para identificar outros envolvidos no crime.
(DOL com informações da Polícia Civil)
Aplicativo para celular ajuda no combate a roubos
Serviço que é gratuito a qualquer cidadão permite checar se um automóvel foi alvo de alguma ocorrência ou se é clonado
Furtos
e roubos de veículos, dois dos crimes que mais preocupam moradores da
região, podem ser combatidos com um aplicativo gratuito para
smartphones.
Aplicativo permite checar as informações de um determinado veículo através da placa
O
Sinesp Cidadão - disponível nas lojas virtuais Apple Store (iOS) e
Google Play (Android) - possibilita a qualquer pessoa checar se um
automóvel foi alvo de furto, roubo ou se é clonado. Basta que o usuário
informe a placa e o aplicativo mostrará qual é a situação do veículo.
Gerenciado
pelo Ministério da Justiça, o Sinesp (Sistema Nacional de Segurança
Pública) é a maior plataforma tecnológica sobre segurança pública no
país.
O CheckPlaca, lançado em dezembro do ano passado, é um dos
módulos do Sinesp Cidadão, que também possui uma versão na internet do
serviço (www.sinesp.gov.br/sinesp-cidadao).
Nos primeiros quatro
meses de operação, o aplicativo possibilitou a devolução de 33 mil
veículos roubados em todo o país, segundo dados do governo federal.
No mês passado, a presidente Dilma Rousseff anunciou em sua conta no Twitter que o app teve mais de um milhão de downloads.
Aécio defende redução da maioridade para crime hediondo
Bastante aplaudido por plateia composta por mais de 300 empresários, tucano defendeu redução, tema considerado polêmico
O
senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio
Neves, defendeu nesta sexta-feira em palestra no Fórum Empresarial de
Comandatuba (BA) uma proposta polêmica, que é objeto de críticas por
parlamentares ligados ao PT e à esquerda, como o PSOL: o fim da
maioridade penal para crimes hediondos.
Senador Aécio Neves defendeu redução da maioridade penal para crimes hediondos
Levy Ribeiro / Brasil Photo Press / Estadão Conteúdo
Bastante
aplaudido por uma plateia composta basicamente por mais de 300
empresários, o tucano citou o correligionário, senador Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB), um dos nomes cotados para integrar sua chapa na
condição de vice, também presente ao evento na Bahia, destacando sua
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para reduzir a maioridade penal
para crimes hediondos.
"Temos de ter a coragem de enfrentar
a questão do aumento da criminalidade de forma clara, sem a omissão que
hoje vem ocorrendo por parte do governo federal. Há uma polêmica enorme
com relação à redução da maioridade, mas há um projeto de autoria do
Aloysio, que tenho apoiado como senador e apoiarei se for a vontade do
meu partido (indicá-lo para vice em sua chapa) que permite, em casos
extremamente graves, em consulta ao Ministério Público e o Estatuto da
Criança e do Adolescente pode haver a decretação, por parte do
magistrado, da redução da maioridade penal."
Segundo o
presidenciável do PSDB, esta é uma questão polêmica e não é simples.
Contudo, "é preciso enfrentar para não ficar contemplando passivamente o
aumento absurdo da criminalidade". E alertou para a existência de uma
verdadeira indústria do crime, onde se contratam menores para os
criminosos escaparem das penas.
Leão de 300 quilos é furtado de instituição em SP
Ladrões
arrombaram o portão da propriedade e depois o da jaula e levaram
Rawell, de 9 anos, provavelmente após atingi-lo com dardos de
tranquilizantes
Leão Rawell, que foi furtado de ONG em Monte Azul Paulista na madrugada de quinta-feira (1)
Uma
instituição que trata de animais vítimas de maus-tratos, localizada em
Monte Azul Paulista (SP), teve um leão de quase 300 quilos furtado nesta
quinta-feira, 01. Os ladrões arrombaram o portão da propriedade e
depois o da jaula e levaram Rawell, de 9 anos, provavelmente após
atingi-lo com dardos de tranquilizantes.
As Polícias Civil e
Ambiental foram informadas e tentam localizar os autores do furto. Para
isso já contam com algumas pistas. Uma caminhonete com três homens e
uma mulher teria sido vista próxima ao local. E, de acordo com o
responsável por cuidar do leão, Oswaldo Garcia Junior, o antigo dono do
animal, que vive no Paraná, estaria ameaçando tomá-lo de volta.
Ele
afirma que o leão foi doado ao Criadouro Conservacionista São Francisco
de Assis há quase cinco anos. Teria chegado ao local bastante
debilitado, mas agora estaria recuperado e saudável. Um animal bem
cuidado e com possibilidade de viver ainda mais cerca de 20 anos valeria
perto de R$ 100 mil no mercado negro.
Vizinhos contaram
que perceberam uma movimentação na madrugada, no momento do furto, mas
disseram que não desconfiaram porque o local recebe muitos bichos.
Rawell era considerado um hóspede dócil, apesar do tamanho e do apetite -
ele come mais de 5 quilos de carne por dia.