quarta-feira, 26 de junho de 2019

Bom dia, amigos, quarta-feira plena de bênçãos para todos nós. E vamos que vamos, com fé em Deus, esperança e amor no coração, enfrentar e vencer os desafios e provações. Já viram um seringueiro em ação? A relação milenar do homem com as plantas envolve alimentação, medicina, vestuário, habitação, magia e religião. Frutos, flores, folhas, cascas, seivas, troncos e raízes têm propriedades especiais. A seringueira é a árvore da qual se extrai o látex, matéria-prima para a borracha e suas múltiplas derivações. A borracha é um material único, agente fundamental em grandes transformações técnicas em nível planetário, a partir dos primeiros itens manufaturados feitos na Amazônia da primeira metade do século XIX. 
O ofício do sangrador é singular, une expertise no trato, ritmo de trabalho e habilidade artesanal no manejo de facas específicas para realizar incisões precisas nas cascas das árvores. 
Na foto de Celso Lobo, Seu João Branco, seringueiro que vive na Comunidade São Domingos, na Floresta Nacional do Tapajós, mostra como se faz: primeiro é cortado o caule da árvore, abrindo um veio por onde o látex sai e é aparado em balde postado estrategicamente no chão.

Ontem às 20h30 a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz  abriu o V Encontro Nacional de Violistas, com regência do maestro titular Miguel Campos Neto e participação dos violistas Marco Catto e Jairo Chaves, como solistas. O repertório inclui a abertura da ópera "As Bodas de Fígaro", de Mozart; "Romance para viola e orquestra"', do compositor alemão Max Bruch; "Le Tombeau de Couperin", do francês Maurice Ravel; e "Haroldo in Italy", de Hector Berlioz. 

De ontem até o sábado (29), o evento reunirá professores, alunos e profissionais para uma imersão no universo musical da viola. A programação oferece palestras, aulas, concertos e master classes, tudo aberto ao público. A entrada é gratuita e os ingressos estão disponíveis na bilheteria do TP e no site ticketfacil, com retirada limitada a dois ingressos por pessoa e taxa de conveniência do site a R$2 por ingresso. A realização é do Governo do Pará, em parceria com a Academia Paraense de Música, Associação Brasileira de Violistas e Universidade Federal do Pará, via Emufpa e Instituto de Ciências da Arte. 

O Departamento de Gestão de Pessoas da Assembleia Legislativa do Pará tem novo diretor. É Márcio Souza, 43 anos, bacharel em Direito, que tem experiência no setor público. Já atuou na assessoria jurídica da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), onde também chefiou a Divisão de Concessão e Fiscalização, além de ter dirigido o Departamento de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Ananindeua.

O Conselho da Mulher Empresária da Associação Comercial do Pará, presidido por Denise Araújo, realiza hoje o terceiro almoço empresarial deste ano, com a palestra "como liderar uma empresa de cinco décadas" ministrada pela CEO do Shopping Saúde, Walda Cardoso. Vejam os detalhes no folder.

Após quase nove anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que previu o fim dos lixões em 2014, 53% das cidades brasileiras ainda destinam o lixo para vazadouros clandestinos; a cobertura dos serviços de limpeza urbana (coleta porta a porta) só alcança 76%; 61,6% dos municípios ainda não estabeleceram fonte de arrecadação específica para custear a atividade; e o índice de reciclagem em todo o Brasil não passa dos 3,6%. Os dados são do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana, desenvolvido pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana e pela PricewaterhouseCoopers. Para reverter este cenário tenebroso, é preciso instituir mecanismos de arrecadação para bancar a operação dos aterros sanitários, incrementar a reciclagem e a universalização da coleta porta a porta, a exemplo dos serviços de água, luz, gás e telefonia. Além da racionalização dos custos por meio da inteligência de escala proporcionada pela adoção de soluções compartilhadas entre os municípios. 

Pelo menos 42 milhões de habitantes ainda convivem com a excrescência ambiental que são os lixões. Além dos danos ao meio ambiente, também causam mortes e graves problemas de saúde. Um investimento de R$ 2,6 bilhões (R$ 63,40 per capita), absolutamente viável, seja público ou privado, poderia mudar drasticamente a qualidade de vida dessas dezenas de milhões de famílias. Aterros sanitários poderiam ser interligados a centrais especializadas de tratamento, descarte e reutilização de líquidos em processos industriais; espaço de logística reversa, que descaracteriza produtos para reciclagem; núcleo de triagem para separação de materiais recicláveis; produção de energia a partir do biogás produzido pelo aterro; e local apropriado à compostagem, para monitorar resíduos orgânicos, reciclá-los e transformá-los em adubo para retorno à cadeia produtiva. 

Os lixões são responsáveis pela emissão de seis milhões de toneladas de gás de efeito estufa ao ano, o equivalente ao gerado por três milhões de carros movidos a gasolina circulando anualmente, revela pesquisa do SELURB. Em dez anos, os prejuízos causados à atmosfera pela falta de tratamento adequado do lixo no Brasil são os mesmos que toda a atividade vulcânica no mundo em um ano. Só a produção de gás metano oriundo da decomposição dos resíduos em lixões equivale quase ao impacto da atividade do vulcão Etna, na Itália. Digno de nota que o gás metano é 28 vezes mais impactante para o aquecimento global do que o dióxido de carbono. Além disso, trata-se de gás incolor e sem cheiro, o que potencializa seu perigo para o planeta. Sem falar que adicionado ao ar é altamente inflamável. Pior: a produção não cessa com a interrupção do despejo irregular de resíduos. O lixo destinado de maneira errada hoje pode deixar de emitir o gás definitivamente só daqui a trinta anos. 

Belém está em declarada situação de emergência sanitária e ambiental, a pedido do governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça do Estado e Ministério Público, que acordaram no sentido de tentar resolver por conciliação, no âmbito do TJE-PA, todos os processos relacionados ao aterro sanitário que tramitam nas varas de Marituba, Ananindeua e Belém. 

Universidade Federal do Pará(UFPA), Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e Universidade do Estado do Pará (UEPA) também estão envolvidas na busca de uma solução.  Mas a empresa que opera o aterro sanitário está agindo em prejuízo da coletividade, em plena operação tartaruga, descumprindo decisão judicial.

No meio do debate acirrado entre os políticos e a militância, cada qual puxando a brasa para a sua sardinha e apontando o dedo acusador ao outro, é bom não perder de vista que a responsabilidade é de todos. Inclusive da bancada federal e senadores. E das Câmaras Municipais dos três municípios envolvidos, que se mantêm em silêncio e inoperância.

terça-feira, 25 de junho de 2019

#VINHETA TV NORDESTE OKOK

Bom dia, amigos, que a terça seja leve e produtiva para todos nós! E vamos que vamos! Na foto de Flavio Contente, a inspiradora vila de pescadores de Ajuruteua, em Bragança(PA).

A família do saudoso Hélcio Amaral promoveu ontem, Dia da Poesia Paraense, pré-lançamento do livro "Do Cutambém ao Xiriri - Histórias curiosas e versos mal criados", que ele não conseguiu publicar. Foi às 19h30 em meio a um sarau literário na casa dele. O evento tem a parceria da Academia de Letras e Arte de Santarém e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós - IHGTap. Na ocasião, o padre Sidney Canto vai contar "causos", o jornalista J. Ninos recitará poemas, e todos os poetas e escritores que quiserem ir mostrar seu talento terão vez e voz.

O centenário de nascimento de Ruy Guilherme Paranatinga Barata foi celebrado ontem,  às 20h, no Teatro Gasômetro, em Belém, em show das cantoras Andréa Pinheiro e Renata Del Pinho. O repertório foi uma retrospectiva da produção musical do homenageado e de seus parceiros, especialmente o mais constante, o filho Paulo André Barata. O espetáculo teve direção musical e arranjos de Kim Freitas e acompanhamento da Banda Pauapixuna (Davi Amorim, João Bererê e Ney Rocha). Desfilaram pela memória do público as icônicas "Foi assim", "Pauapixuna", "Porto Caribe", "Eu sou de um país que se chama Pará" e "Este rio é minha rua", entre outras músicas do legado de Ruy Barata, que morreu em 1990, mas ficou eternizado em seus livros e canções, que traduzem com doçura imensa a poética e o imaginário amazônico. Tanto que o Dia da Poesia no Pará foi instituído em sua memória.

A programação alusiva aos cem anos do grande poeta inclui  a mesa-redonda "Ruy Barata em Cinco Vozes", com a participação de Amarílis Tupiassu, João de Jesus Paes Loureiro, Lília Chaves, Marinilce Coelho e Paulo Nunes, no auditório da Casa das Artes, às 9h; e o workshop "Caricaturas e Ilustrações", com Biratan Porto e J. Bosco Azevedo, no mesmo local, às 15h. Houve, ainda, reunião festiva em volta da estátua de Ruy, Saudação ao Dia da Poesia e abertura das comemorações do Centenário Ruy Barata, no Parque da Residência, às 19h, antes do show (Av. Magalhães Barata, 830, bairro de São Braz). Tudo gratuito e com livre acesso. A realização é do Governo do Pará.