segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Movimento corporativo contra PEC 'não pode ser admitido', diz Temer!!!

Movimento corporativo contra PEC 'não pode ser admitido', diz Temer

Presidente deu declaração durante jantar neste domingo com deputados.
Ele não citou caso específico; PGR e oposição se manifestaram contra.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
O presidente Michel Temer, no Palácio da Alvorada, ao fazer discurso em um jantar oferecido a deputados  (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)O presidente Michel Temer, no Palácio da Alvorada, ao fazer discurso em um jantar oferecido a deputados (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)
O presidente da República, Michel Temer, afirmou na noite deste domingo (9), durante jantar com deputados no Palácio da Alvorada, que qualquer movimento corporativo contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o aumento dos gastos públicos "não pode ser admitido".
Temer não chegou a citar algum possível "movimento corporativo" contra a PEC, mas, na última sexta (7), a Secretaria de Relações Institucionais da Procuradoria Geral da República divulgou um parecer no qual disse que a proposta do governo é inconstitucional.

Na avaliação do órgão, o texto "ofende" a autonomia e a independência do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público, e transforma o Executivo em um "super órgão" capaz de controlar os outros poderes, "ainda que de maneira indireta". Além disso, deputados de PT e PCdoB acionaram o STF pedindo que a Corte suspenda a tramitação da PEC no Congresso Nacional.

"Todo e qualquer movimento de natureza corporativa que possa tisnar a PEC do teto não pode ser admitido. De modo que vocês fazem um trabalho extraordinário no Legislativo brasileiro e este fato, o fato de aprovarmos, numa segunda-feira, antevéspera de um feriado, uma matéria de tamanha relevância, tamanha importância, vai ganhar o aplauso de todo o povo brasileiro", afirmou o presidente.

A reunião de Temer com os parlamentares neste domingo foi fechada à imprensa, mas a assessoria da Presidência da República divulgou o áudio da declaração.

Enviado pelo governo no primeiro semestre, o projeto estabelece que as despesas da União só poderão crescer, pelos próximos 20 anos, conforme a inflação do ano anterior. A partir do décimo ano, contudo, o presidente da República poderá propor ao Congresso Nacional uma nova fórmula.

A PEC já foi aprovada pela comissão especial da Câmara que a analisava e agora deve ser votada, em dois turnos, no plenário da Casa, antes de seguir para o Senado. A expectativa do Palácio do Planalto é que ainda nesta semana a proposta passe em primeiro turno na Câmara.

O presidente Michel Temer e a primeira-dama Marcela, ao receber deputados para um jantar no Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)O presidente Michel Temer e a primeira-dama Marcela, ao receber deputados para um jantar no Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução/Twitter do Palácio do Planalto)

O discurso
Em uma fala de cerca de cinco minutos, Temer falou aos deputados acompanhado pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

No discurso, o presidente da República afirmou que, se a PEC for aprovada pelo Congresso Nacional, não significará somente uma vitória para o governo, mas, sim, "uma vitória para a classe política".

Para Temer, "todos nós precisamos revelar que nós temos responsabilidade, porque todos nós estamos cortando na carne". Aos deputados, o presidente disse que eles "estão dando o exemplo" por estarem em Brasília num domingo à noite, algo que geralmente não costuma ocorrer.

"O Rodrigo [Maia] sugeriu [que os deputados compareçam à sessão às] 10h30 [na Câmara]. Eu tomo a liberdade de sugerir que todos estejam às 10h. Que aí, às 10h, todos lá, registrem presença e, como muitos líderes já me pediram, e pediram ao Rodrigo, que também os colegas não saiam do plenário, porque as votações serão quase todas nominais", pediu o presidente aos deputados.

"De modo que eu quero mutíssimo agradecer a presença [no jantar], mas quero revelar a alegria de saber que o Legislativo e o Executivo estão trabalhando juntos. Isso é uma coisa importantíssima", completou Temer.

Durante jantar, os economistas José Márcio Camargo, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Armando Castellar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), fizeram uma apresentação de slides, mostrando os principais pontos da PEC dos gastos.

Em seguida, Rodrigo Maia e Renan Calheiros fizeram discursos destacando a "importância" da proposta. Temer foi o último a se pronunciar antes de servirem a comida.

Número de votos
Após o encontro no Palácio da Alvorada, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela interlocução do governo com o Congresso Nacional, estimou que a PEC deverá ser aprovada na Câmara dos Deputados com o apoio de mais de 350 parlamentares.

"Foi uma presença expressiva [no jantar] se você considerar um domingo à noite. A partir de amanhã [segunda, 10], vamos estar com o quórum absolutamente significativo para uma aprovação importante dessa matéria. Eu não sei quantos [votos a proposta receberá], essa história de contar votos é com o [Eliseu] Padilha [ministro da Casa Civil], mas acho que vamos passar dos 350 votos", disse Geddel
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Hillary vence 2º debate contra Trump para 57%, nos EUA, segundo CNN!!!

Hillary vence 2º debate contra Trump para 57%, nos EUA, segundo CNN

Para 34% dos entrevistados pela emissora de TV, Trump venceu o debate.
Tensão marcou debate sobre refugiados, impostos, saúde e outros temas.

Do G1, em São Paulo
Debate Hillary e Trump (Foto: Reuters)Donald Trump e Hillary Clinton participam de debate presidencial neste domingo  (Foto: Reuters)
A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, venceu neste domingo (9) o segundo debate contra seu rival, o republicano Donald Trump, segundo 57% dos consultados pela emissora CNN. Dos entrevistados na pesquisa, 58% disseram antes do debate que apoiavam Hillary.

Os resultados mostraram uma clara vitória para Hilarry, com 57% dizendo que ela venceu, em oposição a 34% para Trump, de acordo com uma pesquisa da CNN/ORC.

Na opinião destes entrevistados, Hillary teve melhor desempenho no debate, mas ele não foi tão bom quanto o do primeiro debate presidencial, quando 62% dos entrevistados pela pesquisa disseram que a candidata democrata havia vencido. Embora Trump tenha perdido o debate, os entevistados também disseram que ele superou as expectativas.
Candidatos voltaram a se atacar
Os candidatos se enfrentaram na noite de domingo em um debate marcado por tensão e troca de hostilidades. Sistema de saúde, crise migratória e impostos, além de temas mais polêmicos como as frases ofensivas de Trump em relação a mulheres e o uso de e-mails de um servidor particular por Hillary enquanto era Secretária de Estado, foram assuntos comentados por eles.

A tensão esteve presente logo no início do debate, quando os dois rivais subiram ao palco e não se cumprimentaram. O encontro, realizado na Universidade Washington em Saint Louis, no Missouri, ocupou o horário nobre da TV dos EUA – iniciou-se às 22h, no horário de Brasília. Algumas das perguntas foram formuladas por eleitores que se declaram indecisos e foram selecionados pelo instituto de pesquisa Gallup para participar do palco.

Uma polêmica recente pautou o começo do debate: o jornal “Washington Post” divulgou, na última semana, um vídeo de 2005, no qual Trump conversa com Billy Bush, do programa “Access Hollywood”, e utiliza termos vulgares para falar sobre a tentativa de conquistar uma mulher casada, não identificada. Na gravação, o candidato republicano diz que, quando se é famoso, mulheres deixam que “você faça qualquer coisa”.

Questionado sobre o vídeo, Trump, que havia se desculpado pelos comentários, minimizou o tema, dizendo que não se orgulha do que falou, mas que "era uma conversa privada", "entre quatro paredes", e que "tem grande respeito pelas mulheres".

Hillary criticou seu oponente em relação ao tratamento às mulheres, e ele rebateu acusando o ex-presidente Bill Clinton, marido da candidata, de cometer assédio sexual. Na plateia estavam presentes quatro mulheres que acusam Bill Clinton de assédio sexual. A presença delas foi considerada uma provocação de Trump à adversária.

Hillary, em seguida, afirmou que seu adversário não tem disciplina para o cargo de presidente - o vídeo, de acordo com ela, representa exatamente quem é Trump, um candidato que rebaixou as mulheres durante a sua campanha. "Ele também atacou imigrantes, afro-americanos, latinos, pessoas com deficiência, muçulmanos e tantos outros", disse Hillary. Relembrou também que Trump nunca pediu desculpas sobre o que disse acerca desses grupos.

Mulheres que acusam Bill clinton de assédio assistem a debate entre Hillary e Trump (Foto: Jim Young/Reuters)Mulheres que acusam Bill Clinton de assédio assistem a debate entre Hillary e Trump (Foto: Jim Young/Reuters)
Poucas horas antes do debate, Trump voltou a criticar o marido de sua adversária. Ele divulgou em sua conta do Twitter uma entrevista recente com Juanita Broaddrick, que acusou Bill Clinton, em 1999, de tê-la estuprado duas décadas antes. No debate, mulheres que acusam o ex-presidente de abuso sexual estavam presentes na plateia. Trump, em uma das respostas, reforçou que as ações de Bill Clinton são maiores que suas palavras.
Hillary 'na prisão'
Trump partiu para o ataque à Hillary criticando a adversária por usar o e-mail de trabalho em um servidor privado, na época em que era Secretária de Estado, e ameaçou levá-la perante a justiça se for eleito presidente.

"Se vencer, darei instruções ao procurador-geral de justiça para que nomeie um procurador especial para que investigue a sua situação porque nunca houve tanta mentira e tanta coisa oculta", disse Trump.

Hillary disse que foi um erro, pediu desculpas, mas relativizou dizendo que não houve evidências de que o servidor tenha sido hackeado, nem que qualquer material secreto tenha caído em outras mãos. Afirmou que teve acesso a segredos importantes, que não foram vazados na época, como a perseguição a Bin Laden.
"É muito bom que alguém com o temperamento de Donald Trump não esteja a cargo da lei neste país", respondeu Hillary, ao que Trump retrucou: "porque você estaria na prisão".

Elogio
Um dos momentos mais surpreendentes da noite aconteceu nos últimos minutos do evento, quando um eleitor presente no palco pediu que cada candidato apontasse no adversário um fator que considerasse positivo e que por isso respeitavam. Os candidatos se mostraram surpresos, assim como a plateia, que reagiu rindo.

Hillary disse que respeita os filhos de Trump, mas que não concorda com nada com o que ele falava. Então, aproveitou os últimos momentos da noite para falar sobre sua campanha.
Trump disse que recebia a menção aos filhos como um elogio e que tem muito orgulho de sua família. Por sua vez, destacou na sua concorrente como ponto forte a sua persistência. "Ela não desiste. Eu respeito isso. Eu digo que gosto disso. Ela é uma lutadora", afirmou Trump. "Considero isso como uma grande característica", afirmou.

Saúde
Quando questionada sobre o sistema de saúde dos EUA, Hillary afirmou que melhorará o programa Obamacare, criado pelo atual presidente dos EUA. Afirmou que, se ele fosse descartado, como defende Trump, a população voltaria a ficar nas mãos das seguradoras.  "Quero diminuir o preço e aumentar a qualidade", afirmou a candidata.

Melania Trump cumprimenta Bill Clinton antes do 2º debate entre candidatos à presidência dos EUA (Foto: Patrick Semansky/AP Photo)Melania Trump, mulher de Donald, cumprimenta Bill Clinton, marido de Hillary, antes do 2º debate entre candidatos à presidência dos EUA (Foto: Patrick Semansky/AP Photo)
Trump se mostrou totalmente contrário ao programa de saúde. "Obamacare nunca vai funcionar, porque é caríssimo inclusive para o país", afirmou. "É um desastre completo." O republicano disse que é preciso substituir por algo que funcione e que seja mais barato.
Islamofobia
Uma eleitora muçulmana indecisa questionou sobre islamofobia. Trump disse que isso de fato é uma vergonha, mas que é preciso admitir que existe um problema: o "terror radical muçulmano". Ele citou os ataques de San Bernardino e Orlando, do 11 de setembro e de Paris para reforçar que existe um problema desprezado por Obama e Hillary - este tipo de terrorismo provocado por muçulmanos. Sua proposta é aplicar questionários aos seguidores desta religião que entrarem no país, perguntando sobre suas crenças.

Por sua vez, Hillary disse que deseja que todos tenham seu lugar nos Estados Unidos e que é perigosa a demagogia de Trump contra os muçulmanos. Para ela, os seguidores do islamismo devem se sentir parte dos EUA. Também afirmou que vai combater o "terrorismo violento e jihadista", que não representa a comunidade muçulmana.

Impostos
Trump disse, durante o debate, que pagou centenas de milhões de dólares em impostos, rebatendo uma crítica feita por Hillary de que ele não divulga sua declaração.Prometeureduzir a carga tributária da população de classe média e reforçou que sua adversária propõe justamente o contrário - o aumento dos impostos.

Hillary respondeu que quer investir nas famílias trabalhadoras, já que os ganhos têm ido para as pessoas que estão no topo da pirâmide de renda. Por isso, aumentará os impostos de quem ganha milhões de dólares.

Sobre a crise na Síria, Hillary mencionou que defende zonas aéreas seguras, sem bombardeios, e que defende a proximidade dos Estados Unidos com seus aliados em terra. Afirmou que deve haver mais investigações sobre os crimes cometidos por russos e pelo regime sírio.

A moderadora Martha Raddatz, jornalista da ABC News, perguntou a Hillary se ela usaria forças americanas em terra na Síria. Ela disse que não, que isso seria um erro, mas defendeu o uso de forças especiais, que treinam as forças locais. A candidata disse esperar que, quando se tornar presidente dos EUA, o já Estado Islâmico tenha sido expulso do Iraque. Afirmou também que considera armar os curdos na Síria, porque são a principal força em terra para combater o grupo extremista.
Já Trump disse que a principal preocupação é atacar o Estado Islâmico. Criticou a "estupidez da política externa" dos EUA, quanto ao Iraque, à Líbia e à Síria, e defendeu o presidente sírio Bashar al-Assad, que estaria "matando o EI".
Hillary Clinton e donald Trump apertam as mãos após 2º debate (Foto: John Locher/AP)Hillary Clinton e Donald Trump apertam as mãos no final do 2º debate presidencial dos EUA (Foto: John Locher/AP)
Quando foram mencionados os recentes vazamentos de e-mails do Partido Democrata, Hillary denunciou que a Rússia invadiu sistemas cibernéticos americanos para influenciar as eleições a favor de seu adversário.
"Acreditem, eles não estão fazendo isto para que eu seja eleita. Estão fazendo isto para influenciar a eleição a favor de Donald Trump", disse a ex-secretária de Estado. Em resposta, Trump disse que esta versão era "ridícula".
Energia
Um eleitor perguntou ainda sobre a política energética, se os candidatos vão investir em energia limpa sem demitir profissionais do setor convencional. Trump disse que os EUA estão matando os negócios energéticos e mencionou que a atuação da China, por exemplo, em levar aço aos Estados Unidos destrói a indústria siderúrgica americana.

Hillary disse que a transição ao gás natural e a um setor energético mais "limpo" é importante por conta das mudanças climáticas e também vai criar novos empregos. Observou ainda que pela primeira vez os EUA estão independentes em relação a energia, o que dá mais liberdade e poder ao país em relação ao Oriente Médio.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Primeira romaria oficial do Círio 2016 começa nesta sexta-feira!!!

Primeira romaria oficial do Círio 2016 começa nesta sexta-feira

Traslado para Ananindeua é a maior das procissões oficiais.
Esta é a edição 224 do Círio de Nazaré.

Do G1 PA
Foram 12 horas de procissão e 47 Km percorridos. (Foto: Kamille Francez/Assessoria do Círio)Traslado para Ananindeua percorreu 47km em 12 horas no Círio 2015 (Foto: Kamille Francez/Assessoria do Círio)
Será realizada nesta sexta-feira (7) o Traslado para Ananindeua, primeira das 12 romarias oficiais do 224º Círio de Nazaré. Esta é a maior das procissões nazarenas, com um percurso de 52km pelas ruas de Belém, Ananindeua e Marituba.
A programação começa 7h, com uma missa celebrada pelo bispo auxiliar de Belém, dom Irineu Roman, na Basílica Santuário. Após a Missa na Basílica, a Imagem Peregrina
é colocada em um andor sobre o carro da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e segue com destino à Igreja Matriz de Ananindeua, onde a imagem peregrina repousa até as peregrinações agendadas para o sábado (8).

Esta procissão é realizada desde 1992 e é a mais longa de todas as romarias do Círio de Nazaré. A previsão é de que a Imagem Peregrina chegue ao seu destino por volta das 19h, quando será celebrada uma missa por Dom Alberto Taveira.
Conheça o percurso de 52 km do Traslado:Saída da Basílica de Nazaré, segue pela Av. Magalhães Barata, Almirante Barroso, BR 316, Passagem São Benedito, Passagem Jarbas Passarinho até a Rodovia Transcoqueiro, Rodovia Mário Covas, Avenida 3 Corações, Passagem da Providência, WE 16, Estrada da Providência, Avenida Dom Vicente Zico, SN 3, WE 31, SN 17, WE 32, SN 19, Avenida Dom Vicente Zico, WE 53, Avenida Guajará 1, WE 68, SN 21, WE 72, SN 23, WE 75, SN 24, Avenida Arterial 5, Estrada Icuí-Guajará, Rua Santa Fé, Rua Jovelina Carneiro, Estrada do Guajará, Avenida Arterial 5, Avenida Rio Solimões, Estrada do Curuçambá, Estrada do Maguari, Rua Cláudio Sanders, BR 316, até Marituba e volta pela BR 316 até a Igreja Matriz de Ananindeua.