quinta-feira, 13 de outubro de 2016

PF identifica responsáveis por desvio de verbas na área da Saúde no MA!!!

PF identifica responsáveis por desvio de verbas na área da Saúde no MA

Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho foram presos no MA.
Eles são responsáveis por empresas terceirizadas da área da Saúde.

Do G1 MA
Polícia Federal (PF) divulgou nesta quinta-feira (6) os nomes dos três presos na 2ª e 3ª  fase da Operação Sermão aos Peixes, que investiga o desvio de verbas da saúde destinadas a hospitais públicos no Maranhão. Foram presos Péricles Silva Filho e Benedito Silva Carvalho, no Maranhão, e Emílio Borges Resende, na cidade de Juquitiba, em São Paulo.
O G1 está tentando entrar em contato com a defesa dos presos. Por telefone, o número de Péricles Silva Filho não completa a ligação. A reportagem entrou em contato pelo número do telefone da sede do Instituto Cidadania e Natureza (ICN), em São Luís, do qual Benedito Silva Carvalho seria um dos representantes, mas a ligação não completa.

Eles são responsáveis por empresas terceirizadas da área da Saúde chamadas de Organizações Sociais, que prestaram serviço ao Governo do Maranhão entre 2010 e 2013, e teriam desviado pelo menos R$ 36 milhões dos cofres públicos.

Na segunda fase, denominada de Operação Abscôndito, as investigações identificaram que o grupo criminoso agiu no sentido de destruir e ocultar provas, incluindo a venda suspeita de uma aeronave objeto de decisão judicial, após o possível vazamento da Operação Sermão aos Peixes, em novembro de 2015. A outra fase da operação, batizada de Voadores, apurou o desvio de cerca de R$ 36 milhões através do desconto de cheques e posterior depósito nas contas de pessoas físicas e jurídicas vinculadas aos envolvidos, incluindo o saque de contas de hospitais.
Além das três prisões, a PF cumpriu outros 29 mandados judiciais em Araguaína e Palmas, no estado do Tocantins, Goiânia e Arenópolis, em Goiás,  dos quais 12 foram de condução coercitiva (a pessoa é levada em depoimento) e 17 de busca e apreensão. Também foi realizado o sequestro de bens da quadrilha como aviões e carros de luxo, avaliados em R$ 2,5 milhões.

As empresas terceirizadas eram encarregadas de gerenciar o dinheiro da Saúde no Estado. Segundo as investigações, verbas que deveriam ser destinadas a hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA´s) eram transferidas diretamente para as contas dos donos dessas empresas. Um dos hospitais mais prejudicados foi o Hospital do Câncer do Maranhão.

Um dos presos, Benedito Silva Carvalho, que era o representante de uma das empresas investigadas, desviou R$ 110 mil do Hospital do Câncer. As transferências eram feitas gradualmente, com valores pequenos para não chamar a atenção.

Os envolvidos irão responder por peculato e lavagem de dinheiro. Eles também serão indiciados por destruir provas, já que em uma fase anterior da operação várias informações foram apagadas dos computadores das empresas. A PF suspeita de vazamento de informações.

Relembre o caso

À época, a PF afirmou que os desvios da Saúde no Maranhão chegam a R$ 1,2 bilhão, no período de 2010 a 2013. O nome da operação foi alusivo ao sermão do Padre Antônio Vieira que, em 1.654, falou sobre como a terra estava corrupta, censurando seus colonos com severidade.
Entre os mandados de condução coercitiva, esteve o do ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad. Segundo a PF, o ex-secretário teria se utilizado do modelo de terceirização da gestão da saúde pública estadual. Ao passar a atividade para entes privados – seja em forma de Organização Social (OS) ou Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) – ele teria fugido dos controles da Lei de Licitação, empregando profissinais sem concurso público e contratando empresas sem licitação.
 Aeronave esteve entre apreensões efetuadas pela PF (Foto: Divulgação/PF-MA)Aeronave esteve entre apreensões efetuadas pela PF (Foto: Divulgação/PF-MA)

Ex-governador é alvo de operação da PF contra fraudes em licitações!!!

Ex-governador é alvo de operação da PF contra fraudes em licitações

Polícia cumpre mandado de prisão temporária contra Sandoval Cardoso.
Ao todo, 113 mandados judiciais estão sendo cumpridos em seis estados.

Do G1 TO
A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (13) a Operação Ápia para desarticular uma organização criminosa que atuou no Tocantins fraudando licitações públicas e a execução de contratos administrativos para terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias estaduais. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. Ao todo, 113 mandados judiciais são cumpridos. Um deles é contra o ex-governador Sandoval Cardoso (SD), que teve prisão preventiva decretada. Outro ex-governador do estado, Siqueira Campos (sem partido) também é alvo da operação. Ele foi conduzido coercitivamente, quando alguém é obrigado a prestar depoimento.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o ex-governador Sandoval Cardoso havia sido preso. Naquele momento, o mandado de prisão contra ele ainda não havia sido cumprido. O erro foi corrigido às 9h15.)
Por telefone, o advogado de Sandoval, Pedro Henrique Holanda Aguiar Filho, disse que "o ex-governador deve se apresentar o mais rápido possível à Polícia Federal de Palmas".
A assessoria de Siqueira Campos disse que ele não é indiciado e que ele apenas buscou os recursos para serem aplicados nas obras, mas não foi o responsável pela execução. Informou ainda que ele está tranquilo, recebeu os policiais na casa dele, mas não houve apreensão de documentos.
Também são alvos a Secretaria de Infraestrutura de Tocantins, a empresa Vídeo BG e a empresa Barra Grande Construtora. Esta foi procurada e disse que não tem ninguém para comentar sobre o caso.
Durante solenidade, presidente da Assembleia Legislativa, Sandoval Cardoso, transmite cargo a Siqueira Campos (Foto: Luciano Ribeiro/ATN)Siqueira Campos (à direita), durante a transmissão de cargo a Sandoval Cardoso, em 2014 (Foto: Luciano Ribeiro/ATN)
Mandados judiciais
A operação é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União.

Ao todo, 350 policiais participam da operação cumprindo 113 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal sendo 19 mandados de prisão temporária, 48 de condução coercitiva e 46 de busca e apreensão no Tocantins, MaranhãoGoiás, Belo Horizonte, São Paulo, Brasília eCocalinho (MT).
No Tocantins, a operação é realizada em AraguaínaGurupiGoiatinsFormoso do Araguaia,Riachinho e Palmas. Em Goiás, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. No Maranhão, em São Luís, Governador Nunes Freire e Caxias.
Investigações
Segundo a Polícia Federal, é apurado um esquema de direcionamento de concorrências envolvendo órgãos públicos de infraestrutura e agentes públicos do Estado, nos anos de 2013 e 2014.

As obras, conforme as investigações, foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de cerca de R$ 1,2 bilhão. Os recursos adquiridos tiveram a União como garantidora da dívida.
A PF disse que chamou a atenção dos investigadores o fato de que, em um dos contratos, uma empreiteira pediu mais de 1.500 caminhões carregados de brita para completar uma obra. Se enfileirados, esses veículos cobririam uma distância de 27 km, ultrapassando a extensão da própria rodovia.
Agentes da PF cumprindo mandado na casa de Siqueira Campos (Foto: Sydney Neto/TV Anhanguera)Agentes da PF cumprindo mandado na casa de
Siqueira Campos
(Foto: Sydney Neto/TV Anhanguera)
Em outra situação, segundo a PF, a perícia demonstrou que para a realização de determinadas obras, nos termos do contrato celebrado, seria necessário o emprego de mão de obra 24 horas por dia, ininterruptamente, o que seria inviável.

A polícia estima que o prejuízo aos cofres públicos gire em torno de 25% dos valores das obras contratadas, o que representa aproximadamente R$ 200 milhões.

Os investigados devem responder pelos crimes de formação de cartel, desvio de finalidade dos empréstimos bancários adquiridos, além de peculato, fraudes a licitação, fraude na execução de contrato administrativo e associação criminosa.

Participação no esquema
Siqueira Campos e Sandoval Cardoso foram governadores entre 2011 e 2014. Conforme a decisão da Justiça Federal, eles atuaram diretamente no contrato de financiamento firmado com o Banco do Brasil. Parte do dinheiro teria sido usada em campanhas eleitorais.

Na decisão, o MPF argumenta que Siqueira "protagonizou fato incomum" às vésperas das eleições de 2014, quando renunciou ao cargo de governador, acompanhado do vice, João Oliveira. Após a renúncia, Sandoval Cardoso, então presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o governo.
O MPF alega que a renúncia de Siqueira Campos fazia parte de um plano arquitetado para manter o mesmo grupo político no poder e eleger o filho de Siqueira Campos, José Eduardo Siqueira Campos, como deputado estadual.
O órgão diz ainda que o deputado estadual "seria beneficiário das doações eleitorais das empresas investigadas, assim como Sandoval Cardoso e Carlos Eduardo Torres Gomes, que concorreram, no mesmo pleito, aos cargos de governador e de senador, respectivamente".
A polícia informou que Eduardo Siqueira Campos não é alvo das investigações. Contra Carlos Eduardo foi expedido um mandado de condução coercitiva.

BMW Série 5 chega à sétima geração mais leve e tecnológico!!!

BMW Série 5 chega à sétima geração mais leve e tecnológico

Sedã ficou até 100 kg mais leve que a geração anterior.
Série 5 ganha luxo e tecnologias do irmão maior, o Série 7.

Do G1, em São Paulo
Novo BMW Série 5 (Foto: Divulgação)Novo BMW Série 5 (Foto: Divulgação)
BMW mostrou nesta quinta-feira (13) a 7ª geração do Série 5, que ficou até 100 kg mais leve que seu antecessor, graças à nova plataforma que usa alumínio e aços de alta resistência.
Por fora pode não parecer, mas o sedã foi totalmente renovado e ganhou tecnologias e luxos do irmão maior, o Série 7, como faróis adaptativos de LED, assistências de direção para evitar acidentes e central multimídia com controle por gestos.
De zero a 210 km/h, o novo Série 5 pode fazer quase tudo sozinho, desde acelerar, frear e acionar o volante, se desejado pelo motorista.
As mudanças no design fizeram o sedã chegar a um coeficiente aerodinâmico de 0.22 (quanto mais perto do zero melhor). A Ferrari California, por exemplo, tem 0.32.
Além disso, a nova estrutura permitiu distribuição de peso de 50% na frente e 50% na traseira, segundo a fabricante.
Os motores fazem parte da última geração da BMW, com opções que vão desde um 2.0 turbo de 4 cilindros, com 251 cavalos de potência, até o esportivo V8 turbo de 4.4 litros, com 462 cv, que empurra o carro a 100 km/h em apenas 4 segundos.
Como era?
BMW Série 5 (6ª geração) (Foto: Divulgação)BMW Série 5 (6ª geração) (Foto: Divulgação)

Novo BMW Série 5 (Foto: Divulgação)Novo BMW Série 5 (Foto: Divulgação)
BMW Série 5 (Foto: Divulgação)BMW Série 5 (Foto: Divulgação)
BMW Série 5 (Foto: Divulgação)BMW Série 5 (Foto: Divulgação)

Crise de campanha de Trump se agrava com denúncias de mulheres!!!

Crise de campanha de Trump se agrava com denúncias de mulheres

'New York Times' trouxe dois relatos de 'toques impróprios'.
Advogado de Trump diz que ele vai entrar com ação contra jornal.

Da Reuters
Donald Trump durante comício em Lakeland, na Flórida, na quarta (12) (Foto: Reuters/Mike Segar)Donald Trump durante comício em Lakeland, na Flórida, na quarta (12) (Foto: Reuters/Mike Segar)
Duas mulheres acusaram Donald Trump de toques impróprios em uma reportagem publicada na quarta-feira (12) pelo jornal "New York Times", alegações que seu porta-voz classificou de "ficção", mas que podem prejudicar ainda mais as chances de o candidato presidencial republicano conquistar a Casa Branca a meras quatro semanas da eleição de 8 de novembro.
reportagem foi seguida por uma torrente de alegações semelhantes de outras mulheres, aumentando a pressão sobre a campanha de Trump, que vem perdendo fôlego nas pesquisas de opinião e tendo dificuldade para conter uma crise causada por comentários do candidato sobre como apalpa mulheres sem seu consentimento, que vieram à tona na sexta-feira.

A segunda mulher, Rachel Crooks, descreveu como Trump a beijou "diretamente na boca" em 2005 do lado de fora do elevador da Trump Tower em Manhattan, onde ela trabalhava como recepcionista de uma imobiliária.Uma das mulheres, Jessica Leeds, apareceu em um vídeo no site do "New York Times" contando como Trump apertou seus seios e tentou colocar a mão por baixo de sua saia durante um voo a Nova York em meados de 1980.

A campanha do magnata negou haver qualquer veracidade nas reportagens e divulgou uma carta enviada ao jornal por Marc Kasowitz, um advogado que representa Trump, exigindo que a publicação se retrate da reportagem, que chamou de "difamatória", ameaçando uma ação legal se não o fizer.
"Este artigo inteiro é ficção, e é perigoso para o 'New York Times' lançar um assassinato de caráter completamente falso e coordenado contra o senhor Trump", disse o principal conselheiro de comunicação da campanha de Trump, Jason Miller, em um comunicado.
Jessica Leeds, uma das mulheres que acusou Donald Trump de assédio ao jornal 'The New York Times', chega a seu apartamento em Nova York na quarta (12) (Foto: AP Photo/Julie Jacobson)Jessica Leeds, uma das mulheres que acusaram Donald Trump de assédio ao jornal 'The New York Times', chega a seu apartamento em Nova York na quarta (12) (Foto: AP Photo/Julie Jacobson)
A Reuters não conseguiu verificar os incidentes de forma independente. Leeds e Crooks não responderam de imediato a pedidos de comentários feitos pela Reuters. "Mantemos a reportagem, que se ajusta claramente ao domínio do jornalismo de prestação de serviço", afirmou uma porta-voz do jornal.
A matéria vem à tona dois dias depois de uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos ter revelado que um de cada cinco republicanos acha que os comentários de Trump sobre apalpar mulheres o desqualificam para a Presidência e o colocam 8 pontos percentuais atrás da candidata democrata Hillary Clinton entre eleitores prováveis --o voto é facultativo nos Estados Unidos.