Todos os dias, Oscar senta no sofá branco, coloca uma música e fica admirando os objetos que ele mesmo organizou. Ele sabe a posição de cada caneca, medalha e rede de cesta. E permite que qualquer um toque em seus tesouros. Até mesmo no troféu do Mundial de clubes que venceu com o Sírio em 1979. Desde que o caneco dourado volte ao seu lugar, na mesma posição em que o visitante encontrou.
É de um prazer gigante estar aqui. Eu olho, penso: 'Aquele dia foi legal para caramba'. Fico relembrando cada conquista dos troféus. Para mim faz muito bem. Eu saio e penso: 'Porra, sou bom para cacete. Fui bom'".