quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Belém 407 anos: Mulheres impulsionam a economia Empreendedoras são força de trabalho e fortalecem protagonismo e potencial turístico da capital

 


Quarenta anos de cozinha e 28 de Ver-o-Peso conduziram Lúcia Torres, de 58 anos, ao patamar de embaixadora da gastronomia regional do Estado do Pará. E essa trajetória que demarca o território da chef na história de Belém é o exemplo de que, mais do que força de trabalho, as mulheres vêm protagonizando a mais recente configuração social, econômica e política da metrópole da Amazônia.

Dados da Junta Comercial do Pará (Jucepa) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PA) revelam que o número de empresas do tipo MEI (Microempreendedor Individual) abertas por mulheres em 2021 foi de 35.797 (56,6% do total/Jucepa). E, do total de 132.807 empreendimentos individuais divulgados pelo Sebrae, 80.933 (61%) são liderados por mulheres. 

Ou seja, Lúcia e tantas outras mulheres se mostram fundamentais para o crescimento do país e, assim, do Pará e de Belém neste 2023. Aliás, fato este é comprovado pela história de vida da maioria delas, que, comprovadamente, deixaram o anonimato par trás. “Depois de 28 anos de Ver-o-Peso, eu assumi a cozinha desse restaurante no dia 13 de maio de 2021, ou seja, vai fazer dois anos. Tivemos que conversar muito para chegar aqui, no lugar onde estou hoje. E a intenção é abrir outro restaurante na Ilha do Combu. Já está previsto isso”, revela.

Afonso Gallindo é velado no Margarida Schivasappa, em Belém Amigos e companheiros de carreira falam do legado do cineasta, inclusive do último filme escrito e gravado por ele que deve ser lançado em breve

 


Na manhã desta quinta-feira (12), dia do aniversário de Belém, foi velado o corpo do jornalista Afonso Gallindo, um dos maiores nomes do cinema paraense. Amigos e admiradores se reuniram no hall do teatro Margarida Schivasappa, no Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), Sede Fundação Cultural do Pará (FCP), para prestar homenagens a Afonso. O corpo será cremado em um crematório em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, ainda nesta quinta, por volta de 15h30.

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Morre o jornalista Afonso Gallindo, um dos maiores cineastas do Pará

Afonso Gallindo morreu, na noite desta quarta-feira (11), aos 53 anos, por falência multipla dos órgãos. Ele lutava contra um linfoma, um segundo câncer, que atinge as células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Ele estava internado no Hospital Porto Dias desde dezembro

Em 2021, Gallindo foi diagnosticado com câncer de pulmão. Chegou a fazer tratamento com auxílio de quimioterapia e ficou curado. Mas, no final do ano passado, foi descoberto o linfoma. Afonso sofreu uma queda em casa, devido à fragilidade do corpo, foi internado e teve complicações no hospital. 

Jornalista de formação, Gallindo foi alvo de uma nota de pesar do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor).

Confira a nota na íntegra:

O Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) vem com profundo pesar solidarizar-se com os amigos, amigas e familiares do jornalista Afonso Gallindo, falecido na noite desta quarta-feira, dia 11. A diretoria do Sindicato, em nome de todas e todos os jornalistas do Pará, agradece profundamente às imensas contribuições de Afonso para a categoria, para a Amazônia e para o Brasil. 

O velório do jornalista e cineasta acontece até 15h desta quinta (12), no Cine Líbero Luxardo, no Centur, na avenida Gentil Bittencourt, 650, entre Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa, em Nazaré, em Belém. 

Afonso, que era servidor público da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), foi um guerreiro, sempre participativo nas ações sindicais com seus imensos conhecimentos. Mesmo durante tratamento médico, participou da idealização e organização do projeto Ver-O-Peso da Imagem criado em 2021, sendo o responsável pela criação do site do projeto. A iniciativa do Sinjor-PA, conjuntamente com colegas de Afonso, conseguiu arrecadar mais de R$ 11 mil, que foram distribuídos para jornalistas desempregados atingidos pela covid-19. 

Além de grande referência profissional no jornalismo, Gallindo também era cineasta e publicitário. No audiovisual, foi presidente da Associação Brasileira de Documentarista e Curta-Metragistas – Seção Pará e representante da Regional Norte da ABD Nacional. Reconhecido como grande lutador pelo incentivo ao audiovisual na Amazônia e no Norte, participou da formatação da Lei do Curta, da implementação do Núcleo de Produção do Pará, antigo IAP, e foi um dos responsáveis pelas primeiras emendas para efetivar o Curso de Cinema da Universidade Federal do Pará (UFPA). 

Gallindo deixa um legado de solidariedade, humildade, companheirismo e combatividade por um mundo e uma Amazônia mais igualitária, justa e fraterna. Por onde passou, sempre esteve ao lado do povo oprimido. 

O Sinjor-PA, todas e todos os jornalistas paraenses agradecem às suas lutas e contribuições.

Afonso Gallindo, presente! 

Legado permanece vivo

Amigos próximos, que trabalharam e conviveram com Afonso Gallindo estiveram no teatro Margarida Schivasappa lamentando a perda. Um deles foi o diretor de artes cênicas Adriano Barroso, da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

“Ele está sendo velado aqui porque ele lutou muito pelo audiovisual paraense. Para nós, ele é uma das figuras mais emblemáticas que tem. Se essa geração hoje filma, a gente tem que agradecer bastante ao Gallindo. As lutas dele sempre foram políticas, então se hoje a gente tem uma cota nos editais do MinC [Ministério da Cultura], foi muita disputa feita por ele. Com isso, 30% dos editais vieram para o Norte. Isso é um legado que vai ficar para essa geração”, relembra.

Outro amigo do cineasta presente no velório foi o presidente da associação dos críticos de cinema, Marco Antônio Moreira, que foi programador do Cinema Olympia. Ele relembra a importância da atuação de Gallindo para que o Cinema Olympia permanecesse de pé.

“Ele sempre foi militante do audiovisual, em uma época em que tudo era muito mais difícil. Se havia uma causa em prol do cinema, ele estava lá. O Olympia foi uma das causas. Foi naquele período em que o cinema ia ser vendido, em 2006, e ele foi um dos principais nomes que conseguiu evitar que o Olympia virasse loja de departamento. Lamento que ele tenha nos deixado tão novo. Poderia ter ficado um pouco mais com a gente”, diz o amigo.

Filme póstumo deve ser lançado

Sem nunca deixar a paixão pela sétima arte, Afonso Gallindo deixou pronto um último roteiro de um curta-metragem que pretendia dar continuidade ainda este ano. ‘Zuleika’ é o nome da obra que, agora, será levada à frente por amigos e profissionais do cinema que desejam honrar a memória do cineasta.

“O Afonso tinha filmado um projeto dele, de roteiro e direção dele, chamado Zuleika. É muito poético o filme que conta a história de uma mulher solitária. Só que veio a pandemia e ele não conseguiu finalizar. Agora, com novos ares, pós pandemia, eu tinha me proposto em fazer a produção para que ele ficasse só com a parte criativa. Ele chegou a conversar com uma equipe, então a gente já sabe, mais ou menos, quem vai fazer e a ideia é lançar esse filme”, explica a amiga de Gallindo e cineasta Jorane Castro.

Ela conta que a produção deve ter entre quinze e vinte minutos e deve ser inscrito em festivais. O lançamento, por enquanto, está sendo projetado para o dia do aniversário de Afonso, em 5 de março. Jorane acredita que é um legado que vai continuar: “Hoje, no Pará, todas as políticas voltadas para o cinema tem um pouco da mão dele, das ideias dele e da luta dele. Ele se foi, mas o legado dele vai permanecer”.



Bolsonaro gastou R$ 27,6 milhões no cartão corporativo Segundo levantamento, uma única padaria no Rio de Janeiro recebeu R$ 362 mil do cartão corportivo presidencial, enquanto que um restaurante popular de Roraima soma R$ 109 mil em um único dia. Nas redes sociais, internautas e políticos não perdoam.

 


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022 no seu cartão corporativo, segundo as planilhas que se tornaram públicas agora. Entre os destaques estão os gastos com hospedagem, a maior fatia do que foi comprado com o cartão. No total, foram R$ 13,7 milhões com hotéis - somente no Ferraretto Hotel, em Guarujá (SP), no litoral paulista, foi pago R$ 1,4 milhão.

Na alimentação, outra parcela significativa nos gastos gerais do cartão (R$ 10,2 milhões), se destacam: 1) R$ 8.600 gastos em sorveterias; 2) Cerca de R$ 408 mil em peixarias; 3) e R$ 581 mil em padarias.

No entanto, o que chamou a atenção da opinião pública foram as preferências por determinados estabelecimentos e a forma como os gastos estão descritos. No levantamento, por exemplo, há um gasto de R$ 109 mil no restaurante Sabor de Casa Delivery, localizado em Boa Vista (RR). Uma lanchonete que, na verdade,serve marmitas de apenas R$ 20. A nota fiscal é de 26 de outubro de 2021, data na qual Bolsonaro visitou a cidade para verificar a situação de refugiados venezuelanos.

As despesas em padarias também são significativas. Em exatas 20 oportunidades, em quatro anos de mandato, a padaria carioca Santa Marta registrou notas fiscais que variam de R$ 880 (menor valor) a R$ 55 mil (maior valor), com média de R$ 18 mil. No total, o estabelecimento recebeu R$ 362 mil docartão corporativoda presidência. Um dosgastos- de R$ 33 mill - ocorreu no dia 22 de maio de 2021, na véspera de uma motociata realizada no Rio de Janeiro.

Outra situação "curiosa" é o fato do ex-presidente ter gastado R$ 61 mil em uma única panificadora, em São Francisco do Sul (SC).

REPERCUSSÃO NA WEB

A divulgação dos dados envolvendo o cartão corporativo da presidência gerou imediata repercussão na web. Uma série de comentários e memes tomou conta das redes sociais nas últimas horas, ironizando a "gastança presidencial".

Veja alguns deles:

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO

Os gastos foram publicados em resposta a um pedido feito pela agência Fiquem Sabendo por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). Até então, o governo Bolsonaro argumentava que deixaria os valores em sigilo até o fim do mandato, seguindo um trecho da própria lei.

Sendo assim, o fato de os gastos estarem públicos não se relaciona, em tese, com a revisão de sigilos de até 100 anos de Bolsonaro, contestados pelo governo Lula (PT) em pedido feito à CGU (Controladoria-Geral da União). O uso dos cartões corporativos pelo governo federal é regulamentado pelo decreto nº 5.355/2005.

+ Lula libera 1° sigilo de 100 anos feito por Bolsonaro

Ele diz que o cartão deve ser utilizado para "pagamento das despesas realizadas com compra de material e prestação de serviços, nos estritos termos da legislação vigente".

O QUE DIZ A LEGISLAÇÃO

Segundo o Portal da Transparência, o uso do cartão não pede a obrigatoriedade de licitação, mas devem seguir "os mesmos princípios que regem a administração pública -legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, bem como o princípio da isonomia e da aquisição mais vantajosa".

Dessa forma, não é ilegal utilizar o cartão corporativo para comprar itens de alimentação - incluindo sorvetes.

Idoso furta galinha e tem mão decepada pelo patrão O funcionário teria pegado o animal depois de não receber o pagamento de R$ 300, mesmo após cobrar o valor mais de uma vez

 


Um fazendeiro é investigado por provocar o decepamento da mão de um funcionário, de 60 anos, ao se envolver em uma discussão após o trabalhador supostamente furtar uma galinha, em Rio Branco do Sul, Paraná.

O homem teria pegado o animal após não receber o salário, no valor de R$ 300, pelos serviços prestados, mesmo após cobrar o empregador mais de uma vez.

A Polícia Civil informou, conforme o portal Uol, que a vítima atua na chácara do suspeito, na região metropolitana da capital, Curitiba, e perdeu a mão esquerda ao ser atingido por um golpe de facão.

O caso aconteceu na véspera de Ano-Novo, em 31 de dezembro de 2022, mas o funcionário demorou uma semana para procurar atendimento médico. Nesse período, ele tentou tratar o ferimento em casa. Vizinhos acionaram a Defesa Civil para o levarem a uma unidade de saúde.

O idoso foi inicialmente atendido pelo serviço social da Prefeitura de Rio Branco do Sul. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil. Ele foi ouvido e o suspeito, identificado pela corporação, que investiga o caso.



Minuta foi vazada "fora de contexto" diz Anderson Torres Segundo o ex-ministro da Justiça os documentos encontrados seriam descartados. Os papeis foram achados durante ação de busca e apreensão da casa de Torres.

 


O ex-ministro da Justiça Anderson Torres afirmou nesta quinta-feira (12) que a minuta de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), numa tentativa de reverter o resultado das eleições, foi "vazado fora de contexto" e ajuda a "alimentar narrativas falaciosas".

A proposta foi encontrada pela Polícia Federal na residência do ex-ministro da Justiça durante busca e apreensão realizada na última terça-feira (10). A PF vai investigar as circunstâncias da elaboração da minuta.

PF descobre minuta para Bolsonaro mudar resultado da eleição

Em rede social, Torres disse ainda respeitar a democracia brasileira e disse que em sua casa havia uma pilha de documentos para descarte.

"No cargo de ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP [Ministério de Justiça e Segurança Pública]", escreveu no Twitter."

"O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro", afirmou.

O material apreendido tem indicação de ter sido feito após a realização das eleições e teria objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do processo.

Moraes manda prender ex-ministro de Bolsonaro

De acordo com fontes ouvidas pela Folha de S.Paulo, o documento cita o restabelecimento imediato da lisura e correção da eleição de 2022.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou nesta semana a prisão de Torres.



PF descobre minuta para Bolsonaro mudar resultado da eleição Documento foi recolhido durante busca e apreensão realizada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.

 


Polícia Federal encontrou na residência deAnderson Torres, ex-ministro da Justiça, uma minuta (proposta) de decreto para o então presidenteJairBolsonaro(PL) instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O objetivo seria reverter o resultado da eleição de outubro de 2022, em queLuiz Inácio Lula da Silva(PT) saiu vencedor. O documento foi encontrado no armário durante busca e apreensão realizada na residência de Torres, que foi um dos ministros mais fies e ligados a família de Bolsonaro . A PF vai investigar as circunstâncias de elaboração da proposta.

Os indícios apontam que material pode ter sido feito após as eleições e teria objetivo de apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois do processo eleitoral.

Na última terça-feira (10), o ministro Alexandre de Moraes, doSTF(Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão deTorres.

Torres reassumiu o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no dia 2 de janeiro e dois dias antes do atentado contra os prédiosdo STF, Congresso e Palácio do Planalto, ele viajou de férias para os EUA. O retorno ao país estava previsto para o fim do mês.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Luciana Gimenez revela que ignorou pressentimento ruim antes de acidente A apresentadora quebrou a perna em quatro partes diferentes ao se acidentar enquanto esquiava em Aspen, nos Estados Unidos

 


A apresentadora Luciana Gimenez revelou que teve um pressentimento ruim antes do acidente em que quebrou a perna em quatro partes diferentes no último sábado (7). A modelo sofreu o acidente enquanto andava de esqui em Aspen, nos Estados Unidos, onde passava férias

Em entrevista para a coluna “ELA”, do portal “O Globo”, Gimenez afirmou que não deu ouvidos ao pressentimento pela emoção de praticar o esporte: “Amo esquiar, eu amo esporte. Eu percebi que a bota estava larga, tanto que já tinha voltado na base para ajustar e achei que tinha resolvido”, disse a apresentadora.

Ela chegou a passar por uma cirurgia e, somente na madrugada desta quarta-feira (11), gravou um vídeo, com o objetivo de atualizar os fãs sobre o seu estado de saúde:

Onde fica Aspen?

Aspen é uma cidade turística localizada no estado de Colorado, nos Estados Unidos. É um destino popular durante todo o ano, com atividades ao ar livre, principalmente o esqui. No local, é possível encontrar também diversos restaurantes e boutiques, além do Wheeler Opera House.

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)