quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Fundação Cultural do Pará abre inscrição para laboratório cênico !!!

 Os interessados podem se inscrever gratuitamente pela internet até 12 de fevereiro. As aulas serão ministradas na Casa das Artes.

Por Aycha Nunes (FCP)
06/02/2025 15h07


Começa na próxima sexta-feira (7) o período de inscrição para o laboratório cênico "Ladrilhação do Corpo". Com promoção da Fundação Cultural do Pará, as aulas serão ministradas pela professora de dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), Paola Pinheiro. As inscrições são gratuitas, e devem ser feitas até o dia 12 de fevereiro (quarta-feira), por meio de formulário eletrônico disponível aqui.

O laboratório ocorrerá na Sala de Dança Augusto Rodrigues, na Casa das Artes, em Belém, no dia 13 de fevereiro, das 15h às 19h. Qualquer pessoa com mais de 14 anos, que tenha interesse em dança, pode participar.


Paola Pinheiro explica que o curso visa investigar e disseminar a pesquisa da prática pessoal da artista à prática da repetição senso-criativa. "Por meio dessa prática de criação, os participantes serão guiados a uma composição coreográfica, a partir de um laboratório cênico", informa.

Segundo ela, o objetivo é compartilhar sua pesquisa pessoal sobre o processo de criação, utilizando a repetição como principal indutor para sensibilizar o corpo e criar. “A prática da repetição senso-criativa está em desenvolvimento, e busca investigar a repetição para além do movimento mecânico, e sim como recurso estético e criativo. O foco do curso é realizar um laboratório cênico, onde os participantes irão conhecer a prática da repetição senso-criativa, e poderão realizar um processo de criação individual”, acrescenta a professora.

Foto: Divulgação

Edital - Paola Pinheiro foi contemplada pelo Edital de Ocupação da Sala de Dança Augusto Rodrigues, iniciativa da Fundação Cultural do Pará que selecionou três propostas de ocupação artística nas áreas de dança, teatro e circo.

Os projetos escolhidos focam na criação artística, pesquisa de linguagem, ensaios e intercâmbios entre os participantes.

Serviço: Minilab “Ladrilhação do Corpo”. Data: 13 de fevereiro, das 15 às 19h. Trinta vagas disponíveis, para interessados a partir de 14 anos. Inscrições de 7 a 12 de fevereiro. Inscreva-se aqui

Colaboração da estagiária Jhullyele Santos - Ascom/FCP


com a presença de Pinduca, estudantes estaduais de Belém celebram aprovação no vestibular 2025 !!!

 A emoção tomou conta do momento que foi uma verdadeira festa de comemoração para estudantes, professores e gestores

Por Fernanda Cavalcante (SEDUC)
06/02/2025 16h14

Conquistar a tão sonhada aprovação no vestibular é um momento de muita emoção e alegria, por isso, a Diretoria Regional de Ensino (DRE) Belém 5, da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), promoveu uma verdadeira festa para celebrar a vitória dos estudantes da rede pública, nesta quinta-feira (6). A comemoração, realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Brigadeiro Fontenelle, localizada no bairro da Terra Firme, contou com a presença de gestores, professores, pais e a participação especial do cantor e compositor, Pinduca.

“O objetivo do evento foi reunir os alunos calouros aprovados nos vestibulares, como forma de estimular também os demais alunos das escolas. Acreditar que a escola pública é, sim, transformadora de vidas, que nada é impossível quando se tem propósito e nossas crianças e jovens precisam, sempre, serem motivados. E a presença do Pinduca tem uma simbologia nessa etapa da vida rumo à universidade”, frisou o dirigente da DRE Belém 5, Jones Nogueira.

O estudante Hugo Hamilton Silva Gonçalves, da Escola Estadual Brigadeiro Fontenelle, é um

Foto: divulgação
Foto: divulgação
Foto: Divulgação

dos calouros que comemorou, mais uma vez, a sonhada aprovação em Medicina na Universidade do Estado do Pará (Uepa) e outras conquistas em universidades públicas e privadas. 

“Estar aqui hoje, nesse momento, significa uma realização da minha carreira estudantil. Eu sempre estudei em escola pública e, para mim, é uma realização máxima, eu não imaginava que esse momento chegaria, mas chegou e eu estou muito feliz”, contou o estudante, que se preparou para o vestibular desde o 1º ano do Ensino Médio.

Hugo ainda aproveitou para encorajar os colegas. “Além de Medicina na Uepa, passei no curso de Ciência da Computação na UFPA, em Computação na Ufra, pelo Sisu, e pelo Prouni, passei em Direito na Universidade da Amazônia. Para os meus colegas da escola e de outras escolas públicas, deixo o recado de que persistam. As dificuldades sempre vão existir, mas temos que ser mais fortes que as dificuldades”, finalizou o calouro.

Casos de dengue caem quase 60% no Pará em janeiro de 2025 !!!

 


Resultado positivo é reflexo das ações contínuas do Governo no monitoramento e controle dos focos do mosquito transmissor da doença

Por Governo do Pará (SECOM)
06/02/2025 13h39

O Pará registrou redução nos casos de dengue em janeiro de 2025, com 501 ocorrências confirmadas até o dia 31, enquanto no mesmo período de 2024 foram contabilizados 1.234 casos. Os dados resultam do monitoramento de arboviroses, realizado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e apontam uma queda de 59% no número de registros.
Os cinco municípios com maior incidência de casos no primeiro mês de 2025 são Rio Maria (56), Belém (48), Marabá (42), Itaituba (38) e Vitória do Xingu (32).

O resultado positivo é reflexo das ações contínuas do governo do Estado, por meio da Sespa, de monitoramento e controle dos focos do mosquito Aedes aegypti. O objetivo é reduzir a proliferação do vetor e evitar o avanço da doença, especialmente no inverno amazônico, período em que o acúmulo de água favorece a reprodução do transmissor.

As arboviroses são doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos, como o Aedes aegypti. A coordenadora Estadual de Arboviroses da Sespa, Aline Carneiro, reforça a necessidade do engajamento da população na eliminação de criadouros. “O combate ao mosquito precisa ser uma ação coletiva. As prefeituras e o Estado atuam no controle vetorial, mas é fundamental que a população faça sua parte, verificando semanalmente possíveis locais de acúmulo de água em suas casas com apenas 10 minutos do seu dia”, informa Aline Carneiro.

A Sespa, por meio do Departamento de Controle de Endemias e da Coordenação Estadual de Arboviroses, segue trabalhando com os municípios, oferecendo assessoria técnica, capacitação de profissionais e repasse de insumos, quando necessário.

Entre as principais ações realizadas no ano passado destacam-se a contínua execução do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika vírus; implantação de salas de situação das arboviroses e reuniões de alinhamento de ações de combate às doenças. 

Sinais e sintomas - Dengue, Chikungunya e Zika são doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti, que apresentam sintomas semelhantes. A Dengue se manifesta com febre alta e repentina, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.

A Chikungunya causa febre alta de início imediato, dores intensas nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 48 horas, coceira leve e vermelhidão nos olhos, enquanto a Zika se manifesta com febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas nas primeiras 24 horas, coceira leve à intensa e vermelhidão nos olhos.

A Rede Básica de Saúde é a porta de entrada para o atendimento de pacientes com sintomas. Quem apresentar febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite e/ou dor de cabeça deve procurar atendimento médico e manter os seguintes cuidados no domicílio:

• Manter caixas d’água, tonéis e barris bem fechados;
• Descartar corretamente o lixo e manter lixeiras tampadas;
• Evitar o acúmulo de água sobre lajes;
• Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
• Armazenar pneus em locais cobertos;
• Proteger ralos com telas finas;
• Vedar fossas;
• Colocar areia nos pratinhos de vasos de plantas até a borda e lavá-los semanalmente, e
• Eliminar qualquer objeto que possa acumular água, como tampas de garrafas ou cascas de ovo.

Mesmo com as ações dos órgãos de saúde, a participação ativa da população é essencial para eliminar os focos do mosquito. O Estado mantém a sala de situação ativa, oferecendo suporte técnico aos municípios para a atualização e execução dos planos de contingência.

Texto: Bianca Botelho – Ascom/Sespa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Presidente da Alepa obtém acordo entre indígenas, professores e governo !!!

 Todas as questões que dizem respeito ao Estado e ao bem viver da população do Pará passam pela Assembleia Legislativa. Categorias profissionais, segmentos econômicos, todos buscam ali, naquele espaço político, uma solução para seus problemas. 

E hoje (4), mais uma vez, o presidente da Alepa, deputado Chicão (MDB), deu prova do quanto é hábil negociador e do porquê de ser uma unanimidade: da extrema esquerda à extrema direita, todos o respeitam e admiram. Encerrada a sessão solene de abertura oficial do ano legislativo, e mesmo com a agenda lotada de compromissos, Chicão recebeu uma comissão representativa dos professores da rede pública estadual em greve e dos indígenas de dezenas de etnias que ocupam a Seduc, atendendo pedidos das deputadas Maria do Carmo Martins Lima (PT), vice-líder do Governo, e Lívia Duarte, líder do PSol. O deputado Eraldo Pimenta (MDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final, também estava presente. 

Chicão ouviu pacientemente, como é de seu feitio, todos falarem e ficou muito sensibilizado. Em determinado momento, perguntou se a comissão gostaria que ele fizesse uma ligação para o governador, em tentativa de acordo, sem dar garantias. E depois de cerca de meia hora, voltou e ponderou, sempre em tom sereno: “O governo não confia que o movimento vai desocupar depois da revogação da lei 10.820/2024 e vocês não confiam que a lei seja revogada depois que desocuparem. Então, a proposta é uma reunião amanhã às 9h da manhã na Seplad, a fim de que os termos do projeto para a revogação e também a desocupação imediata depois da aprovação da revogação sejam oficializados”. Proposta feita, proposta aceita. E assim, depois de quase quatro horas de reunião, todos saíram felizes e emocionados, por volta das 17h30, conjugando o verbo esperançar. O diálogo sempre vence. “Nós vamos reunir ainda o Sintepp e com o comando dos indígenas também.

Celso Sabino anuncia apoio do Ministério ao Festival de Parintins !!!


 De acordo com o ministro do turismo, Celso Sabino, o Festival de Parintins é uma das manifestações culturais mais lindas do Brasil. ”E o @mturismo tem orgulho de apoiar essa grande festa! Com os bois @boicaprichoso e @boigarantido, vamos trabalhar juntos para fazer de 2025 o maior e melhor festival da história! Viva a cultura amazônica, viva Parintins”, disse.

“Governo apostou na divisão, mas não vamos recuar”, diz Alessandra Munduruku !!!

 


Em entrevista exclusiva feita ontem à noite, 3, pelo portal Ver-o-Fato com a liderança indígena Alessandra Korap Munduruku, que integra a ocupação da Seduc há 22 dias, ela revela um cenário de intensa mobilização dos povos indígenas contra políticas do governo estadual que impactam diretamente a educação em suas aldeias. Alessandra reconhece que há uma “divisão entre os indígenas” e que isso é produto de uma estratégia do governo estadual para não perder o controle da situação, “cooptando lideranças por meio da Secretaria dos Povos Indígenas”.

Essa divisão, segundo ela, não se dá mais por questões como o garimpo, mas sim por um decreto que afeta a educação indígena. Além disso, aponta que vídeos estão sendo amplamente distribuídos pelo governo para influenciar a opinião pública e deslegitimar a luta dos indígenas.

A principal reivindicação dos indígenas é a revogação da Lei 10.820, que, na prática, compromete o direito à educação nas aldeias. Alessandra destaca que a educação é um direito fundamental e que o ensino precisa respeitar as especificidades culturais e linguísticas dos povos indígenas.

Ela questiona a construção de um grande estúdio pela Secretaria de Educação (Seduc), sugerindo que o governo tem planos de implementar ensino remoto nas aldeias, o que seria prejudicial à formação dos estudantes indígenas. Segundo a liderança, muitas comunidades não possuem infraestrutura adequada para receber esse modelo de ensino, uma vez que a conexão com a internet é precária ou inexistente em diversas aldeias.

A mobilização conta com o apoio de 26 povos indígenas que estão acampados para protestar contra as medidas do governo. Lideranças de diversas etnias, incluindo Tarembalé, Uai-uai, Tupinambá e Xicrim, estão engajadas na luta. A coordenadora do Movimento Emprenha, que representa mais de 150 aldeias, também participa ativamente da mobilização.

Há relatos de que povos distantes, que não puderam estar presentes fisicamente, enviaram mensagens de apoio e assinaram documentos reforçando a luta pela educação indígena.

“Ficaremos até a COP-30”

Alessandra relata episódios de repressão, incluindo a presença de forte contingente policial em manifestações e a tentativa do governo de impedir a documentação dos encontros com lideranças indígenas. Segundo ela, a mídia tradicional ignora a luta dos povos indígenas, obrigando-os a registrar e divulgar sua realidade por meio de seus próprios canais.

A líder indígena contesta a narrativa do governo de que todas as demandas foram atendidas e que o ensino nas aldeias será 100% presencial. Ela questiona a coerência das declarações governamentais, considerando as evidências de investimentos na estruturação do ensino remoto.

Por fim, afirma que os indígenas não pretendem recuar e que permanecerão mobilizados até que suas exigências sejam atendidas. Para ela, a luta não é apenas pela revogação da lei, mas pela garantia de um futuro digno para as novas gerações indígenas, com uma educação que respeite suas particularidades culturais e linguísticas.

GRIPE AVIÁRIA REPRESENTA RISCOS !!!


 A gripe aviária é uma das doenças que mais tem chamado a atenção de autoridades em saúde no mundo. Desde o início de 2024, a infecção causada pelo vírus influenza A (H5N1) vem se espalhando principalmente nos Estados Unidos. Por lá, já atinge aves domésticas, gado leiteiro e humanos que tiveram contato com animais infectados. No início de janeiro, foi registrada no mesmo país a primeira morte pela doença.

A gripe aviária normalmente ocorre em aves selvagens, mas vem aparecendo em outros animais em diversos países. Ela pode contaminar pessoas que tenham contato próximo com esses bichos, causando infecções leves ou graves, e assim levar à síndrome respiratória aguda grave e à morte. No entanto, não é transmitida facilmente entre pessoas.

Até o momento, autoridades como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliam que o risco de uma emergência global causada pelo vírus H5N1 é baixo.“Embora se espere que ocorram infecções humanas adicionais associadas à exposição a animais infectados ou ambientes contaminados, o impacto geral na saúde pública dessas infecções, em nível global, no momento, é pequeno”, diz a OMS em documento publicado em 20 de dezembro de 2024.

Desde 2003, foram notificadas à OMS mais de 950 infecções humanas causadas pelo vírus H5N1 no mundo, sendo que cerca de metade resultou em mortes. O Brasil detectou um surto em aves silvestres em maio de 2023. Já nos EUA, houve um salto no número de casos – de apenas um em 2022 para 66 em 2024.

A cada ano, novos picos são esperados. “Infecções em animais [pelos vírus da gripe aviária] acontecem há décadas, com pequenos surtos localizados”, explica a infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein. Elas geralmente começam quando aves migratórias espalham a doença para locais como Europa e Estados Unidos. Também surgem em regiões onde há contato entre grande número de animais. Por isso, pode aparecer em aves de criação, aves domésticas e outros mamíferos, como porcos, vacas e até cachorros. 

O problema é quando um grande número de animais é atingido ou há alta mortalidade de aves, por exemplo. Segundo Gouveia, isso aumenta o risco de contaminação do ser humano e a possibilidade de o vírus sofrer mutações. Os porcos, por exemplo, podem ser infectados ao mesmo tempo com o vírus da influenza comum e a aviária, o que permitiria uma troca genética capaz de gerar uma cepa mais adaptada a infecções humanas.

Com base nas informações de soroprevalência disponíveis sobre esse vírus, espera-se que a imunidade da população humana contra esse agente infeccioso seja “mínima”, segundo a OMS. Por isso, uma possível pandemia seria preocupante.

A entidade global de saúde mantém um programa de vigilância dos casos e das características dos vírus. Até o momento, não foram encontradas mutações capazes de gerar uma transmissão sustentada entre seres humanos.A OMS também avalia o desenvolvimento de possíveis vacinas contra esse agente infeccioso.

Cuidados necessários

Os especialistas alertam para nunca manipular animais doentes ou mortos. “Mesmo se encontrar um pássaro morto no parque, não se deve tocá-lo.Deve-seacionar as autoridades competentes”, orienta Gouveia. Como os sintomas da gripe aviária são similares aos da gripe comum, vale ficar alerta se eles ocorrerem após exposição a animais enfermos.  

A OMS recomenda o aumento da vigilância e a detecção precoce dos casos, além de medidas para reduzir o risco de contaminação em trabalhadores expostos. O documento também destaca, como forma de prevenir epidemias, a importância do conceito de Saúde Única, que considera que aspectos ambientais, a saúde animal e a saúde humana estão interligados e um afeta o outro.

Fonte: Agência Einstein