quinta-feira, 19 de novembro de 2015

POR ARLINDO MATOS!!!





Quintino virou mito e em crônica contaremos agora o resumo de seu reinado de “Gatilheiro”:


Quintino da Silva Lira ou Armando Oliveira da Silva eram o mesmo homem e até o início dos anos 1980 não passava de um simples agricultor na localidade de Pau-de-Remo, então Município de Ourém. Porém, a situação imposta pelos sistemas de governo apresentadas no Brasil, com injustiças sociais aflorando por toda parte, fez aquele pacato colono tornar-se um dos mais temidos fora-da-lei do norte do país.

As injustiças na distribuição de terras geraram conflitos ao ponto de Quintino perder companheiros de forma covarde, motivando-o a arregaçar as mangas e tomar uma brava atitude de liderar um grupo de colonos rebelados contra o injusto sistema, indo literalmente a luta com armas nas mãos.

Quintino que foi comparado à Robin Hood, Zumbi, Antonio Conselheiro e “Lampião” desta nova era, quis evitar tais comparações, se auto-intitulando de “Gatilheiro”, uma nova expressão para um novo herói do campo.

Ele na verdade teria matado, revidado, roubado e chantageado, porém não como sua fama mostrou. Sempre houve exageros, e também é verdade que se criou o mito de que ele teria parte com o diabo, usando técnicas que lhe permitiam desaparecer aos olhos de seus perseguidores, como se transformando num toco, cão ou outro animal qualquer. Na verdade, Quintino não virava nada e sim sabia se virar nas adversidades com muita sabedoria, mostrando-se um excelente líder estrategista. Era muito bem informado de todos os passos da polícia e de qualquer outro perseguidor.

O que ele fez podia até não estar certo, porém mesmo inconscientemente, Quintino conseguiu coisas que nossos governos e nossa justiça nunca ousariam solucionar, como por exemplo, a reforma agrária.

Mesmo procurado nos quatro cantos pelas tropas do coronel PM Cleto, comandante das tropas na região, que se embrenharam nas matas tendo a frente o capitão PM Cordovil, época em que era governador do Estado do Pará, Jader Fontenelle Barbalho, Quintino desapropriou terras, assentou “sem-terras”, resolveu conflitos como se fora um Juiz de Paz e até casamentos realizou, causando temor e admiração ao mesmo tempo.

Quem o conheceu na intimidade impressionou-se com aquele mortal, dotado de uma obstinação invejável, em busca de um ideal comum com sua gente: a justiça propriamente dita.

Foram aproximadamente quatro anos de reinado em mata fechada, período-referência em que muitas autoridades nada fazem para atenuar o sofrimento do povo do campo, e mesmo assim relacionava-se com as mesmas, com fazendeiros e comerciantes na medida em que a regra era ditada. Quem veio para conversar, teve conversa. Quem foi para guerrear, teve guerra. Quem se chegou para traí-lo, conseguiu, pois o “Gatilheiro” era também um poço de ingenuidade, e tombou para sempre no ritmo do pipocar das armas da polícia militar.

Quintino foi e sempre será o que as pessoas quiserem dele achar, pois de tudo tinha um pouco, e pode ter sido um herói, bandoleiro, justiceiro, cangaceiro, gatilheiro, Robin Hood, Zumbi, Antonio Conselheiro, “Lampião”, um toco ou um cão, o diabo... Dependendo do ângulo ou dimensão que se queira dar ao seu papel na história, porém uma coisa deve ser dita sem pestanejar: Quintino foi uma das figuras mais importante neste final de século e milênio, trazendo para discussão assuntos e temas outrora esquecidos ou engavetados pelas autoridades. Descansa em paz, “Gatilheiro! (crônica de Arlindo Matos, escrita em setembro de 1997 para o jornal “Informativo Popular” de Capitão Poço, e que por tanto sucesso foi repetida no jornal “Folha do Gurupi”, de Viseu, em novembro do mesmo ano).

(Arlindo Matos – Oureana de Além-mar, Ourém terra de Moura-02/07/2007)

MAIS TRABALHOS EM PROL DA POPULAÇÃO DO INTERIOR!!!




A Prefeitura Municipal de Capitão Poço através da Secretaria de Saúde, implantou na Localidade do Induá o serviço de Odontologia na USF, (Unidade de Saúde da Família). Mais um grande feito do Poder Público Municipal em Prol da saúde bucal da população do interior. É o governo municipal trabalhando em prol da saúde.







quarta-feira, 18 de novembro de 2015

NOTA DE UTILIDADE PÚBLICA!!!


PESSOAL ESSA É UMA CADELA DA RAÇA ROTVALE ELA PERTENCE AO NOSSO PÁROCO O PE. BENEDITO, ELA ESTÁ COM UMA COLEIRA AMARELA NO PESCOÇO QUEM SOUBER DO PARADEIRO DA MESMA FAVOR LIGAR PARA O FONE: 9 8089-8027, POR FAVOR VAMOS ENCONTRÁ-LA. AJUDEM-NOS!!!

ASSINATURA DOS CONTRATOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA!!!


É uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o financiamento de moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda. Em parceria com estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos, o programa vem mudando a vida de milhares de famílias brasileiras. É oportunidade para quem precisa e mais desenvolvimento para o Brasil.

Em Capitão os contratos estão sendo assinados no ginásio de esportes, o Irmão Manoel, Secretário de Administração está coordenando os trabalhos junto com uma equipe da CEF, (Caixa Econômica Federal). Uma satisfação ver o sorriso no rosto dos contemplados, graças a contrapartida da Prefeitura Municipal de Capitão Poço, o Programa chegou até a nossa Cidade. Mais uma grande ação do governo municipal.
















































GÍRIO DE NOTÍCIAS!!!


Francês é procurado como suspeito dos atentados terroristas em Paris.

Detenção ocorreu em controle de fronteira de rotina em fevereiro.

Montagem mostra suspeitos que estariam por trás dos ataques em Paris. Da esquerda para a direita: Bilal Hadfi (francês), um homem não identificado, Abdelhamid Abaaoud (o líder, 28 anos, belga), Salah Abdeslam e Samy Amimour (Foto: AFP)Montagem mostra suspeitos que estariam por trás dos ataques em Paris. Da esquerda para a direita: Bilal Hadfi (francês), um homem não identificado, Abdelhamid Abaaoud (o líder, 28 anos, belga), Salah Abdeslam e Samy Amimour (Foto: AFP)


O francês Salah Abdeslam, procurado pelas polícias de todo mundo por suposto envolvimento nos atentados de Paris, foi brevemente detido em fevereiro na Holanda por posse de maconha, anunciou nesta quarta-feira (18) a polícia holandesa."Salah Abdeslam foi detido durante um controle de fronteira de rotina no início de fevereiro", declarou o porta-voz da polícia holandesa à AFP.Durante a revista do carro em que viajava, foi encontrada uma quantidade limitada de maconha, acrescentou o porta-voz.Abdeslam seguiu viagem depois de pagar uma multa de 70 euros, indicou a polícia em um comunicado."A identidade de Abdeslam e seus companheiros foi minuciosamente controlada", indicou a polícia holandesa."Abdeslam não figurava no sistema e não havia pedidos de prisão", acrescenta o texto."Portanto, não havia bases jurídicas para iniciar uma investigação mais profunda"."A maconha foi apreendida e Abdeslam prosseguiu viagem depois de pagar uma multa de 70 euros", acrescenta a fonte.A polícia não disse se e qual dos irmãos de Salah Abdeslam o acompanhava.

GÍRIO DE NOTÍCIAS!!!

Em entrevista antes dos atentados, mãe de suicida disse temer morte do filho

  • Foto de arquivo de Bilal Hafdi, um dos homens-bombas que participou dos atentados em Paris
    Foto de arquivo de Bilal Hafdi, um dos homens-bombas que participou dos atentados em Paris
A mãe de Bilal Hadfi, um dos terroristas suicidas que detonaram coletes-bomba do lado de fora do Stade de France, afirmou dez dias antes dos atentados em Paris que tinha medo de que seu filho de 20 anos fosse "explodir de um dia para o outro", ao descrevê-lo como uma "panela de pressão" na Bélgica, informou nesta quarta-feira o jornal "La Libre Belgique".

A mulher, Fatima, concedeu em 3 de novembro uma entrevista a essa publicação, na qual disse ter medo de receber uma mensagem com o anúncio da morte de seu filho, uma declaração que ganhou um novo sentido por causa dos atentados em Paris.

Hadfi, de 20 anos, era o filho mais novo de Fátima. Seu pai faleceu há oito anos e está enterrado no Marrocos.

Ele tinha dois irmãos e uma irmã. De nacionalidade francesa, Hadfi vivia com sua família há vários anos na Bélgica, onde moraram em uma residência popular em Bruxelas até se mudarem para outro apartamento na capital belga.

O jovem viajou subitamente no dia 15 de fevereiro para a Síria sem avisar sua família, fingindo ter ido ao Marrocos para "recarregar as baterias" e visitar o túmulo de seu pai.

A mãe relatou há duas semanas que, um dia antes, seu filho a visitou pela última vez, mas não se comportou como sempre. Tinha "os olhos vermelhos e me abraçou", contou.

Fatima está convicta de que ele "sabia que era uma viagem sem volta".

Nos três dias seguintes, Bilal ligou para ela em várias ocasiões durante a viagem, mas no quarto seus outros três filhos a visitaram para lhe informar que o irmão tinha viajado à Síria.

Fatima desconhecia com que pessoas seu filho mais novo se relacionava, mas notou mudanças em seu comportamento, porque deixou "de fumar cigarros e haxixe" e "jejuou nas segundas-feiras e nas quintas para pedir perdão a Deus".

Mas a mãe via como positivo que ele se arrependesse e deixasse o álcool e a drogas.

Uma de suas ex-professoras do ensino médio descreveu o estudante como uma pessoa "politizada", que havia se radicalizado em poucos meses. Sara Stacino afirmou à rede de televisão belga "VRT" que depois do ataque à revista satírica francesa "Charlie Hebdo", em janeiro, Hadfi defendeu o atentado, argumentou que os "insultos à religião" deveriam parar e que era preciso "acabar com a liberdade de expressão".

A professora de história se inquietou e informou sobre este comportamento ao conselho estudantil local e à direção do colégio onde Bilal estudava.

Já na Síria, o suicida pediu a seus irmãos que não chorassem por ele e que era sua decisão se unir ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Ele teria dito, segundo o "La Libre Belgique", que na Bélgica "não tinha um lugar".

Fatima tentou manter contato com seu filho e não informou o caso à polícia, já que temia que isso evitasse seu retorno.

Bilal jamais disse onde estava, mas pediu a sua mãe que se unisse a ele na Síria para participar da criação do EI. Queria que ela rompesse todos os laços com a Bélgica, a qual chamava de "país dos infiéis".

Em 8 de março, a polícia belga entrou no apartamento de Fatima para uma operação de busca e apreensão e deteve seu filho mais velho. Desde então, Bilal Hadfi está registrado em uma lista do Órgão de Coordenação para a Análise das Ameaças (OCAM).

Fatima garantiu antes dos atentados que não tinha notícias de seu filho havia três meses.

GÍRIO DE NOTÍCIAS!!!

Com novo patrocinador e 'pegada fashion', Miss Brasil se moderniza


Sabe aquela imagem da Miss Brasil que sorri como se a última propaganda de pasta de dente dependesse disso e cita "O Pequeno Príncipe" como livro predileto? A Band decidiu que está démodé.

Organizadora do evento desde 2003, a emissora quer mudar a cara plastificada do torneio. Chamou a Ford Models para ser consultora do programa –a ideia é injetar um "ar fashion" e dar adeus ao tchauzinho em "slow motion" que coroa a imagem da miss. Fica a tiara de brilhantes feita pelo joalheiro Pedro Murano.

"No começo fiquei receosa, o concurso tinha uma pegada muito antiga. Achava que as meninas não tinham atitude. Era o mesmo tchau, o mesmo sorriso, a mesma parada", diz Denise Céspedes, 50, à frente do braço brasileiro da agência de modelos que lançou nomes como Sharon Stone e Twiggy.
Uma lição de casa, segundo Denise: observar as "anjas" da Victoria's Secret, curvilíneas e com personalidade.
Antes feito na base de permutas, o 61º Miss Brasil estava com orçamento mirrado por causa da crise, e sua realização era dada como incerta nos bastidores da Band.
Nos 45 do segundo tempo, um patrocinador investiu cerca de R$ 3 milhões na final, transmitida nesta quarta (18). O salvador, João Apolinário, fundador da Polishop, diz querer restabelecer o glamour do campeonato de beleza.

"Quero que tudo seja inovador, a cara da Polishop. Se você entrar numa loja nossa e ver um liquidificador, ele vai ser inovador", afirma à Folha, no saguão do Sheraton WTC,HOTEL EM São Paulo onde o quarto mais barato custa R$ 800. As 27 candidatas (26 Estados mais Distrito Federal) estão hospedadas lá.
BOMBACHA

Apolinário elenca o que entende por "inovação". Conta ter buscado "o que existe de mais fashion" ao contratar a amiga Denise, uma ex-modelo que defende menos cirurgias plásticas nas candidatas (três confessaram à Folhaserem "siliconadas").
Também eliminou o desfile de trajes típicos, um clássico do concurso (manteve os de gala, casual, biquíni e maiô). "As pessoas no Rio Grande do Sul não andam de bombacha por aí. E aquela coisa da brasileira que chega no Miss Universo com frutas na cabeça não vale mais."

(A miss gaúcha, Marthina Brandt, 23, está chateada: já havia mandado confeccionar suas vestes dos pampas.)
O título de Miss Simpatia já era. Entra o Miss Be Emotion, batizado com o nome da linha de cosméticos da Polishop.

Não existe mesmo almoço grátis: as tradicionais caravanas a churrascarias e pontos turísticos do Estado-sede (neste ano, São Paulo) foram extintas. Em 2011, as meninas visitaram o museu mineiro Inhotim, onde a Miss Paraíba se encantou com um caxinguelê na mata. "Quando vi o esquilinho, comecei a assoviar do jeito que eu chamava meu Chiquinho [seu sagui]."

"A gente julgou que esses passeios passivos não contavam a história delas", diz Karina Ades, diretora do programa pelo quarto ano. Tem outro ponto: essas saídas precisavam ser exibidas dentro dos antigos contratos de permutas (a marca fornece algo e exige publicidade em troca).

MISSÓLOGO
Enquanto tenta se modernizar, o Miss Brasil se agarra a velhos hábitos. Consta no regulamento que as candidatas não podem ser casadas (nem união estável), divorciadas, serem mães ou estarem grávidas.

"Tem que ver se a sociedade antiga, que ainda é muito forte, vai aguentar mudanças", diz Evandro Hazzy, 45, missólogo (espécie de técnico da miss) que emplacou oito gaúchas no Miss Brasil.
Na infância, Hazzy premiava colegas da escola com faixas de papel higiênico, na qual pintava a canetinha "Rainha da Primavera". Nesta semana, ele abre em Porto Alegre uma escola para preparar misses, o Atelier de Estilo.

Lá as alunas têm aulas de etiqueta ("como se sentar quando o cavalheiro puxa a cadeira"), preenchem lábios e seios, passam por psicólogos –uma garota foi dispensada "pois não gostava de menino".
O dono da Polishop tem tudo para ser "o Donald Trump Brasileiro", diz Hazzy, em referência ao ex-dono da marca Miss Universo e hoje candidato a presidente dos EUA.

A representante do Pará, Caroline Ribas, 24, conta que ficou "um pouco chocada" com as novidades da disputa. "Mas prometo não finalizar nenhuma coleguinha", afirma ela, lutadora de jiu-jítsu.
Caroline Toledo, 21, sua xará do Amazonas, também está no páreo para ganhar um carro, uma viagem a Istambul, o status de garota-propaganda da Polishop e o direito de disputar o Miss Universo 2015, em Las Vegas, mês que vem.

Em janeiro, Sheislaine Hayalla, vice-campeã na etapa amazonense do concurso, atacou Caroline ao vivo, tentando lhe puxar a coroa. Ela destaca a superação desse trauma como uma virtude. "Passei a buscar a verdade, me preocupar com o próximo."

Nem citou a paz mundial. 

NA TV
Miss Brasil