sábado, 5 de dezembro de 2015

IMPORTANTE! MUITO IMPORTANTE!!!

05/12/2015 05h00 - Atualizado em 05/12/2015 05h00

Zika vírus: entenda a transmissão, os sintomas e a relação com microcefalia

Vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
Além de microcefalia, governo estuda possível relação com Guillain-Barré.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também transmite o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:
Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquitoAedes aegypti.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a relação entre o zika e a microcefalia?
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.

A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus zika em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer essas questões.
Quais são as recomendações para mulheres grávidas?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus.

Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
Há risco de microcefalia se a mulher engravidar depois de se curar do zika?
Segundo o médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o que se conhece sobre a relação entre o zika e a microcefalia é insuficiente para determinar se há risco de engravidar logo depois de se curar de uma infecção pelo zika vírus.

“O que se pode dizer, baseado em contextos gerais, é que parece que a viremia do zika é curta, ou seja, a pessoa infectada fica pouco tempo com o vírus circulando na corrente sanguínea.” Caso isso seja confirmado, é possível que não haja risco de gravidez logo após o fim da infecção, porém ainda é cedo para ter certeza.
Cláudio Maierovitch e Antônio Nardi, Ministério da Saúde (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)Cláudio Maierovitch (dir.) e Antônio Nardi (esq.), do Ministério da Saúde, anunciam novos casos de microcefalia relacionados ao zika vírus em coletiva esta semana (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Qual é a relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré?
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus zika têm observado um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré, como Pernambuco, Bahia, Piauí, Sergipe,Rio Grande do Norte e Maranhão.

Trata-se de uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre adultos mais velhos.
O Ministério da Saúde está investigando esses casos, mas até o momento não confirma a correlação. A pasta deve divulgar as conclusões desse estudo nas próximas semanas.
Especialistas afirmam que é muito provável que exista uma conexão. “Neste momento, temos que encarar que existe um indício forte de relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré, mas para ter certeza absoluta precisamos de mais elementos e avaliar com mais profundidade os pacientes que desenvolveram a síndrome”, diz o médico Marcondes Cavalcante França Junior, coordenador do Departamento Científico de Neurogenética da Academia Brasileira de Neurologia.
Zika vírus (Foto: Reprodução / TV Globo)Infecção por zika vírus tem como sintoma erupções na pele e coceiras (Foto: Reprodução / TV Globo)
Há suspeita de associação do zika com outras doenças?
Até o momento, não há evidências de que o zika possa estar relacionado a outras doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.

O zika já provocou mortes no Brasil?
Até o momento, o Ministério da Saúde confirma três mortes relacionadas ao vírus zika. Um dos casos é o do bebê do Ceará que nasceu com microcefalia, cujas amostras de sangue serviram como evidência da relação entre o zika e a microcefalia. Outro caso é de um homem do Maranhão que também tinha lúpus. Houve ainda o caso de uma menina de 16 anos no Pará.

Como é feito o diagnóstico de zika?
Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”, diz Stabeli.
Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.
Quais são as medidas de prevenção conhecidas?
Como o zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.

Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus zika.
Mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. doença, vetor, inseto, transmissores, contágio. -HN- (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)Mosquito Aedes aegypti deve ser controlado como prevençao do zika (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)
Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Zika e dengue são do gênero Flavivirus, já o chikunguna é do gênero Alphavirus. 

As doenças têm gravidades diferentes. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.
Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias. Apesar de os sintomas serem mais leves do que os de dengue e chikungunya, a relação do vírus com a microcefalia e a possível ligação com a síndrome de Guillain-Barré tem trazido preocupação.
O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando a situação do zika?
Sim. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram umalerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.

Quando o zika foi identificado pela primeira vez?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda. No Brasil, ele foi identificado pela primeira vez em abril de 2015.

O médico Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, comenta sobre o zika vírus e sua relaçãoc om a microcefalia no vídeo:

VÁ EM PAZ E OBRIGADO PELO LEGADO QUE VOCÊ NOS DEIXOU!!!

05/12/2015 10h25 - Atualizado em 05/12/2015 11h07

Versátil, Marília Pêra foi atriz, diretora, cantora, bailarina e cenógrafa

Ela esteve em mais de 50 peças, cerca de 30 filmes e 40 novelas.
Atriz morreu aos 72 anos em sua casa no Rio de Janeiro neste sábado (5).

Do G1, em São Paulo
Marília Pêra durante gravação de Pé na Cova em 2013 (Foto: João Cotta/TV Globo)Marília Pêra durante gravação de 'Pé na Cova' em 2013 (Foto: João Cotta/TV Globo)
Considerada uma das atrizes mais versáteis do Brasil, Marília Pêra trabalhou como atriz, diretora, cantora, bailarina e coreógrafa. Destacou-se na TV, no teatro e no cinema. Esteve em mais de 50 peças, cerca de 30 filmes e 40 novelas, além de minisséries e outros programas.
Marília Soares Pêra nasceu em 22 de janeiro de 1943, no bairro do Rio Comprido, no Rio. Em depoimento ao site Memória Globo, ela se lembrou de que “estreou” aos 19 dias de vida: “Minha mãe diz que eu entrei no colo de uma atriz, amiga dela, numa peça em que precisavam de um bebê”.
O início oficial, contudo, veio com apenas 4 anos de idade, num espetáculo em que dividiu cena com os pais, Manoel Pêra e Dinorah Mazullo. Na montagem de “Medeia”, de Eurípedes, feita pela Companhia de Henriette Morineau, atuou como uma das filhas da personagem-título.
O ingresso profissional no teatro coincidiu com os estudos de piano. “Meu pai não queria que eu fosse atriz de jeito nenhum. A profissão de ator, naquela época, era muito sacrificada, e eles tinham uma vida muito dura”, afirmou ao Memória Globo.
Em 1959, Marília abandonou os estudos e se casou com o ator Paulo Graça Mello, com quem teve um filho, Ricardo, também ator e cantor. Nessa época ela atuava como bailarina em musicais, o que continuou fazendo até os 21 anos. Quando tinha 18, viajou por Brasil e Portugal com a peça “Society em baby-doll”. Outro destaque foi “Como vencer na vida sem fazer força”, trabalhando ao lado de Procópio Ferreira, Moacyr Franco e Berta Loran.
Em 1965, já separada, foi contratada pelo diretor Abdon Torres para integrar o elenco inicial da TV Globo. Em seus primeiros tempos na emissora, protagonizou as novelas “Rosinha do sobrado”, “Padre Tião” e “A Moreninha”, versão para a TV do romance escrito por Joaquim Manuel de Macedo. O autor da adaptação era o ex-sogro da atriz, Graça Mello.
Linha do tempo da carreira de Marília Pêra  (Foto: Editoria de Arte/G1)Linha do tempo da carreira de Marília Pêra
(Foto: Editoria de Arte/G1)
“Esse comecinho da Globo era muito divertido, porque tudo era muito experimental. Como ninguém sabia nada, o brinquedo era muito novo para todo mundo, havia muita criatividade”, afirmava ela.
Na segunda metade dos anos 1960, Marília esteve nas peças “Onde canta o sabiá”, de Gastão Tojero; “Se correr o bicho pega”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar; “A ópera dos três vinténs”, de Bertold Brecht e Kurt Weill; “A megera domada”, de William Shakespeare; “O barbeiro de Sevilha”, de Beaumarchais; e “Roda viva”, de Chico Buarque. 
Na mesma época, na TV Tupi, esteve na novela “Beto Rockfeller” (1968), um dos maiores sucessos da TV do país em todos os tempos. “Ali havia a história de um malandro, o herói não era politicamente correto, e isso era bem interessante”, comentou ela em seu perfil.
Marília retornou à TV Globo em 1971, convidada por Daniel Filho. Logo no retorno, fez um papel que rendeu muita popularidade, a Shirley Sexy de “O cafona”. “Era muito divertido trabalhar com Francisco Cuoco, que era meu par. Ele estava quebrando a imagem de galã interpretando um cara que fazia tudo errado. Era a primeira vez que ele fazia comédia”, afirmou.
Ainda em 1971, emendou outro sucesso, “Bandeira 2”. Sua personagem era a taxista Noeli, do qual ela se recordava com humor: “Eu nunca tinha dirigido carro, era uma barbeiragem só”. Em seguida, veio “Uma rosa com amor” (1972), como Serafina Rosa Petrone. Agora, dividia cena com Paulo Goulart. Sobre este período, dizia: “Eu fazia muito essas mocinhas pobres que se apaixonavam por homens ricos que não davam bola para elas. Eles namoravam sempre mulheres lindas, ricas, elegantes. Mas, no fim, ficavam comigo. Só depois você percebe a imagem que passava, a da mocinha comum que vence na vida”.
Por fim, após protagonizar “Supermanoela”, em 1974, afastou-se das novelas por oito anos, até aparecer em “O campeão” (1982), da TV Bandeirantes. Naquele mesmo ano, faria ainda a minissérie “Quem ama não mata”, novamente na Globo, que tinha como tema um crime passional. Escrita por Euclydes Marinho, a trama “causou forte impacto por causa da direção realista de Daniel Filho”, conforme cita o Memória Globo. Ao lado de Cláudio Marzo, Marília retratou um assunto controverso.
“Foi numa época em que Daniel e eu conversávamos muito sobre a violência, que estava acontecendo muito próximo de nós, casais se matando por ciúmes. Foi quando morreu a Angela Diniz”, disse ela.
O retorno às novelas da Globo aconteceu apenas em 1987, como a Rafaela Alvaray de “Brega & Chique”. A química com Marco Nanini, intérprete do personagem Dr. Montenegro, está entre as mais marcantes da teledramaturgia do país. “Eu criei a Rafaela pensando na Dulcina de Moraes, que tinha um tipo de humor que não era o do escracho, era mais sutil, mais meigo. E Cassiano Gabus Mendes me deu esse presente. ‘Brega & Chique’ foi, eu acho, a novela que mais gostei de fazer”, afirmava Marília.
Marília voltaria a interpretar Rafaela Alvaray em 2011, no remake de “Ti-Ti-Ti”, de Maria Adelaide Amaral.
Entre os trabalhos preferidos na TV, contudo, ela escolhia duas minisséries: “O primo Basílio” (1988), no qual interpretou a vilã Juliana, e “Os Maias”, de 2001, onde fez o papel de Maria Monforte. Curiosamente, Maria Monforte não existia no romance de Eça de Queiroz que inspirou a trama, e foi criada por Maria Adelaide Amaral em sua adaptação.

Sobre “O primo Basílio”, Marília comentou: “Eu não queria fazer a Juliana, exatamente porque eu tinha lido o livro, e o Eça a descreve de forma implacável. Mas foi muito bom para mim. Eu soube que há escolas de teatro que usam o DVD de ‘O primo Basílio’ para estudar o que eu fiz”.

Nos anos 1990, Marília atuou nas novelas “Lua cheia de amor” (1991), em que teve um reencontro com Francisco Cuco, e “Meu bem querer” (1998). Nessa época, fez “Mandacaru” (1997), na Manchete. Outros trabalhos mais recentes foram em “Começar de novo” (2004); “Cobras & Lagartos” (2006), como a falida, mas ambiciosa, Milu; “Duas caras” (2007), como a alienada Gioconda.
Ela elogiava bastante o autor de “Cobras & Lagartos”. “Como escreve o João Emanuel Carneiro! Eu tinha alguns monólogos dificílimos de serem decorados, e eu precisava decorar mesmo, como se fosse Shakespeare, porque o João Emanuel é um homem muito culto.”
Marília Pêra, é vista durante a apresentação do filme 'Polaróides Urbanas' em 2008 (Foto: Renata Jubran/Estadão Conteúdo)Marília Pêra, é vista durante a apresentação do filme 'Polaróides Urbanas' em 2008 (Foto: Renata Jubran/Estadão Conteúdo)
Antes de “Pé na cova”, a amizade com Miguel Falabella já havia rendido papéis no seriado “A vida alheia” (2010), no filme “Polaroides urbanos” (2008) e na novela “Aquele beijo” (2011), todos escritos por ele. “Miguel sempre fantasia que eu posso fazer ricas”, contou a atriz ao Memória Globo.
A admiração de Falabella por Marília teve ainda grande influência em sua carreira teatral. “A primeira vez na vida que tive a coragem de dirigir uma peça de teatro aconteceu porque ele e Maria Padilha foram à minha casa e praticamente me obrigaram a dirigir uma peça com os dois, que se chamava ‘A Menina e o Vento’, da Maria Clara Machado, em 1978”.
No cinema, Marília Pêra destacou-se em “Pixote, a lei do mais fraco” (1980), de Hector Babenco; “Bar Esperança” (1983); de Hugo Carvana; “Anjos da noite” (1986), de Wilson Barros; “Dias melhores virão” (1988) e “Tieta do agreste” (1995), de Cacá Diegues; “Central do Brasil” (1996), de Walter Salles; e “O viajante” (1998), de Paulo César Saraceni.
No teatro, ganhou duas vezes o Prêmio Molière: em 1974, por “Apareceu a Margarida”, e em 1984, por “Brincando em cima daquilo”. Como diretora, esteve por trás de uma das peças de maior sucesso do país, “Irma Vap”, que ficou em cartaz por mais de dez anos, com Marco Nanini e Ney Latorraca como protagonistas.
Como atriz, recebeu prêmios pela peça “Fala baixo, senão eu grito” (1969). Em 1977, recebeu o Prêmio Mambembe de melhor atriz por “O exercício”.
Depois de se separar de Paulo Graça Mello, Marília Pêra também foi casada com o ator Paulo Villaça, na década de 1970, e com o escritor e produtor Nelson Motta, pai de suas filhas, Esperança, nascida em 1978, e Nina, em 1980. Seu último marido foi o economista Bruno Faria, com quem se casou em 1998.
Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)
Marília Pêra recebe o Troféu Oscarito em Gramado (Foto:  Edison Vara/Agência Pressphoto)Marília Pêra recebe o Troféu Oscarito em Gramado (Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto)
Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)Marília Pêra é a homenageada da Mocidade Alegre (Foto: Caio Kenji/G1)
Marília Pêra em 'Supermanoela' (Foto: Cedoc/TV Globo)Marília Pêra em 'Supermanoela' (Foto: Cedoc/TV Globo)
Marília Pêra em 'Meu Bem Querer' (Foto: Cedoc/TV Globo)Marília Pêra em 'Meu Bem Querer' (Foto: Cedoc/TV Globo)
-Marília Pera em 'Bandeira Dois' (Foto: Cedoc/TV Globo)-Marília Pera em 'Bandeira Dois' (Foto: Cedoc/TV Globo)
Marília Pêra em 'A Moreninha', em 1965 (Foto: Cedoc/TV Globo)Marília Pêra em 'A Moreninha', em 1965 (Foto: Cedoc/TV Globo)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Fazer o que né???

Por CARAS Digital um mês atrás

Sem camisa, Thammy Miranda curte praia com a namorada no Rio

O ator posou bem à vontade curtindo o sol com a amada neste sábado, 31

Sem camisa, Thammy Miranda curtiu uma praia no Rio de Janeiro com a namorada neste sábado, 31.
O ator posou bem à vontade em uma cadeira na areia ao lado da amada. "Tudo perfeito por aqui... Sol e amor", declarou Andressa Ferreira em sua conta no Instagram.
Já a modelo exibiu toda sua boa forma enquanto se bronzeava na praia. Suas curvas renderam elogios nas redes sociais. "Pão de açúcar", brincou um seguidor sobre o bumbum de Andressa. "Poderosa, quero um corpo assim", comentou outra. "Corpo lindo", elogiou fã. "O Thammy está um gato", completou outra internautra.


Tags relacionadas: atualidades
Notícia publicada Sáb, 31 Out 2015 as 18:04, por CARAS Digital.

Declaração!!!

"Jamais teria coragem de tirar uma costela", diz Paula Fernandes

A cantora participou do 'Programa do Jô' e falou sobre os boatos envolvendo sua silhueta

 
Paula Fernandes participou do Programa do Jô na madrugada desta terça-feira, 2, e falou sobre os boatos que circulam na mídia a seu respeito.
"Já falaram que tirei uma costela para ficar com a cintura fina. Jamais teria coragem de fazer isso", disse a cantora sertaneja sobre sua famosa silhueta.
Em outro momento do programa, Jô Soares brincou com o corpo em forma da cantora ao mostrar a contracapa de seu novo disco. "Gente, que falta uma costela aqui, falta", disse o apresentador com bom humor arrancando risos da plateia.
Tags relacionadas: Paula Fernandes | musica
Notícia publicada Qua, 2 Dez 2015 as 10:31, por CARAS Digital.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

DICAS!!!

5 motivos (científicos) para você dormir sem roupa

Além de ser mais confortável o hábito pode te ajudar a emagrecer
A Cosmopolitan listou alguns motivos científicos que comprovam que dormir nu é bom para você. Parece brincadeira, mas não é: dormir do jeito que você veio ao mundo é saudável e emagrece.
1. Dormir melhor
Enquanto dormimos, nossa frequência cardíaca cai, assim, diminuindo a temperatura do corpo. Dormir com alguma vestimenta pode atrapalhar esse processo natural, atrapalhando seu sono. A temperatura corporal está ligada a vários casos de insônia.
2. Você vai se sentir mais atraente
Se o seu corpo, ficar muito quente, ele irá interromper a produção de melatonina que é um hormônio anti-envelhecimento. Pois é esse hormônio, junto com outros que deixam sua pele e cabelo mais bonitos e saudáveis.
3. Emagrecimento
Alem de melhorar a qualidade do sono. Os níveis de cortisol, hormônio associado com o estresse, irão diminuir drasticamente, mantendo os níveis de energia e de fome sob controle, afinal, sempre que estamos nervosos, bate aquela fome. Quando o sono é interrompido, talvez por um pijama desconfortável ou calor, os níveis de cortisol disparam. Por essa razão muita gente acorda com fome.
4. Auxilia na vida sexual
“Dormir nu incentiva o sexo e deixa os relacionamentos mais felizes”, disse a endocrinologista especializada em equilíbrio hormonal, Jennifer Landa. Tudo graças a ocitocina, um dos hormônios responsáveis pelo apetite sexual, que também é produzido durante o sono.
5. É muito mais fácil
Escolher um pijama, se vestir, depois ter que tirar. É trabalho demais pra uma noite de sono, convenhamos. Depois de um dia de trabalho, o melhor a se fazer é tomar um banho e cair na cama – sem pijamas.


Veja mais em: http://www.equilibrioemvida.com/2015/10/5-motivos-cientificos-para-voce-dormir-sem-roupa/#ixzz3t7TrLoFT

IMPORTANTE!!!

Depressão: Não é frescura, você pode ter e não sabe! Conheça 8 indícios

Embora muita gente acredite se tratar de frescura, a verdade é que a depressão é uma doença séria e que pode trazer consequências graves. Isso porque essa enfermidade emocional é silenciosa e, às vezes, nem mesmo quem sofre com depressão percebe isso por um bom tempo.
Só para se ter a dimensão desse mal que assola o mundo, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas em todo planeta. Desse total, a maioria é formada por mulheres. No Brasil, a estimativa é de que a cada 10 pessoas, pelo menos uma sofra com depressão.
Para auxiliar a identificar esse mal e fazer com que mais pessoas se recuperem desse transtorno mental, separamos abaixo alguns sintomas que ajudam a identificar a depressão. Segundo médicos especialistas no assunto, se você apresentar pelo menos 5 desses sintomas, especialmente o humor deprimido durante a maior parte do dia e por pelo menos duas vezes na semana, é possível que você esteja sofrendo com depressão. Lembrando que este teste não é um diagnóstico e sim um indicador de sintomas, logo, se você apresenta a maioria desses sintomas, é bom ficar alerta e procurar um especialista.

Sintomas:

1. Alteração de humor

117
Estar sempre deprimido, triste, desanimado ou simplesmente desinteressado com tudo são sinais alarmantes caso persistirem durante semanas e se forem realidade durante a maior parte do dia. Normalmente, as pessoas que podem estar com depressão não conseguem ver o lado bom das coisas, mesmo quando algo grandioso acabou de acontecer com elas. Isso porque depressivos tendem a dar mais atenção ao aspecto ruim dos eventos. Autoestima baixa e sentimento constante de incapacidade também podem ser sinais de que a depressão está por perto.

2. Desinteresse

27
Perder o interesse por coisas que antes costumavam ser prazerosas também pode ser um sinal de depressão. É preciso ficar atento a esse sintoma, que pode ser manifestar nos âmbitos familiar, profissional, sexual e até mesmo com atividades relacionadas ao lazer.

3. Problemas relacionados ao sono

Five more minutes please
Five more minutes please
Dormir demais ou de menos podem também ser sinais alarmantes. Isso porque é um sintoma comum da depressão problemas relacionados aos dois extremos do sono, como acordar no meio da noite e ter dificuldades de voltar a dormir ou sentir sonolência excessiva durante todo o tempo.

4. Alterações no apetite

42
Da mesma forma que com relação ao sono, a perda ou o aumento do apetite podem ser sinais de depressão. Ainda não está claro para os especialistas do assunto porque isso acontece, mas, conforme estudos, se a alteração do apetite persistir por, no mínimo, duas semanas, as chances da pessoa estar com depressão aumentam muito.

5. Ganho ou perda de peso

Diet
Diet
Como reflexo da mudança no apetite, a alteração do peso, tanto para mais quanto para menos, em um curto período, pode ser sinal de depressão.

6. Dificuldade de concentração

61
É possível enfrentar a falta de concentração por diversos motivos ao longo da vida, mas é fato que a depressão também tem esse efeito. A doença também afeta a capacidade de tomar decisões e de racionar claramente. A depressão, dessa forma, pode prejudicar bastante o trabalho e os estudos.

7. Cansaço constante

71
Energias reduzidas e cansaço frequente também podem ser sinais de depressão, especialmente se não estiverem relacionados a esforços físicos. Isso porque, para os depressivos, o simples ato de levantar de manhã e se vestir pode ser cansativo.

8. Pensamentos sobre morte

Stressed woman
Stressed woman
Pensar constantemente sobre morte e, às vezes, chegar ao extremo de tentar suicídio são outros sintomas indicativos de depressão. Segundo especialistas, a motivação para a morte, no caso dos depressivos, pode mudar de acordo com cada paciente. Muitas pessoas, por exemplo, pensam no suicídio como uma forma de desistir diante de obstáculos tidos como impossíveis ou, simplesmente, como uma forma de interromper o estado emocional doloroso.