domingo, 15 de janeiro de 2023

Quatipuru no Maiores e Melhores do Pará 2022 !!!

 


Foto: Divulgação

Um clique no prefeito José Augusto Dias do município de Quatipuru, recebendo o prêmio maiores e melhores do Pará 2022


SOCIEDADE !!!

 


O carnaval segue tendências ou é tudo liberado?

Por Amanda Bastos Os blocos do pré carnaval de Belém tem sido uma grande atração pra quem ama acompanhar as customizações dos abadás! Após um ano sem agitações, parece que a mulherada voltou bem inspirada! Mas sabendo que os desfiles de moda já sinalizaram as tendências do ano, será que o carnaval acompanha tais referências ou é tudo liberado? Buscamos verificar as últimas produções das blogueiras de moda da cidade para responder a essa pergunta. Entre muitas cores, plumas, brilho, franjas, pedrarias e até caracterizações bem temáticas, percebemos que o carnaval só é carnaval se nos deixa livre para brincar...

SOCIEDADE !!! Um ano estrelado

 


Cristiane Salomão, grande vencedora do troféu Estrela Azul, teve um final de ano movimentadíssimo. Além das diversas ceias preparadas no Beto Salomão, foram muitas também as confraternizações. Aqui, numa das festas, com a amiga Fabíola Araújo.

sábado, 14 de janeiro de 2023

NOTÍCIAS DO MUNICÍPIO !!!

O secretário de agricultura do nosso Município Sr. Jair Vicente, foi o entrevistado deste sábado 14 de Janeiro de 2023, no programa Tempo de trabalho da Rádio Ouro Verde FM. Relevantes temas foram abordados pelo âncora do programa, o locutor  Luciano Santos. Entre esses temas, podemos citar alguns: Pecuária, distribuição de mudas de açaí , mecanização e preparo de terras para os nossos  agricultores. E foi destacado também o avanço da agricultura no Município; foi comentado também que já tem agricultores pocenses realizando colheita de açaí, frutos do trabalho de distribuição de mudas que foram feitas pela secretaria de agricultura. Outro assunto abordado foi a quantidade de horas de tratores trabalhadas, mais de seis mil horas já trabalhadas em terras de agricultores. Deu-se destacado também para um assunto mais que importante, estamos falando do 1° Censo do polo citrícola do nordeste paraense que irá acontecer em breve, segundo informou o secretário Jair. Foi um programa proveitoso e importante.
 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Belém 407 anos: Estudantes paraenses acreditam que a educação vai levá-los a um futuro melhor Na Terra Firme, estudantes mostram o esforço de todo dia de quem não desiste de dias melhores

 


No mundo corrido de hoje, o verso da canção imortalizada por Milton Nascimento, 80 anos, “sonhos não envelhecem”, traduz o desejo dos estudantes Emily Pinto, 17 anos, e Gustavo Monteiro da Luz, 15 anos, moradores do bairro da Terra Firme, quando cruzam a ponte sobre o rio Tucunduba, na fronteira da “TF” com o Guamá. “Eu queria que não tivesse tanto contraste”, destaca Emily; “um dia, eu vou morar lá”, assinala Gustavo, referindo-se aos edifícios do centro de Belém avistados no horizonte a partir da ponte. Para tornar real esse sonho, os dois jovens entendem a educação como o grande portal para o futuro, e, por isso, investem todo o esforço no aprendizado a partir da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio com Supervisão Militar Educacional Brigadeiro Fontenelle, administrada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Emily Ediany de Assunção Pinto, cursa o 3º ano do Ensino Médio e pretende cursar jornalismo, porque desde que ingressou na escola Brigadeiro Fontenelle, em 2022, passou a fazer parte do Clube de Comunicação, responsável pela comunicação da unidade escolar e tem participado de oficinas com esse conteúdo, o que a despertou para o curso. “Mais que apenas vencer na vida, estudar dá a gente o entendimento do mundo, buscar saber por que as coisas acontecem, eu estudo para isso, para poder compreender o que acontece no mundo”, destaca. Como moradora de um bairro da periferia de Belém. Emily acredita que a educação é o meio para melhorar a vida dela e da família. Relata que a mãe somente pôde concluir o Ensino Médio aos 25 anos de idade, e o pai não pôde concluir o Ensino Médio e a irmã mais velha dela também não. “Então, eu quero quebrar essa corrente”, destaca Emily.

Jornalismo como forma de difundir conhecimento

Ao todo, são cinco filhos na família da estudante, que mora com a mãe (mãe vendedora autônoma de roupas), padastro e irmã mais nova. Além de querer concluir o ensino médio, Emily pretende atuar no jornalismo, denunciando situações que firam a cidadania das pessoas, em especial a dos moradores da Terra Firme. Ela já vem atuando na reconstrução da imagem da escola, ou seja, desenvolvendo um trabalho de amor e pertencimento ao núcleo escolar.

Emily mira o jornalismo; Gustavo, direito (Cristino Martins / O Liberal)

“Eu quero mostrar às pessoas a verdade, dar conhecimento a elas”, frisa Emily. A jovem estudante quer também concretizar o sonho de uma boa casa própria para a família, incluindo mãe e avó, e, como faz parte do Coletivo Cine-Clube TF, coordenado pela professora Lilia Melo, buscar mudar a realidade sofrida de crianças, adolescentes e famílias, no bairro. No final do ano, o coletivo organizou uma festa comunitária de Natal para famílias pobres. “Uma realização pessoal minha é ajudar a minha comunidade, porque tenho muito orgulho do nosso bairro, da nossa escola, e eu quero que nesses 407 anos de Belém a gente melhore como comunidade, cuidando mais das coisas que a gente tem, dos monumentos históricos, da nossa natureza que é muito rica e às vezes a gente não valoriza”, completa.

Estudante traça cada passo até o sonho

No 1º ano do ensino médio, Gustavo Monteiro da Luz pretende cursar direito e atuar como Policial Federal. Ele mora com a mãe na Terra Firme. A senhora vai se formar em breve como técnica de Enfermagem e atua como auxiliar de cozinha em restaurante e é cuidadora de pessoa idosa. Gustavo tem como sonho para o futuro concluir o ensino médio. “Após isso, eu pretendo fazer o concurso da Polícia Militar e, depois de entrar na Polícia Militar, estarei cursando direito; depois do curso, eu irei fazer o concurso da Polícia Federal, eu creio que eu irei conseguir, e com tudo isso ajudar a minha mãe, o meu pai, aqueles da minha família que necessitam, e ter uma família, ser feliz”.

Gustavo pontua que até para uma profissão mais simples uma pessoa necessita ter o Ensino Médio. “Então, com certeza, o estudo é um grande passaporte para chegar aonde você quer, e por mais que a pessoa tenha uma vida humilde, na periferia, ela tem oportunidade; mesmo quando a escola não é boa, a pessoa pode se esforçar, quem faz a escola é o aluno; se eu lutar por mim, eu posso conseguir, sim”, destaca Gustavo, cujo pai é aposentado e atua como garçom. O jovem tem três irmãos.

Gratidão à mãe impulsiona a alcançar meta

Para Gustavo, o comodismo é um empecilho para se chegar a alguma meta, e, então, vale a pena acordar cedo, ter uma ação a cada dia para obter uma reação, um resultado. “O que me motiva a ir atrás dos meus sonhos é aquilo que a minha mãe não conseguiu e eu com o meu esforço vou contribuir com ela, ou seja, uma forma de gratidão por tudo aquilo que ela fez para mim”. O jovem pensa em ter uma casa própria para ele e a mãe, ser policial federal e também pretende de alguma forma contribuir com o bem-estar dos moradores da Terra Firme. “A Terra Firme eu nunca vou abandonar, nem menosprezar, porque daqui tem possibilidade de sair grandes médicos, advogados, policiais”, ressalta

“Para ter uma Belém melhor, um Brasil melhor, um bairro melhor, eu tenho que começar observando as minhas atitudes, para ver se as minhas contribuem para o desenvolvimento, é a gente fazendo a nossa parte e os governantes a deles”, acrescenta Gustavo.

 Acesso ao Ensino Superior conta com mecanismos em instituições

Um desafio enfrentado por estudantes, pais de alunos e educadores em geral é a garantir com que jovens consigam concluir a formação educacional e profissional, encetada por eles no Ensino Médico convencional, no Ensino Técnico e no Ensino Superior. Para isso, instituições de Ensino Superior gerenciam mecanismos que facilitam o acesso a esse ciclo escolar para estudantes de família de baixa renda.

No caso da Universidade Federal do Pará (UFPA), no que tange à cota-renda (Candidatos(as) que cursaram integralmente o ensino médio ou equivalente.

em escola pública e têm renda familiar bruta (sem descontos) mensal inferior ou igual a 1,5 salário-mínimo nacional per capita), há uma contribuição expressiva.

Em 2022, dos 6.546 aprovados no listão da UFPA, 3372 inscritos como cota-renda foram aprovados, representando um percentual de 51,51% dos aprovados. Em 2021, dos 7.018 aprovados no listão da UFPA, 3838 inscritos como cota-renda foram aprovados, representando um percentual de 54,69% dos aprovados. Os cursos mais são Medicina, Direito e Enfermagem.

Já na Universidade do Estado do Pará (UEPA), desde 2016, são adotadas as cotas sociais no processo seletivo. Até o ano de 2022, eram ofertadas 50% das vagas totais para alunos que cursaram integralmente o Ensino Médio em instituições públicas de ensino. Em 2023, com a adoção das cotas étnico-raciais, são ofertadas 30% de vagas destinadas para as Cotas Socioeconômicas e 20% de vagas são para candidatos que se declaram negros ou indígenas e cursaram integralmente o Ensino Médio em instituições públicas de ensino.

A Uepa oferta bolsas para o programa de assistência estudantil para 420 alunos de graduação de famílias de baixa renda. O processo seletivo para as bolsas ofertadas neste programa tem, normalmente, um número superior a mil inscritos. De acordo com os dados do Processo Seletivo 2022, os cursos mais procurados foram, entre cotistas, Fisioterapia, Biomedicina e Enfermagem, ofertados em Belém, e entre os não cotistas, foram Medicina e Fisioterapia em Belém e Medicina em Marabá. A Uepa estima que 90% dos alunos de graduação que estão no programa de assistência estudantil possuem bom rendimento, porque são motivados a participar das atividades de pesquisa e extensão da universidade.

Iniciativa privada tem política de apoio

Desde a sua fundação, o Centro Universitário Fibra mantém políticas de manutenção voltadas para os alunos de baixa renda, com condições especiais nas mensalidades de alguns cursos. O programa de apoio à formação docente ganha o maior destaque: oferecendo nas mensalidades desconto de mais de 30 %, ficando a Fibra como responsável pelo custeio do valor restante da mensalidade, nos cursos das Licenciaturas, O aluno não terá de pagar parcelas ao final do curso. Nesse programa, são mais de 300 alunos assistidos.

O Núcleo de Estágio divulga e encaminha alunos para os diversos campos de estágio (estágio não obrigatório), possibilitando rendimento financeiro para os estudantes, mesmo antes de concluir o curso. A aprovação da Fibra no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do MEC, viabiliza a oferta pela instituição de bolsa de R$ 400,00 para os alunos, como estratégia para apoiar estudantes de baixa renda. O estudante Juarez Carneiro Lopes, de baixa renda, concluiu com destaque o curso de graduação na Fibra, por meio do Prouni, e ganhou uma bolsa na Pós-graduação, por mérito acadêmico.

Belém 407 anos: Mulheres impulsionam a economia Empreendedoras são força de trabalho e fortalecem protagonismo e potencial turístico da capital

 


Quarenta anos de cozinha e 28 de Ver-o-Peso conduziram Lúcia Torres, de 58 anos, ao patamar de embaixadora da gastronomia regional do Estado do Pará. E essa trajetória que demarca o território da chef na história de Belém é o exemplo de que, mais do que força de trabalho, as mulheres vêm protagonizando a mais recente configuração social, econômica e política da metrópole da Amazônia.

Dados da Junta Comercial do Pará (Jucepa) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PA) revelam que o número de empresas do tipo MEI (Microempreendedor Individual) abertas por mulheres em 2021 foi de 35.797 (56,6% do total/Jucepa). E, do total de 132.807 empreendimentos individuais divulgados pelo Sebrae, 80.933 (61%) são liderados por mulheres. 

Ou seja, Lúcia e tantas outras mulheres se mostram fundamentais para o crescimento do país e, assim, do Pará e de Belém neste 2023. Aliás, fato este é comprovado pela história de vida da maioria delas, que, comprovadamente, deixaram o anonimato par trás. “Depois de 28 anos de Ver-o-Peso, eu assumi a cozinha desse restaurante no dia 13 de maio de 2021, ou seja, vai fazer dois anos. Tivemos que conversar muito para chegar aqui, no lugar onde estou hoje. E a intenção é abrir outro restaurante na Ilha do Combu. Já está previsto isso”, revela.

Afonso Gallindo é velado no Margarida Schivasappa, em Belém Amigos e companheiros de carreira falam do legado do cineasta, inclusive do último filme escrito e gravado por ele que deve ser lançado em breve

 


Na manhã desta quinta-feira (12), dia do aniversário de Belém, foi velado o corpo do jornalista Afonso Gallindo, um dos maiores nomes do cinema paraense. Amigos e admiradores se reuniram no hall do teatro Margarida Schivasappa, no Centro Cultural e Turístico Tancredo Neves (Centur), Sede Fundação Cultural do Pará (FCP), para prestar homenagens a Afonso. O corpo será cremado em um crematório em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, ainda nesta quinta, por volta de 15h30.

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Morre o jornalista Afonso Gallindo, um dos maiores cineastas do Pará

Afonso Gallindo morreu, na noite desta quarta-feira (11), aos 53 anos, por falência multipla dos órgãos. Ele lutava contra um linfoma, um segundo câncer, que atinge as células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Ele estava internado no Hospital Porto Dias desde dezembro

Em 2021, Gallindo foi diagnosticado com câncer de pulmão. Chegou a fazer tratamento com auxílio de quimioterapia e ficou curado. Mas, no final do ano passado, foi descoberto o linfoma. Afonso sofreu uma queda em casa, devido à fragilidade do corpo, foi internado e teve complicações no hospital. 

Jornalista de formação, Gallindo foi alvo de uma nota de pesar do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor).

Confira a nota na íntegra:

O Sindicato de Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) vem com profundo pesar solidarizar-se com os amigos, amigas e familiares do jornalista Afonso Gallindo, falecido na noite desta quarta-feira, dia 11. A diretoria do Sindicato, em nome de todas e todos os jornalistas do Pará, agradece profundamente às imensas contribuições de Afonso para a categoria, para a Amazônia e para o Brasil. 

O velório do jornalista e cineasta acontece até 15h desta quinta (12), no Cine Líbero Luxardo, no Centur, na avenida Gentil Bittencourt, 650, entre Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa, em Nazaré, em Belém. 

Afonso, que era servidor público da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), foi um guerreiro, sempre participativo nas ações sindicais com seus imensos conhecimentos. Mesmo durante tratamento médico, participou da idealização e organização do projeto Ver-O-Peso da Imagem criado em 2021, sendo o responsável pela criação do site do projeto. A iniciativa do Sinjor-PA, conjuntamente com colegas de Afonso, conseguiu arrecadar mais de R$ 11 mil, que foram distribuídos para jornalistas desempregados atingidos pela covid-19. 

Além de grande referência profissional no jornalismo, Gallindo também era cineasta e publicitário. No audiovisual, foi presidente da Associação Brasileira de Documentarista e Curta-Metragistas – Seção Pará e representante da Regional Norte da ABD Nacional. Reconhecido como grande lutador pelo incentivo ao audiovisual na Amazônia e no Norte, participou da formatação da Lei do Curta, da implementação do Núcleo de Produção do Pará, antigo IAP, e foi um dos responsáveis pelas primeiras emendas para efetivar o Curso de Cinema da Universidade Federal do Pará (UFPA). 

Gallindo deixa um legado de solidariedade, humildade, companheirismo e combatividade por um mundo e uma Amazônia mais igualitária, justa e fraterna. Por onde passou, sempre esteve ao lado do povo oprimido. 

O Sinjor-PA, todas e todos os jornalistas paraenses agradecem às suas lutas e contribuições.

Afonso Gallindo, presente! 

Legado permanece vivo

Amigos próximos, que trabalharam e conviveram com Afonso Gallindo estiveram no teatro Margarida Schivasappa lamentando a perda. Um deles foi o diretor de artes cênicas Adriano Barroso, da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

“Ele está sendo velado aqui porque ele lutou muito pelo audiovisual paraense. Para nós, ele é uma das figuras mais emblemáticas que tem. Se essa geração hoje filma, a gente tem que agradecer bastante ao Gallindo. As lutas dele sempre foram políticas, então se hoje a gente tem uma cota nos editais do MinC [Ministério da Cultura], foi muita disputa feita por ele. Com isso, 30% dos editais vieram para o Norte. Isso é um legado que vai ficar para essa geração”, relembra.

Outro amigo do cineasta presente no velório foi o presidente da associação dos críticos de cinema, Marco Antônio Moreira, que foi programador do Cinema Olympia. Ele relembra a importância da atuação de Gallindo para que o Cinema Olympia permanecesse de pé.

“Ele sempre foi militante do audiovisual, em uma época em que tudo era muito mais difícil. Se havia uma causa em prol do cinema, ele estava lá. O Olympia foi uma das causas. Foi naquele período em que o cinema ia ser vendido, em 2006, e ele foi um dos principais nomes que conseguiu evitar que o Olympia virasse loja de departamento. Lamento que ele tenha nos deixado tão novo. Poderia ter ficado um pouco mais com a gente”, diz o amigo.

Filme póstumo deve ser lançado

Sem nunca deixar a paixão pela sétima arte, Afonso Gallindo deixou pronto um último roteiro de um curta-metragem que pretendia dar continuidade ainda este ano. ‘Zuleika’ é o nome da obra que, agora, será levada à frente por amigos e profissionais do cinema que desejam honrar a memória do cineasta.

“O Afonso tinha filmado um projeto dele, de roteiro e direção dele, chamado Zuleika. É muito poético o filme que conta a história de uma mulher solitária. Só que veio a pandemia e ele não conseguiu finalizar. Agora, com novos ares, pós pandemia, eu tinha me proposto em fazer a produção para que ele ficasse só com a parte criativa. Ele chegou a conversar com uma equipe, então a gente já sabe, mais ou menos, quem vai fazer e a ideia é lançar esse filme”, explica a amiga de Gallindo e cineasta Jorane Castro.

Ela conta que a produção deve ter entre quinze e vinte minutos e deve ser inscrito em festivais. O lançamento, por enquanto, está sendo projetado para o dia do aniversário de Afonso, em 5 de março. Jorane acredita que é um legado que vai continuar: “Hoje, no Pará, todas as políticas voltadas para o cinema tem um pouco da mão dele, das ideias dele e da luta dele. Ele se foi, mas o legado dele vai permanecer”.