Produto da
cesta básica apesenta alta de 105% nas feiras e mercados de Belém
O custo de
vida do paraense continua entre os maiores do País, puxado em grande
parte pelas altas abusivas nos preços da alimentação. Segundo estudos
realizados pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicos
(Dieese/Pa), a alimentação tem batido recordes de aumentos a cada mês.
Entre os produtos mais afetados estão a farinha de mandioca, que teve um
reajuste acumulado de cerca de 90%, e o feijão com arroz, com alta em
torno de 50%, bem acima dos reajustes acumulados de 12% (quase duas vezes
a inflação do ano de 2012) dos demais produtos da cesta básica.
No começo de
2013 a situação piorou ainda mais, aponta o Dieese/Pa, pois a farinha foi
comercializada em feiras e supermercados em média a R$ 6,06 (em alguns
locais o preço chega a R$ 7 por Kg). Com isso, o reajuste constatado no
preço do quilo do produto para o paraense nos últimos 13 meses
(Jan/12-Jan/13) é de 104,73 %, enquanto a inflação para o mesmo período
girou em torno de 6,5%.
Aumentos na
alimentação não ficaram restritos ao ano de 2012. Neste ano, continua a
trajetória de alta. Mês passado, a cesta básica teve um reajuste médio de
3,29%, ao passo que a inflação de janeiro não chegou a 1%. Entre os
produtos que puxaram a alta, o destaque foi, mais uma vez, a farinha de
mandioca. O estudo do Dieese/Pa mostra ainda que a trajetória do preço
desse produto na Grande Belém e em todo o Pará tem oscilado ao longo do
tempo, em função de vários fatores, entre os quais as situações de
sazonalidade, quebra de safra e também dos fatores ligados à
comercialização.
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