Diesel mais caro chega aos
postos na próxima semana
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Combustível
Aumento de 5% foi
aplicado desde ontem nas refinarias da Petrobras
Na próxima segunda-feira, 11, o
diesel ficará 5% mais caro em Belém. O aumento está sendo programado pelos
proprietários de postos de combustíveis após o anuncio feito anteontem pela
Petrobrás, que elevou o custo do óleo diesel nas refinarias. Segundo eles,
até próximo o domingo os estoques devem ser esvaziados, o que resultará na
compra do produto já reajustado.
Esta será a segunda expansão de preço
registrada este ano, já que em fevereiro o diesel sofreu alta similar, na
ordem de 5%. Com o reajuste, o produto deve ficar R$ 0,10 mais caro nos
postos da Região Metropolitana de Belém.
Conforme assegura o proprietário de
uma rede de postos local, Eduardo Araújo, o aumento no custo do combustível
não era aguardado. "Fomos pegos de surpresa, sobretudo porque, quando
ocorreu o último aumento da gasolina, o diesel também sofreu uma ligeira
alta", revela. Araújo destaca ainda que, embora as refinarias tenham
elevado o valor do combustível em 5%, apenas parte desta alavancada será
repassada do consumidor. "A ampliação nos preços deve chegar, no máximo,
a 4% nas bombas. Mas isso deve acontecer somente na próxima semana, já que
existe um estoque", reforça. O reajuste, segundo aponta o proprietário,
servirá para justificar as perdas relativas ao mercado internacional.
No último mês de janeiro, o governo
federal autorizou o aumento de 6,6% no preço da gasolina e de 5,4% no diesel.
Em função da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) ser zerada,
os o reajuste impacta diretamente no bolso do consumidor. No Pará os aumentos
nas bombas foram até maiores do que a média anunciada pela Petrobrás. O novo
reajuste, anunciado a menos de 30 dias do último aumento, já entrou em vigor
ontem, embora os proprietários de postos paraenses prometam alterar a tabela
de valores apenas na próxima semana. De acordo com levantamentos do
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese-PA), a expansão de preços deve ser superior aos 5% autorizados pelo
governo, em função da alta carga tributária que incide sobre os combustíveis.
"O governo se baseia no mesmo
argumento usado no último reajuste: a busca pelo alinhamento, por parte da
Petrobrás, nos preços dos derivados aos valores praticados no mercado
internacional", argumenta o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto
Sena. Ele também garante que a alavancada de preços deve superar os 5%
autorizados pelo governo. Sena destaca ainda que o aumento provoca uma reação
em cadeia, já que parte das indústrias paraenses utiliza o combustível no
ciclo produtivo. "Os impactos são diversos, e vão além, do transporte,
já que vários setores dependem do combustível no processo de produção",
conclui.
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quinta-feira, 7 de março de 2013
DIESEL MAIS CARO EM BREVE
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