Hospitais
da rede pública serão obrigados a realizar a retirada do tumor e a reconstrução
da mama na mesma cirurgia.
O Senado aprovou o projeto de lei que vai
beneficiar milhares de pessoas que têm câncer de mama. Hospitais da rede
pública serão obrigados a realizar a retirada do tumor e a reconstrução da mama
na mesma cirurgia.
Joana descobriu que tinha câncer de mama aos 30
anos. “Foi terrível, meu chão perdeu”, diz.
Ela teve que fazer uma mastectomia, ou seja, tirou
toda a mama direita. E esperou dois anos na fila do SUS para fazer a cirurgia
de reconstrução. “A mulher se sente mutilada, ela não se sente plena”, completa
Joana.
O projeto de lei aprovado no Senado determina que o
SUS dê condições para que as pacientes façam, na mesma cirurgia, a retirada e a
reconstrução da mama.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia,
a cirurgia plástica reparadora, no mesmo procedimento de retirada da mama, é
recomendada na grande maioria dos casos. Em geral, a reconstrução imediata é
contraindicada quando a paciente tem outros problemas de saúde. Por exemplo:
diabetes, quando é fumante ou tem algum problema cardiológico.
O projeto diz ainda que se a reconstrução imediata
não for possível, deverá ser feita assim que a paciente estiver em condições.
Para um mastologista, a plástica imediata traz muitos benefícios. "Isso é
fundamental para o paciente no sentido de autoestima, de sua feminilidade, da
capacidade de superar os diversos. Obstáculos que ainda virão e do ponto de
vista médico porque você tem uma paciente mais focada no tratamento, que vai
aceitar o tratamento com mais tranquilidade", explica o vice-presidente da
regional centro-oeste da Sociedade Brasileira de Mastologia, Rodrigo Peppe.
O Ministério da Saúde afirma que vai ampliar a rede
do SUS. “Nós estamos fazendo um diagnóstico detalhado do Brasil com um novo
sistema de informação em câncer implantado em todo o pais até maio, com isso
teremos detalhadamente onde precisamos ampliar serviços junto aos estados e
municípios”, afirma o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde,
Helvécio Magalhães.
E o que mudou para Joana depois da reconstrução? O sorriso está de volta, e
vida que segue”, conta era.
Para entrar em vigor, a lei ainda precisa ser
sancionada pela presidente Dilma. Só no ano passado, segundo o Instituto
Nacional de Câncer, foram registrados, no Brasil, cerca de 50 mil casos de
câncer de mama.
Fonte: Internet
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