Protesto termina em confusão na Prefeitura de Belém
Durante a manifestação, cerca de 50 foram detidos
Atualizada às 22h40
Terminou em confusão o protesto que reivindica a redução da tarifa de
ônibus e passe livre para estudantes em Belém nesta quinta-feira (20). Cerca de
500 pessoas ficaram na porta da DIOE (Divisão de Investigações e Operações
Especiais) da Polícia Civil até às 22h30 solicitando a liberação dos cerca de 50
manifestantes que foram detidos durante o protesto na capital paraense. A
polícia não informou se todos os detidos serão liberados.
Durante o protesto que começou de forma pacífica, um grupo de
manifestantes tentou invadir a sede da prefeitura, mas foi contido pela tropa de
Missões Especiais da PM, que lançou bombas de efeito moral e retomou a frente do
Palácio Antônio Lemos.
Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, o prefeito Zenaldo
Coutinho esteve do lado de fora do prédio na tentativa de conversar com os
manifestantes e pediu a formação de comissão para se reunir com ele para tratar
das reivindicações. Entretanto, no início da conversa um grupo de manifestantes
começou a atirar pedras. Um guarda municipal foi atingido no rosto e desmaiou no
local. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O
prefeito Zenaldo Coutinho já deixou a sede da PMB.
Mas, de acordo com a assessoria, logo no início do diálogo um grupo
isolado de manifestantes começou a realizar um tumulto e partiu para a
violência, inclusive jogando pedras no local.
A maioria dos manifestantes pedia paz e que a confusão terminasse.
A Polícia Militar confirma a participação de cerca de 15 mil pessoas no ato, que
iniciou no Conjunto Arquitetônico de Nazaré (CAN), no centro da capital
paraense, por volta das 16h desta quinta-feira (20). Os manifestantes saíram do
CAN e seguiram pelas avenidas Nazaré e Presidente Vargas em direção ao Palácio
Antônio Lemos.
Oitocentos homens do sistema estadual de segurança pública -
polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Detran - acompanharam a
manifestação. Os PMs fizeram policiamento a pé e, também, com motocicletas e
cavalos até a dispersão do público. O helicóptero da Secretaria de Segurança
Pública (Segup) também foi utilizado no esquema de segurança.
Em nota oficial enviada à imprensa o Ministério Público do Pará declarou
apoio à população que defende saúde, educação, transporte e demais direitos
fundamentais nas ruas. O texto ressalta que os direitos reivindicados hoje são
defendidos diariamente pelo órgão.
Redação Portal ORM
Fotos: @axelsalimos /
Reprodução Facebook Movimento Belém Livre
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