O que é o VIH?
O VIH é um vírus (designado por VIH1 e VIH2) que ataca e destrói o sistema imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem das doenças. O VIH actua nas células do sistema imunitário (responsável pela defesa do corpo). Depois de entrar nas células, o VIH começa a agir e integra-se no código genético das célula infetadas (ADN). As células atingidas pelo vírus são os Linfócitos T Auxiliares (CD4+), que são utilizados pelo vírus para se replicar. Um indivíduo infetado pelo VIH, progressivamente, revela-se débil, frágil, podendo contrair ou desenvolver infeções muito variadas. Este vírus pode permanecer “adormecido” no organismo, sem manifestar sinais e sintomas durante algum tempo. Neste período, os indivíduos infetados com o VIH, são chamados de seropositivos. O vírus VIH encontra-se principalmente no sangue, no sémen, no líquido pré-ejaculatório, nos fluidos vaginais de pessoas infetadas e no leite materno. Assim, a transmissão do vírus só pode ocorrer se estes fluidos corporais entrarem diretamente em contato com o corpo de outra pessoa pela via sexual e/ou sanguínea. Existem 3 três formas de transmissão: 1 – Sangue A principal causa de transmissão ocorre através da partilha de agulhas, seringas e objetos utilizados no consumo de drogas que possam conter sangue contaminado. Outros objetos que contenham sangue não devem ser partilhados! É o caso das lâminas de barbear, piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura e/ou pedicura. Atualmente, todo o sangue usado nas transfusões sanguíneas é testado antes de ser utilizado pelo que não se deve ter medo destas situações. Dar sangue também não é um problema já que é utilizado material descartável e esterilizado. 2 – Relações sexuais e secreções sexuais (líquido pré-ejaculatório, esperma e secreções vaginais) As secreções sexuais de uma pessoa infetada, mesmo que aparentemente saudável e com “bom aspeto”, podem transmitir o VIH sempre que exista uma relação ou contacto sexual (vaginal, oral ou anal) sem proteção. Muitas vezes, basta uma relação sexual não protegida para podermos ser infetados. Por isso, protege-te sempre! 3 – Gravidez O VIH pode ser transmitido da mãe para o seu bebé durante a gravidez, o parto e/ou o aleitamento. Por isso, é importante que faças o teste da SIDA se pretendes engravidar ou se estás grávida. Quando a mãe é seropositiva, ou seja, é portadora do VIH, as terapêuticas anti-retrovíricas, ministradas durante a gravidez, reduzem consideravelmente a probabilidade do bebé nascer infetado. Também é possível ocorrer a transmissão durante o parto, através do sangue perdido, das secreções vaginais ou durante a amamentação. Como não se transmite?
Nos dias de hoje, existe medicação que ajuda um indivíduo seropositivo a retardar o aparecimento da SIDA, conseguindo uma melhor qualidade de vida. Quando um indivíduo é infetado com o VIH, torna-se seropositivo e pode infetar outras pessoas se tiver comportamentos de risco. O contágio por VIH-Sida não é restrito aos chamados “grupos de risco”. Os dados mostram que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação económica ou orientação sexual! Podem ser infetadas todas as pessoas que tenham comportamentos de risco: - Práticas sexuais desprotegidas; - Partilha de objetos que possam conter sangue (agulhas e seringas, lâminas, entre outros) Pra saberes se está infetado, o diagnóstico a realizar é feito através de análises sanguíneas, específicas para o VIH. Esta análise deteta os anticorpos que o sistema imunitário do organismo produz contra o vírus ou mesmo o próprio vírus. Quando é que se pode fazer o teste? A colheita de sangue para o teste deve ser efetuada num prazo de 6 a 8 semanas após um contacto de risco. As primeiras análises a uma pessoa infetada pelo vírus podem dar um resultado negativo, se o contágio for recente e se não tivermos em conta o “período de Janela”. O teste deve ser sempre repetido quando tiverem passado 3 meses do comportamento de risco. Informação: O período de tempo em que a pessoa foi infectada pelo VIH mas não lhe são detetados quaisquer anticorpos chama-se “período de Janela”. A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e está relacionada com a degradação progressiva do sistema imunitário, podendo ter vários anos de evolução. Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um certo t ipo de células do sangue (os Linfócitos T4), que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra as infeções. S/Síndrome – refere-se ao grupo de sintomas que coletivamente caracterizam uma doença. No caso da SIDA, pode incluir o desenvolvimento de determinadas infeções e tumores tal como a diminuição de determinadas células do sistema imunitário (de defesa). ID/Imunodeficiência – quer dizer que a doença é caracterizada pelo enfraquecimento do sistema imunitário. A/Adquirida – quer dizer que a doença não é hereditária e que se desenvolve após o contacto com um agente infeccioso (o VIH).
São vários e não são específicos da SIDA, isto é, podem ser comuns a outras doenças. Tais como:
Para mais informações, telefona para a Sexualidade em Linha (808 222 003). Ficar infetado ou não com o vírus do VIH depende de ti! Depende do que fazes, não de quem és! |
sábado, 27 de julho de 2013
INFORMAÇÕES DO BLO!!!
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