Primeira sexta de julho foi de transtorno
Sábado, 06/07/2013, 09:45:03 - Atualizado em 06/07/2013, 09:45:03
(Foto: Thiago Araújo)
O engarrafamento se prolongou por mais tempo
ainda porque um grupo de não mais que 20 pessoas insistia em permanecer
fechando a pista de saída da cidade, mesmo depois dos manifestantes
terem se dispersado e a pista de entrada na cidade já ter sido liberada.
O coronel Roberto Campos, comandante do Comando de Policiamento da
Capital deu um ultimato ao pequeno grupo de manifestantes que insistiam e
permanecer na pista. Os 20 minutos que ele aceitou aguardar, já por
volta das 22h, acabaram não sendo necessários.
O protesto foi seguido por 300 policiais
militares, incluindo homens do Pelotão de Choque e por 20 homens da
Polícia Rodoviária Federal que assumiram o controle do trânsito que até
então vinha sendo feito pela Polícia Rodoviária Estadual e por agentes
da Autarquia da Mobilidade Urbana (Amub).
Pressionados pelos motoristas e passageiros
de ônibus que ficaram presos no local, os manifestantes saíram da pista.
“Onde chega o direito deles também chega o nosso, nós temos o direito
de ir e vir também. Eles tem que ir lá pra frente da Prefeitura, da
Câmara, porque todos nós temos o direito de ir e vir e eles estão
atrapalhando, isso está errado”, gritava um passageiro de um ônibus
lotado de trabalhadores que voltavam para casa.
INDECISÃO
Em assembleia realizada em frente ao mercado
de São Brás, antes da caminhada começar, ficou decidido que depois da
travessa Lomas Valentinas, os estudantes voltariam fazendo “roletaço”,
pulando as roletas dos ônibus. Mas chegando lá, as intenções mudaram.
“Entroncamento, Entroncamento”, gritaram. E assim foram, na primeira
sexta-feira de julho, trancando os dois sentidos da via, até chegarem à
BR , onde bloquearam a entrada e saída da cidade.
Passando da travessa Perebebuí, já era
possível ver muitos manifestantes pelo caminho. Aos poucos, as
bandeiras, foram sumindo e os demais seguiram até o Entroncamento.
O Estudante de Geografia da UFPA, Tiago
Bessa, confirmou uma nova plenária do movimento, às 16h de domingo, na
praça da República. Segundo ele, a redução da passagem de ônibus para R$
2 e o passe livre para estudantes e desempregados “são pautas
impositivas do movimento. Não tem negociação, não tem acordo”.
(Diário do Pará)
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