quarta-feira, 17 de julho de 2013

NOVIDADE!!!

Roupa promete corrigir postura

Desenvolvida por pesquisadores da UFMG, peça deve chegar ao mercado em fevereiro de 2014 com promessa de dar nova postura ao paciente
A OMS (Organização Mundial da Saúde) prevê que 85% a 90% da população sofre ou ainda vai sofrer de dor nas costas. Além de prejudicar a qualidade de vida, esse mal representa um impacto socioeconômico muito importante.
Postura_Portal liberal.com.br
Roupa começou a ser desenvolvida pela universidade em 2008
Isabella Lucas / UFMG



Para ajudar no tratamento de pessoas que possuem alteração na postura ou disfunções do movimento, o Departamento de Fisioterapia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) desenvolveu uma roupa que proporciona uma nova posição de conforto ao indivíduo. A vestimenta é composta por fitas entrelaçadas que envolvem todo o corpo e são ajustadas conforme a necessidade de cada pessoa.

"A principal peculiaridade do traje é a capacidade de armazenar energia nas tiras elásticas, que é revertida na forma de potência nos movimentos", explica o professor e coordenador da equipe, Sérgio Fonseca. Graças a essa característica, a veste evita desgastes desnecessários, oferece estabilidade, segurança, autonomia a indivíduos com restrição de movimento e reduz o risco de lesões em atletas.

A nova roupa já foi testada em cerca de 30 pessoas com alterações no alinhamento dos pés, na curvatura da coluna ou na inclinação dos ombros. "Nesta primeira etapa, atestamos o poder de corrigir a postura e o movimento. O passo seguinte são os estudos clínicos, que vão direcionar a aplicação no tratamento de populações com dores e sintomas decorrentes de patologias, como escoliose e síndromes diversas", detalha Fonseca.

Os demais inventores da tecnologia são os professores Juliana Ocarino, Paula Silva, Thales Souza e Haroldo Leite. Os primeiros protótipos foram criados em 2008 e a peça tem previsão de chegada no mercado em fevereiro de 2014. A roupa será fabricada sob medida e as tiras serão envolvidas no tecido, diferentemente da etapa de teste. O contrato de comercialização da peça foi firmado com uma empresa de Belo Horizonte, que destinará 5% da renda obtida com as vendas para a universidade.

*Com informações da assessoria de imprensa da UFMG.


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