O
Dia Nacional de Lutas, com mobilizações previstas em todo o país nesta
quinta-feira, tem três manifestações programadas para hoje na região,
sendo duas delas em Americana. Na cidade, ao menos dez sindicatos
confirmaram presença num ato marcado para as 8h30, na Praça Basílio
Rangel.
indicalistas estiveram reunidos para definir as estratégias durante esta quinta
João Carlos Nascimento/O Liberal
Milhares
de trabalhadores são esperados para o movimento, que pode paralisar
serviços fundamentais como o atendimento em creches, postos de saúde e
outros órgãos da Administração Municipal, já que os servidores públicos
foram orientados a aderir ao ato e não trabalhar durante o período da
manhã.
O transporte público também pode ser afetado. O
secretário geral do Sindicato dos Condutores de Americana e Região,
Nadir Migliorin, divergiu com alguns representantes de centrais
sindicais em reunião realizada na noite de ontem, quando defendeu uma
paralisação dos condutores de ônibus em toda a RPT (Região do Polo
Têxtil) e também a interdição da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304). No
fim, ele descartou a ideia ao menos até o protesto começar. "Os ônibus
têm que circular para trazer o povo para participar do protesto.
Durante o dia vamos ver a proporção que o movimento tomar e decidir se
podemos parar os veículos por um tempo, mas em princípio eles irão
atender normalmente", prometeu.
Segundo a Força Sindical, as
manifestações previstas para hoje em todo o país são para chamar a
atenção da sociedade sobre a pauta trabalhista, que inclui o fim do
fator previdenciário, redução da jornada de trabalho, reajuste para os
aposentados, reforma agrária, mudanças na equipe econômica e mais
investimentos para a saúde e educação.
Em apoio à mobilização,
que vem sendo conhecida em todo o Brasil como "greve geral", o movimento
popular Pula Catraca programou um protesto a partir das 18 horas, na
Praça Comendador Müller, no qual são esperadas ao menos duas mil pessoas
numa passeata cujo trajeto ainda não foi definido - a concentração será
as 17 horas. Esta será a quarta vez que os manifestantes americanenses
se reúnem. Na primeira delas, no mês passado, cerca de 15 mil pessoas
saíram às ruas da cidade para protestar contra a má qualidade dos
serviços públicos nas áreas de transporte e saúde, corrupção, além de
questões locais, como as obras atrasadas no Hospital Municipal Doutor
Waldemar Tebaldi e do Teatro Municipal Doutor Lulu Benencasse. Já na
semana passada, no último protesto, o principal alvo foi o prefeito
Diego De Nadai (PSDB), que não atendeu os organizadores do protesto no
horário previsto inicialmente para que fosse entregue uma pauta de
reivindicações.
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