Procuradoria suíça investiga caso de suborno em venda de direitos da F-1
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A procuradoria da Suíça abriu investigação criminal para verificar as acusações de que Bernie Ecclestone pagou propina para facilitar a venda de ações da...
A procuradoria da Suíça abriu investigação criminal para verificar as acusações de que Bernie Ecclestone pagou propina para facilitar a venda de ações da Fórmula 1.
As autoridades examinam pagamento de US$ 44 milhões (aproximadamente R$ 95,7 milhões) feito pelo Bambino, fundo familiar do dirigente com escritório em Genebra (SUI), ao alemão Gerhard Gribowsky, ex-diretor do banco alemão BayernLB, que possuía 47,2% das ações da categoria e hoje encontra-se preso em seu país.
"Uma investigação criminal foi iniciada. Nós temos de estabelecer a veracidade dos fatos e se isso constitui uma violação criminal", explicou Henri Della Casa, porta-voz da procuradoria.
Sven Thomas, advogado de Ecclestone, revela que não tinha conhecimento da investigação iniciada na Suíça. Em maio deste ano, o chefão da Fórmula 1 já havia sido indiciado pelo Ministério Público alemão pelo mesmo motivo.
O dirigente é acusado de ter subornado Grivkowsky para que ele avaliasse as ações da categoria abaixo do valor de mercado e facilitasse sua venda para o grupo CVC. Ecclestone, no entanto, nega o fato e alega ter sido extorquido pelo banqueiro, que ameaçava relatar seu fundo familiar às autoridades fiscais do Reino Unido.
As autoridades examinam pagamento de US$ 44 milhões (aproximadamente R$ 95,7 milhões) feito pelo Bambino, fundo familiar do dirigente com escritório em Genebra (SUI), ao alemão Gerhard Gribowsky, ex-diretor do banco alemão BayernLB, que possuía 47,2% das ações da categoria e hoje encontra-se preso em seu país.
"Uma investigação criminal foi iniciada. Nós temos de estabelecer a veracidade dos fatos e se isso constitui uma violação criminal", explicou Henri Della Casa, porta-voz da procuradoria.
Sven Thomas, advogado de Ecclestone, revela que não tinha conhecimento da investigação iniciada na Suíça. Em maio deste ano, o chefão da Fórmula 1 já havia sido indiciado pelo Ministério Público alemão pelo mesmo motivo.
O dirigente é acusado de ter subornado Grivkowsky para que ele avaliasse as ações da categoria abaixo do valor de mercado e facilitasse sua venda para o grupo CVC. Ecclestone, no entanto, nega o fato e alega ter sido extorquido pelo banqueiro, que ameaçava relatar seu fundo familiar às autoridades fiscais do Reino Unido.
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