NOTICIA DE ÚLTIMA HORA
Ídolo do Botafogo estava internado com infecção pulmonar e tinha 88 anos.
Ex-lateral do Botafogo e da seleção, foi bicampeão mundial, em 58 e 62.
O ex-lateral e ídolo do Botafogo e da seleção
brasileira Nilton Santos
morreu às 15h50 desta quarta-feira (27), aos 88 anos, na Fundação Bela
Lopes, em Botafogo, Zona Sul do Rio, vítima de uma infecção pulmonar. De
acordo com a clínica, o quadro foi agravado por uma insuficiência
cardíaca grave. O ex-craque, conhecido como a "Enciclipédia do Futebol",
também sofria de Alzheimer. A morte foi confirmada pela assessoria de
imprensa do clube.
O velório de Nilton Santos começou às 19h desta quarta no Salão Nobre
do Clube de Regatas Botafogo. A cerimônia é aberta ao público. O corpo
será velado até as 15h desta quinta-feira (28), e o enterro será em
seguida, no Cemitério São João Batista, por volta das 16h.
Melhor lateral de todos os tempos
Nilton Santos foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958, na Suécia, e 1962, no Chile. O ídolo do Botafogo foi eleito o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos pela Fifa, em 2000. Nilton Santos também foi o jogador que mais vestiu a camisa do clube alvinegro: 718 partidas em 16 anos. Em nota, o clube lamentou a perda (leia a íntegra abaixo).
Nilton Santos foi bicampeão mundial pela seleção brasileira em 1958, na Suécia, e 1962, no Chile. O ídolo do Botafogo foi eleito o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos pela Fifa, em 2000. Nilton Santos também foi o jogador que mais vestiu a camisa do clube alvinegro: 718 partidas em 16 anos. Em nota, o clube lamentou a perda (leia a íntegra abaixo).
Nota Oficial do Botafogo de Futebol e Regatas:
Com sua habilidade e categoria, Nilton Santos ultrapassou o
conceito de maior lateral-esquerdo da história do futebol mundial. Ao
ser chamado de "A Enciclopédia do Futebol", teve de forma definitiva o
merecido reconhecimento de sua incrível capacidade de encantar o
torcedor. Em toda sua carreira jogou apenas no Botafogo e, além do
Glorioso, a única camisa que usou foi a da Seleção Brasileira. No
Botafogo, disputou 723 partidas, e marcando 11 gols. Na Seleção, fez 84
jogos, marcando 3 gols. Segurança na marcação era uma de suas virtudes.
Com sua dinâmica de jogo, tornou-se o precursor dos laterais que
buscavam o ataque, tendo marcado um gol na Copa de 1958, contra a
Áustria, fato raro na época em que lateral era apenas marcador de ponta.
Se taticamente tinha sua importância para o esquema do Botafogo e da
Seleção, foi fora de campo que marcou um de seus mais belos gols:
quando, após enfrentar Mané Garrincha num treino, Nilton praticamente
forçou o Botafogo a contratar o então desconhecido ponta-direita.
G1.COM
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