Barbosa
informou que o processo administrativo que levará à sua aposentadoria
está em fase final de tramitação e com isso, já deve decidir quem será
seu sucessor
A data foi definida pelo ministro Joaquim Barbosa, atual presidente, que está se aposentando
A
eleição do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi
marcada para a próxima sexta-feira, 01. A data foi definida pelo
ministro Joaquim Barbosa, atual presidente, que está se aposentando.
Quem deve assumir o comando da Corte é o vice-presidente do STF,
ministro Ricardo Lewandowski, o mais antigo ministro da casa que ainda
não passou pela presidência.
A data foi anunciada em edição
extra do Diário da Justiça Eletrônico. No texto, Barbosa informou que o
processo administrativo que levará à sua aposentadoria como ministro do
STF está em fase final de tramitação. "Como consequência do ato de
aposentadoria, expirará antecipadamente o atual mandato de Presidente
desta Corte", informou Barbosa ao fixar data para a definição dos novos
presidente e vice-presidente do Supremo. A vice-presidência deve ser
passada à ministra Cármen Lúcia, também obedecendo o critério de
antiguidade.
No final de maio, Barbosa comunicou o pedido
de aposentadoria antecipada, mas saiu de férias em julho, deixando para o
fim do recesso do Judiciário a transferência do posto. Lewandowski
ficou responsável pela presidência da Corte durante as férias de
Barbosa, que começaram no dia 14 e terminam nesta quinta-feira, 31. Pelo
regimento interno do STF, o presidente e o vice-presidente da casa têm
mandato por dois anos, vedada a reeleição para o período imediato. O
quórum mínimo para eleição, que se dá por voto secreto de acordo com o
regimento, é de oito ministros presentes.
A eleição está
marcada para ocorrer durante a sessão de julgamentos de sexta-feira, que
reabre os trabalhos do Judiciário, no período da tarde. Além da eleição
do presidente, fazem parte da pauta do dia no Supremo seis processos de
matéria relativa a servidores públicos, sendo três com repercussão
geral, além de uma discussão processual e um julgamento relativo a
contribuições. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Marco Aurélio e
Cármen Lúcia são relatores dos julgamentos marcados para sexta-feira.
Mensalão
Barbosa
e Lewandowski protagonizaram debates acalorados no julgamento do
processo do mensalão, do qual o primeiro era relator e o segundo,
revisor. Nas sessões, Barbosa acusou o colega de fazer "chicanas" no
julgamento. No início deste ano, o presidente do STF cassou quatro
decisões de Lewandowski, entre elas a que determinava análise imediata
do pedido feito pelo ex-ministro José Dirceu, condenado no processo,
para trabalhar fora do presídio da Papuda.
Automedicação pela internet traz riscos à saúde
Rede pode ser aliada, mas excesso de informações disponíveis traz riscos para a saúde se mal utilizadas (Foto: Ricardo Amanajás)
O
procedimento é o mais simples possível. Basta que o nome da doença seja
digitado em um site de buscas para que as mais diversas informações
sejam anunciadas. Com apenas um clique, os mais variados sites
apresentam os principais sintomas, as possíveis causas, os diferentes
tipos e os tratamentos existentes. É exatamente aí que está o perigo.
Já anunciada este ano através de uma
pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade
(ICTQ), a prática da automedicação ainda é bastante forte no Brasil,
onde a média de ingestão de medicamentos sem prescrição médica é de
76,4%. Este problema pode ser agravado pelas facilidades oferecidas pela
internet. “Na internet há muitos portais confiáveis, como o da
Associação Médica Brasileira, do Conselho de Medicina, mas há portais
onde as informações são colocadas por qualquer pessoa e é preciso ter
cuidado”, aconselha a clínica geral que atua na área de urgência e
emergência Nádia Albuquerque. “A pessoa digita o nome de uma doença e
aparecem milhares de definições e o risco está em tentar se enquadrar
naquele sintoma descrito no site e acabar confundindo uma doença com
outra”.
SINTOMAS
SINTOMAS
Um dos sintomas mais comuns em todo o mundo,
uma simples dor de cabeça pode significar a ocorrência de doenças
diferentes. Sem que possibilite a análise individual e minuciosa do
problema, a internet não é capaz de determinar que tipo de medicação ou
tratamento é mais eficaz.
“A dor de cabeça é um dos sintomas mais
comuns e ela pode ser tensional, quando a pessoa está muito estressada;
pode ser uma enxaqueca; pode significar uma hipertensão arterial ou até
um tumor cerebral”, exemplifica a médica. “É muito difícil a pessoa
tomar remédio indefinidamente sem saber o que é de fato. O apropriado é
ir a um especialista para investigar os sintomas e, assim, fazer um
tratamento direcionado para aquele problema.”
Em Belém, 78% usam remédios sem receita médica
Ainda que não esteja direcionada à automedicação proporcionada pela internet, a pesquisa do ICTQ aponta a posição preocupante da capital paraense no ranking onde o uso de medicamentos sem prescrição médica é maior. Acima da média nacional, 78% dos
habitantes de Belém confessaram consumir medicamentos por conta própria. Ainda mais perigosos, 8,2% das pessoas declararam que fazem uso de medicamentos de tarja preta ou vermelha sem consulta médica.
Em Belém, 78% usam remédios sem receita médica
Ainda que não esteja direcionada à automedicação proporcionada pela internet, a pesquisa do ICTQ aponta a posição preocupante da capital paraense no ranking onde o uso de medicamentos sem prescrição médica é maior. Acima da média nacional, 78% dos
habitantes de Belém confessaram consumir medicamentos por conta própria. Ainda mais perigosos, 8,2% das pessoas declararam que fazem uso de medicamentos de tarja preta ou vermelha sem consulta médica.
Independente do tipo, a médica Nádia
Albuquerque faz questão de ressaltar os perigos de se ingerir qualquer
medicamento de forma indiscriminada. “Todo medicamento é uma substância
química que tem a finalidade de curar sintomas ou doenças que a pessoa
apresenta”, lembrando que são muitas as possibilidades da automedicação
causar ainda mais danos à saúde. “Toda substância tem efeitos colaterais
como, por exemplo, alguns medicamentos que podem causar irritação
gástrica. Também há medicamentos que possuem contraindicações e
normalmente a pessoa não sabe dessas contraindicações”.
A médica também alerta para os riscos de a
pessoa possuir alergia a alguma substância contida no medicamento.
Situação que, em casos extremos como de choque anafilático, pode levar
até a morte. Ainda há o risco de ocorrência de interações
medicamentosas, quando uma pessoa já faz uso por um longo período de
algum medicamento que, ao ser consumido junto com um novo medicamento,
pode reagir e ter seus efeitos anulados ou potencializados. “O médico é
quem conhece o estudo da fórmula química e o metabolismo do organismo
para poder transcrever um ou outro medicamento”, reforça Nádia. “O uso
de medicamentos sem esses conhecimentos é muito perigoso.”
(Diário do Pará)
'Vamos nos beijar', avisa Fernanda Montenegro
(Foto: Reprodução)
Fernanda Montenegro e Nathália Timberg farão um casal gay na próxima novela das 21h da Globo, que substituirá 'Império'.
Amigas há mais de 50 anos, as veteranas das telinhas retrarão a homossexualidade na terceira idade em “Babilônia”.
Na trama de Gilberto Braga, com previsão de estreia para o primeiro semestre de 2015, Fernanda garante que fará cena de beijo.
'Já teve todo tipo de casal gay, agora são
duas mulheres de 80 anos que vivem um casamento. Um casal assim já
beijou muito na vida, então não vai ter essa expectativa. Mas já estou
avisando que a gente vai se beijar! Mas não é mais aquela coisa de 'vai
ter língua, não vai ter língua'! Já passamos da fase de sedução. Será a
história de um par na vida, enfrentando o melhor e o pior', afirmou ao
jornal 'Folha de S. Paulo'.
Pará registra aumento de 419.993 eleitores
Com relação às Eleições 2010, o Pará teve um aumento de 419.993 eleitores, segundo o TSE (Foto: Bruno Cecim/Arquivo)
A
Justiça Eleitoral divulgou ontem os dados atualizados do eleitorado do
país. No Pará, são 5.188.450 eleitores, o que corresponde a 3,63% do
eleitorado do país.
Em relação às Eleições 2010, o eleitorado do
Pará aumentou em 419.993 eleitores. O eleitorado paraense continua
constituído por maioria de mulheres, tendo atingido para as Eleições
2014 o quantitativo de 2.605.283 (50,213%), e os homens, 2.580.922
(49,74%). A diferença do número de mulheres eleitoras em relação à
quantidade de homens é de pouco mais de 24 mil eleitoras. As
estatísticas podem ser acessadas no site do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
Os municípios com os maiores colégios
eleitorais no Pará são: Belém, com 1.023.169 (19,72% do total de
eleitores do Estado); Ananindeua, com 264.538 (5,09%); Santarém, com
201.964 (3,89%); Marabá, com 151.555 (2,92%); e Parauapebas, com 135.415
(2,61%). O município com menor eleitorado continua sendo Bannach, com
3.189 eleitores ou 0,061% do eleitorado paraense.
No Pará, 637.091 eleitores vão participar de
eleições biométricas nos nove municípios que já efetuaram o
recadastramento biométrico de seus eleitores. As estatísticas do
eleitorado que de fato vai votar pode sofrer alterações devido à opção
pelo voto em trânsito. O prazo para cadastramento para o voto em
trânsito está aberto até o dia 21 de agosto.
Entre os dados estatísticos, chama atenção a
grande massa de eleitores concentrados na faixa etária entre 25 e 34
anos, que corresponde a um total de 1.351.313 votantes, ou 26,045% do
eleitorado paraense. Os eleitores com idades entre 35 e 44 anos somam
20% do eleitorado, ou 1.042.401 votantes. Entre 45 e 59 anos, são
1.029.268 eleitores, ou 19,83% do total. O eleitorado jovem com voto
facultativo, com idade entre 16 e 17 anos, alcançou o total de 92 mil
pessoas.
As estatísticas divulgadas traçam o perfil
do eleitorado brasileiro apto a participar das eleições gerais de
outubro, tanto em termos quantitativos quanto demográficos. Esses dados
permitem avaliar a evolução do eleitorado ao longo dos últimos anos. As
informações foram obtidas a partir dos dados do cadastro eleitoral, que
são extraídos e consolidados mensalmente.
Os números de eleitores por faixa etária
consideram a idade do eleitor no dia do primeiro turno das eleições
2014. O grau de escolaridade e o estado civil do eleitor são os
informados à época em que o eleitor fez o seu cadastro eleitoral.
VOTO
VOTO
Nas eleições do próximo dia 5 de outubro,
142.822.046 eleitores brasileiros estão aptos a votar. O número
representa um aumento de 5,17% em relação às eleições de 2010, quando
havia 135.804.433 eleitores registrados na Justiça Eleitoral.
A maior parte dos eleitores está localizada
na região Sudeste, que concentra 43,44%, somando 62.041.794 pessoas. O
maior colégio eleitoral é o estado de São Paulo, com 31.998.432
eleitores. Na sequência aparecem Minas Gerais (15.248.681), Rio de
Janeiro (12.141.145), Bahia (10.185.417) e Rio Grande do Sul
(8.392.033). O menor colégio eleitoral é Roraima, com 299.558 eleitores.
Já o município com o menor número de eleitores é Araguainha, em Mato
Grosso, com 898 cidadãos aptos a votar.
Mulheres representam 52,13% do eleitorado
Mulheres representam 52,13% do eleitorado
Os dados estatísticos também mostram que a
maior parte do eleitorado brasileiro é formado por mulheres. São
74.459.424 eleitoras, representando 52,13% do total. Os homens
representam 47,79%, sendo 68.247.598 eleitores.
Em comparação com eleições anteriores, houve
uma queda no número de eleitores jovens com voto facultativo, ou seja,
aqueles que têm entre 16 e 17 anos. Em 2010, eram 2.391.352 e, em 2014,
são 1.638.751 aptos a votar nessa faixa etária.
De acordo com o
presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, essa alteração se deve ao fato
de o fechamento total do cadastro deste ano considerar a data da
eleição. Ou seja, em anos anteriores, o cadastro era fechado no dia 30
de junho e não considerava aqueles eleitores que completariam 18 anos
até a data da eleição.
CONTAGEM
CONTAGEM
Neste ano, um novo software permitiu a
contagem incluindo o dia da eleição. Portanto, aquele eleitor que vai
fazer 18 anos nesse meio tempo até o dia da eleição já não está
contabilizado nesse dado estatístico de 16 e 17 anos.
O ministro Dias Toffoli também destacou que o
próprio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisa
essa diminuição no eleitorado jovem com a tendência do envelhecimento da
população brasileira.
Os próprios dados do TSE mostram que a
população de eleitores idosos (com mais de 60 anos) aumentou de
20.769.458, em 2010, para 24.297.096 nestas eleições. A faixa etária
predominante nas eleições deste ano está entre 45 e 59 anos. Em 2010, os
eleitores entre 25 e 34 anos formavam a maioria.
(Diário do Pará)
Prefeitura de Belém recebe nota 3 em transparência
Em uma escala de 0 a 10, Prefeitura de Belém obteve nota 3 no que se refere à transparência (Foto: Bruno Carachesti)
A
prefeitura de Belém obteve apenas três pontos, numa escala de 0 a 10, no
ranking nacional da transparência. Os resultados fazem parte de estudo
inédito lançado ontem em todo o Brasil.
Para montar o ranking das capitais, os
responsáveis pela pesquisa avaliaram os “Oito Princípios de Dados
Abertos”. Belém deixou a desejar nos seguintes quesitos: primariedade
(segundo o decreto 7.185/2010 devem ser publicadas as receitas e
despesas previstas, lançadas e arrecadadas); atualidade (o decreto
aborda que a atualidade é de 24 horas); acessibilidade (dados
disponíveis para o público mais amplo possível) e não proprietário (os
dados estão disponíveis em formato sobre o qual nenhum ente tenha
controle exclusivo).
Os três pontos da capital foram conquistados
devido às informações nos seguinte quesitos: completas (continham dados
sobre receitas e despesas); processáveis (dados estruturados para
possibilitar o seu processamento automatizado) e não discriminatórias
(dados disponíveis a todos, sem que seja necessária a identificação de
registro).
A pesquisa, que é inédita do Instituto
Sócio-Econômico (Inesc), desenvolvida em parceria com o Grupo de
Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai-USP) e
financiada pela Web Foundation, aponta que a maioria das capitais
brasileiras está distante da excelência no que se refere à transparência
do ciclo orçamentário.
DADOS
DADOS
Os dados foram levantados em novembro de
2013 e, das 27 capitais estudadas, nenhuma obteve nota máxima. Apesar de
conquistar a quarta posição no ranking, a prefeitura de Belém alcançou
pontuação baixa: empatou com mais seis prefeituras que também tiveram
três pontos.
Além das capitais, foram estudados os
portais do governo federal (Portal da Transparência) e do Senado (Portal
Siga), que obtiveram cinco pontos. O levantamento revela ainda que 13
capitais apresentam baixa performance, com pontuação menor ou igual a
dois.
A análise faz parte da etapa quantitativa da
pesquisa “Avaliando os websites de transparência orçamentária nacionais
e sub-nacionais e medindo impactos de dados abertos sobre direitos
humanos no Brasil”, fase que contou com a parceria do Gpopai-USP e teve o
objetivo de mensurar o alcance das regras impostas pela nova legislação
brasileira em relação à transparência orçamentária em formato de dados
abertos.
O estudo conta com uma metodologia mista
(quantitativa e qualitativa) e utiliza como base para análise de dados o
decreto 7.185/2010, que dispõe sobre o padrão mínimo de qualidade do
sistema integrado de administração financeira e controle, a Lei de
Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), e os Oito Princípios de Dados
Abertos.
Segundo especialistas do Inesc, o estudo
demonstra que as prefeituras precisam melhorar muito a abertura de dados
relativos aos gastos públicos dos municípios.
Eles afirmam que o Brasil já conta com uma
legislação avançada desde 2010, a Lei de Acesso à Informação, onde os
padrões de qualidade para disponibilização dos dados estão bastante
claros. Eles consideram que colocar os dados de maneira acessível nos
websites é fundamental para a transparência e para o controle social.
(Diário do Pará)
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