Semma irá combater poluição sonora em praias de Mosqueiro
Legislação proíbe emissão de sons e ruídos acima de 60 decibéis.
Multas podem chegar a 10 mil reais.
A poluição sonora nas praias da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém,
será alvo da fiscalização da Prefeitura de Belém, neste fim de semana. A
localidade atrai muitos banhistas durante o verão, que não dispensam
curtir o sol na companhia do som de carros.
Poluição sonora na praia do Mosqueiro será
combatida em ação de fiscalização da Semma.
(Foto: Shirley Penaforte/Amazônia Hoje)
combatida em ação de fiscalização da Semma.
(Foto: Shirley Penaforte/Amazônia Hoje)
Os fiscais irão combater o excesso no volume dos sons, além de
verificar se os restaurantes da orla estão com a licença ambiental em
dia.
De acordo com a lei 7990, de 10 de janeiro de 2000, é ilegal a
perturbação do sossego e do bem estar público com sons excessivos,
vibrações e ruídos de qualquer natureza, que ultrapassem os 60 decibéis
no período noturno.
As penalidades por descumprimento da medida variam de notificações e
apreensão do equipamento poluidor a multas que podem chegar a 10 mil
reais.
Esporte 'Stand-up padle' é nova febre em Salinas
Prática ocorre longe do agito das ondas da maré. Lagos são uma ótima escolha para quem busca tranquilidade para o esporte.
A praia do Atalia, em Salinas, é a mais badalada do município. Mas há
veranistas que procurem um pouco mais de tranquilidade e águas mais
paradas para relaxar e praticar o esporte que é a nova febre dos
visitantes: o "stand-up padle".
Os lagos são uma ótima escolha para curtir o exercício, que exige
preparo físico. Pai e filho curtem juntos a prática do esporte. "O ideal
é que não tenha vento porque cria um arraste na hora de você remar.
Então qualquer horário que não tenha vento é o ideal", explica o
comerciante Alex Cavalcante. "Eu gosto de relaxar a cabeça. A melhor
coisa é apreciar a paisagem", completa o filho, o estudante Mateus.
Salinas continua sendo o destino mais badalado do verão no Pará. É para
lá que Gabriela Nacif sempre vai nas férias. "Curtir esse sol
maravilhoso que a gente sempre adora. É julho, né, tem que pelo menos
passar um final de semana aqui".
Mas não é só pela temperatura mais elevada que muita gente procura o
balneário, especialmente o público mais jovem. A sexta-feira começa bem
cedo e é só o início de uma noite de festa.
As irmãs Ludmila e Lorena Araújo sempre capricham na produção. "Sainha,
blusa básica, short. Tenho saião também. Qualquer coisa leve que dê
para usar na praia está valendo", diz a funcionária pública Lorena.
Sobre o visual, Ludmila garante: "Nunca repete, mulher é difícil repetir
roupa, gosta de sempre estar mudando, o biquíni, o shortinho".
O roteiro das jovens segue o som das batidas eletrônicas. Onde tem DJ,
sempre tem muito jovem e azaração. Muitos passam da praia direto para a
pista de dança. O que não falta é energia para repetir o programa no dia
seguinte.
Balneários do Pará recebem ações de prevenção a DSTs e Aids
Em algumas localidades, veranistas poderão fazer testes rápidos para HIV.
Equipes de saúde da Sespa irão a praias de oito municípios paraenses.
Equipes
de saúde da Sespa irão a praias de oito municípios paraenses para levar
ações de prevenção a DSTs e Aids. (Foto: José Pantoja/ Sespa)
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estará presente neste
verão nos balneários com maior concenraçao de pessoas para levar ações
de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), HIV/Aids e
hepatites virais. As equipes de saúde irão se concentrar em Salinópolis,
Bragança, Cametá, Marudá, Barcarena, Salvaterra, Soure e Abaetetuba.
Em Barcarena, técnicos da Secretaria estarão no mercado municipal, na
área portuária e na praia do Caripi fazendo a distribuição de
preservativos masculinos e dando orientações sobre a prevenção das DSTs,
Aids e outras doenças. Os profissionais também irão distribuir
materiais educativos com informações sobre o diagnóstico e tratamento da
tuberculose.
“Também percorremos os bares e restaurantes onde os banhistas se
concentram. Além da prevenção, orientamos as pessoas sobre os serviços
disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como os locais para a
distribuição gratuita de preservativos”, ressaltou o coordenador da
equipe, Adilson Loureiro.
Em algumas localidades, a Coordenação Estadual de DST/ Aids e Sífilis
irá oferecer os serviços de teste rápido para HIV/ Aids e Sífilis. Já a
Coordenação Estadual de Hepatites Virais fará ações em referência ao Dia
Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, comemorado no próximo dia
28. A população terá acesso gratuito a preservativos masculinos e
receberá folhetos com orientações sobre os meios de transmissão das
hepatites virais, além de intensificação da vacina contra a hepatite B.
Também são ofertados testes imunorápidos para o diagnóstico precoce e
tratamento da doença.
Pará usa drone para combater garimpo clandestino
Equipamento feito em São Paulo custou mais de R$ 300 mil.
Aparelho usa câmeras de alta definição e lentes que captam infravermelho.
VANT
Nauru 500 tem câmeras de alta definição e pode fazer imagens em
infravermelho para mapear atividades das minas no Pará (Foto: Divulgação
/ XMobots)
O governo do Pará vai utilizar um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT)
para fazer fiscalização mineral no estado. O equipamento, que também é
conhecido como drone, foi comprado de uma empresa de São Paulo ao custo
de R$ R$ 307 mil para combater o garimpo clandestino: segundo o governo
do Pará, existem mais de mil pontos de extração mineral no estado, mas
apenas 50 são legalizados.
O drone é do modelo Nauru 500, uma palavra em tupi que significa
"bravo" ou "herói", e foi desenvolvido em 2012 para ser uma alternativa a
um aparelho criado em 2004, o Apoena. "O grande diferencial deste
aparelho é a capacidade de mapear uma grande área em um curto espaço de
tempo, coisa que uma equipe de campo não consegue", explica Giovanni
Amianti, presidente da empresa que fabrica o drone e responsável pela
engenharia do produto.
Segundo o governo, o drone tem câmeras de alta definição que tambem
captam imagens em infravermelho, e serve para mapear as atividades das
minas. O Nauru não terá base fixa: ele deve operar em todo estado. “As
imagens em alta resolução captadas pelo Nauru permitirão a realização de
um cálculo volumétrico que indicará a quantidade exata do que está
sendo retirado das minas mensalmente, além de quantificar o volume
estocado”, disse Helder Abdon Gaspar, coordenador de Tecnologia de
Geotecnologia da ecretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração
(SEICOM).
O equipamento é portátil, mas de grande porte se comparado aos demais
drones civis. Graças a isso, pode voar em condições adversas, com
ventos de 45 km/h e até mesmo chuva, embora este tipo de clima possa
comprometer as imagens. "Fazer voos com chuva não vai dar bons
resultados. As fotos não saem boas por causa dos pingos, mas é comum o
drone decolar, o tempo vira e ele pousa com chuva, tranquilamente",
explica Amiante.
Câmeras do drone conseguem captar até falhas em
lavouras (Foto: Divulgação / XMobots)
Pioneirismolavouras (Foto: Divulgação / XMobots)
Aparelhos com o Nauru já são utilizados para o monitoramento de lavouras em outros estados mas, segundo a fabricante, será a primeira vez que o VANT irá realizar fiscalização minteral. “Com esse diagnóstico feito, poderemos saber exatamente os tipos de metais extraídos e suas concentrações. O Pará está à frente de um projeto pioneiro, que poderá servir de referência para todo o país”, destaca Helder Abdon Gaspar.
O desempenho do Nauru vai depender da habilidade dos operadores, que estão sendo capacitados em São Paulo para pilotar o aparelho. "Ele é um misto de avião e aeromodelo. Os pousos e decolagens são parecidos com aeromodelos, mas o mapeamento é mais próximo da atividade de piloto privado", define Amianti. Para garantir sua eficiência, o aparelho precisa passar por manutenção a cada 40 horas de voo, com revisões pagas após 200h de operação. "O aparelho tem garantia de 10 anos", explica o presidente.
Homologação
Antes de decolar, qualquer aparelho precisa ser homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e também pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), já que aparelhos que não são reconhecidos podem operar em frequências com interferência e causar acidentes.
De acordo com o governo, o aparelho já está homologado pela ANAC - ele fopi, inclusive, o primeiro VANT brasileiro de uso civil autorizado pela agência. Com relação a telecomunicações, o fabricante também garante que o equipamento não irá provocar acidentes. "Ele trabalha com uma frequencia distinta, sem risco de interferência", conclui Amianti.
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