'Falei a verdade', diz primo de Bruno sobre local do corpo de Eliza
Delegado disse que vai fazer buscas no ponto indicado por Jorge Luiz Rosa.
Jorge diz que quer dar à mãe de Eliza direito de enterrar a filha dignamente.
O primo do goleiro Bruno Fernandes, Jorge Luiz Rosa, disse na noite
desta quinta-feira (24) que está falando a verdade em relação ao local
onde o corpo de Eliza Samudio teria sido enterrado na Região
Metropolitana de Belo Horizonte. Ao ser perguntado sobre como estava sua
consciência ele respondeu: “tranquila, desabafei, falei a verdade”.
Jorge Luiz Rosa deixa delegacia após ser ouvido em Belo Horizonte (Foto: Raquel Freitas / G1)
Rosa ainda afirmou que a vida “está difícil” desde o dia da morte de
Eliza. Durante a tarde e parte da noite, ele foi ouvido no Departamento
de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), em Belo
Horizonte. O delegado Wagner Pinto informou que a corporação vai fazer
buscas pelo corpo de Eliza nesta sexta-feira (25) no local indicado por
Rosa. Com a presença da perícia, o terreno deve começar a ser escavado
por volta das 9h.
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Wagner Pinto contou que o lote vago fica perto da casa de Marcos
Aparecido dos Santos – condenado por matar Eliza Samudio –, localizada
na cidade de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele
disse ainda que foi ao terreno nesta quinta-feira na companhia de Rosa e
que a versão do primo de Bruno tem certa coerência. Segundo o delegado,
no lote há um coqueiro, como o jovem havia descrito.
"Ele [Jorge] esclareceu que a Eliza Samudio foi levada por ele e pelo Macarrão à casa do Bola, onde foi assassinada. O Bola teria dado uma gravata na Eliza, asfixiado ela até a morte e depois decepou uma das mãos da Eliza. E depois disso, segundo a versão dele, enrolou o corpo e a mão num lençol e depois colocou no interior de um saco de cadáver. (...) E depois foram para um lote vago, próximo à casa do Bola, onde já havia uma cova feita, um buraco profundo, aparentemente feito por uma retroescavadeira, segundo ele. E ali foi arremessado o saco contendo o corpo da Eliza. E, posteriormente, os três – o Jorge, o Macarrão e o Bola – teriam enterrado o corpo", relatou Pinto sobre o depoimento do primo de Bruno Fernandes.
"Ele [Jorge] esclareceu que a Eliza Samudio foi levada por ele e pelo Macarrão à casa do Bola, onde foi assassinada. O Bola teria dado uma gravata na Eliza, asfixiado ela até a morte e depois decepou uma das mãos da Eliza. E depois disso, segundo a versão dele, enrolou o corpo e a mão num lençol e depois colocou no interior de um saco de cadáver. (...) E depois foram para um lote vago, próximo à casa do Bola, onde já havia uma cova feita, um buraco profundo, aparentemente feito por uma retroescavadeira, segundo ele. E ali foi arremessado o saco contendo o corpo da Eliza. E, posteriormente, os três – o Jorge, o Macarrão e o Bola – teriam enterrado o corpo", relatou Pinto sobre o depoimento do primo de Bruno Fernandes.
Eliza foi morta em 2010. O goleiro foi condenado a 22 anos e 3 meses de
prisão por ter tramado a morte da ex-amante para não pagar pensão
alimentícia ao filho recém-nascido – hoje com quatro anos. Em junho, ele
foi transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco
Sá, no norte de Minas Gerais.
Rosa disse saber onde Eliza foi enterrada em uma entrevista concedida à
Rádio Tupi do Rio de Janeiro e veiculada nesta quinta-feira. Ele viajou
para Minas Gerais com o advogado Nélio Andrade e policiais cariocas.
Durante a tarde desta quinta, Andrade afirmou que rodou por cerca de
duas horas na Região Metropolitana de Belo Horizonte para achar o lugar e
encontrou. Depois disso, eles procuraram uma companhia da Polícia
Militar em Vespasiano.
“Rodamos. Quase passamos pelo local, quando ele disse: ‘para aqui, eu
reconheço isso aqui’. Quando ele desceu, ele chorou, se emocionou, se
arrepiou, e me mostrou o coqueiro. Exatamente o que ele descreveu na
gravação da Rádio Tupi, é o que está no local”, disse o advogado.
Wagner Pinto afirmou que o terreno tem características semelhantes às
que Rosa descreveu e que a polícia vai preservar e fazer a segurança do
terreno. "Ele [Jorge] afirma 100% que o local é aquele", ressaltou. O
delegado disse que o primo de Bruno vai acompanhar os trabalhos de
escavação nesta sexta-feira.
Questionado se este seria o ponto final do caso, o primo de Bruno
disse: “com certeza”. Ele ainda afirmou que quer dar à mãe de Eliza o
direito de enterrar a filha dignamente.
Após 16 horas de velório e desfile em carro aberto, Ariano é enterrado
Despedida de Suassuna reuniu familiares, amigos e fãs, no Recife.
Escritor e dramaturgo morreu aos 87 anos, por complicações de um AVC.
Familiares
de Ariano Suassuna prestaram a última homenagem ao escritor no
Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife (Foto: Vitor
Tavares / G1)
Após 16 horas de velório, o corpo do escritor, dramaturgo e poeta
Ariano Suassuna foi enterrado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista,
no Grande Recife, nesta quinta-feira (24). O sepultamento foi precedido
pela leitura de dois poemas, a pedido da viúva, Zélia de Andrade Lima.
Um dos netos do casal, João Suassuna, recitou "Acahuan", que Ariano
escreveu em homenagem a seu pai, e "A mulher e o reino", feito para a
esposa. Todos os parentes acompanharam a leitura muito emocionados, e
Zélia foi amparada por eles.
Durante a cerimônia, que durou aproximadamente uma hora, muitos fãs e
amigos também prestaram suas últimas homenagens ao escritor. A neta
Germana Suassuna, psicóloga, fez questão de destacar a importância da
população no momento de despedida de seu avô. "Dentro da corda [que
separava os familiares e amigos dos admiradores], está o Brasil oficial.
Mas meu avô gostava mesmo era do Brasil real, que está fora da corda",
disse, seguida de muitos aplausos.
O caixão chegou ao cemitério pouco antes das 17h, após ter desfilado em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, fazendo o percurso desde o Palácio do Campo das Princesas, local do velório. Ainda no palácio, no centro do Recife, os netos de Ariano carregaram o caixão até o carro, ao mesmo tempo em que os presentes aplaudiam e cantavam -- o frevo "Madeira que cupim não rói" e o grito de guerra do Sport, time do coração do autor. Um dos filhos de Ariano, o artista plástico Dantas Suassuna, acompanhou o caixão do pai durante o trajeto. A cerimônia de sepultamento contou ainda com salva de tiros, a execução instrumental da Ave Maria e da Oração de São Francisco e uma chuva de pétalas.
O caixão chegou ao cemitério pouco antes das 17h, após ter desfilado em carro aberto, em um veículo do Corpo de Bombeiros, fazendo o percurso desde o Palácio do Campo das Princesas, local do velório. Ainda no palácio, no centro do Recife, os netos de Ariano carregaram o caixão até o carro, ao mesmo tempo em que os presentes aplaudiam e cantavam -- o frevo "Madeira que cupim não rói" e o grito de guerra do Sport, time do coração do autor. Um dos filhos de Ariano, o artista plástico Dantas Suassuna, acompanhou o caixão do pai durante o trajeto. A cerimônia de sepultamento contou ainda com salva de tiros, a execução instrumental da Ave Maria e da Oração de São Francisco e uma chuva de pétalas.
Dantas
Suassuna (de camisa azul) acompanha o caixão do pai no percurso entre o
velório e o cemitério (Foto: Kety Marinho / TV Globo)
No percurso de 40 minutos até o cemitério, muitas pessoas foram às ruas
do Recife e Olinda para acompanhar a passagem do corpo de Ariano Suassuna.
A população aplaudia quando o carro do Corpo de Bombeiros passava e
entoava o nome do escritor paraibano. No Cemitério Morada da Paz,
familiares e amigos também seguiram de perto o caixão de Suassuna até o
local onde foi enterrado.
Desde a noite de quarta-feira (23), até a tarde desta quinta, foi grande o número de familiares, amigos e fãs que passaram pelo Palácio das Princesas, durante o velório. O caixão esteve o tempo todo coberto por bandeiras do Sport, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de Pernambuco e do Brasil.
Desde a noite de quarta-feira (23), até a tarde desta quinta, foi grande o número de familiares, amigos e fãs que passaram pelo Palácio das Princesas, durante o velório. O caixão esteve o tempo todo coberto por bandeiras do Sport, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de Pernambuco e do Brasil.
A presidente da República, Dilma Rousseff, passou cerca de 40 minutos
no local, onde conversou com familiares do escritor e com políticos,
como o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, e o candidato a
presidente pelo PSB, Eduardo Campos. Dilma deixou o local sem fazer
declaração pública. Também estiveram presentes o ministro dos Esportes,
Aldo Rebelo; os governadores Ricardo Coutinho (Paraíba) e Jaques Wagner
(Bahia); o senador Humberto Costa e o prefeito do Recife, Geraldo Julio.
Caixão com o corpo de Ariano Suassuna chegou ao cemitério pouco antes das 17h (Foto: Vitor Tavares / G1)
A missa de corpo presente foi celebrada pelo arcebispo de Olinda e
Recife, Dom Fernando Saburido, e acompanhada com muita emoção por
parentes, amigos e admiradores de Ariano Suassuna, no final da manhã . A
celebração durou cerca de uma hora e Saburido destacou que Ariano,
reconhecidamente espirituoso e assumido devoto de Nossa Senhora, era
conhecido por ser um homem de fé. Uma mensagem preparada pela
Arquidiocese especialmente para a ocasião foi lida. Em forma de poesia,
um trecho dizia: "A morte nunca é sina. É vida com outro nome". O texto
impresso foi entregue pelo arcebispo nas mãos da viúva, Zélia.
Filha de Ariano Suassuna e atual secretária de Desenvolvimento Social e
Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna se emocionou ao falar do
pai, ressaltando o grande homem que ele foi não somente nas artes, mas
também em casa. De acordo com ela, a felicidade com que o escritor
passou os últimos dias amenizou, de certa forma, o sofrimento dos
parentes. "Na última semana, ele fez duas aulas-espetáculo, uma no
Teatro Castro Alves, em Salvador, e outra em Garanhuns. E a satisfação
dele, quando chegou em casa, contando com alegria a festa que foram
essas duas aulas. Então, a Caetana [como Ariano chamava a morte] chegou,
mas ele está aqui presente com a gente", contou.
Para a filha mais velha de Ariano, Maria das Neves, o carinho
demonstrado pelas pessoas ao pai é o maior legado que ele deixa. "O
maior legado que fica é o carinho que as pessoas têm por ele, não é nem
tanto a obra. Esse carinho está vindo de todo o Brasil, estamos
recebendo muitas mensagens", afirmou, agradecendo especialmente ao apoio
que as pessoas têm dado à mãe, Zélia.
Durante o velório, um admirador de Ariano cantou o frevo "Madeira que
cupim não rói", um dos preferidos do escritor, e chegou a arrancar
aplausos dos familiares que estavam presentes. Enrolado em uma bandeira
de Pernambuco e falando em voz alta, Jackson Nascimento lembrou a grande
presença do Sertão nas obras do mestre, destacando que o povo da região
sente muito orgulho de ser representado por um autor como ele. "O
mestre não morre, ele permanece", resumiu.
Presidente
Dilma Rousseff com o governador João Lyra Neto e a viúva, Zélia de
Andrade Lima; fã homenageia Ariano cantando frevo; os diretores Guel
Arraes (D) e Luiz Fernando Carvalho (Fotos: Vitor Tavares, Renan Holanda
e Katherine Coutinho / G1)
O cineasta e diretor de televisão carioca Luiz Fernando Carvalho foi se
despedir do escritor, de quem adaptou três obras para a televisão.
"Você perguntava sobre a diferença entre jagunço e capanga e vinha uma
aula sobre geografia, sobre música sertaneja, sobre geologia, sobre
canto. [Ariano] É um tesouro, é um cometa raro", lamentou.
O também cineasta e diretor de televisão Guel Arraes definiu Ariano
como um grande humanista. "Eu tive o privilégio de conhecê-lo. Em
diversas ocasiões, desde pequeno, no trabalho, convivi com ele. Ele é um
homem que viveu de acordo com as suas ideias, um homem simples, que
conversava com o povo, viveu sempre perto de suas origens e, assim, se
tornou universal."
Suassuna morreu na quarta (23), aos 87 anos. Ele estava internado na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Português, onde foi
submetido a uma cirurgia após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC)
do tipo hemorrágico, na segunda (21).
Em
março de 2010, Ariano Suassuna deu uma aula-espetáculo durante o
Festival de Teatro de Curitiba (Foto: Lenise Pinheiro / Folhapress)
Terra pode estar no meio de 'onda de extinção', alerta revista 'Science'
Edição da revista reuniu estudos sobre o desaparecimento de animais.
Pesquisas apontam para consequências graves para o homem.
Muriqui-do-sul
('Brachyteles arachnoides'), que vive na Mata Atlântica, é um dos
animais citados pela 'Science': primata está desaparecendo dos
ecossistemas tropicais (Foto: Pedro Jordano/Science/Divulgação)
Enquanto o número de seres humanos na Terra quase dobrou nas últimas
quatro décadas, o número de insetos, lesmas, minhocas e crustáceos
recuou 45%, revelaram cientistas nesta quinta-feira (24). Além disso, a
maior perda de espécies selvagens grandes ou pequenas em todo o planeta
pode ser uma importante causa da crescente violência e inquietação,
destacou outra pesquisa publicada pela revista "Science", como parte de
uma edição especial sobre o desaparecimento dos animais.
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Na introdução da edição, a revista destaca que a Terra já sofreu cinco
grandes eventos de extinção em massa e que, neste momento, podemos estar
passando pela "sexta onda de extinção".
Os invertebrados são importantes para o planeta porque polinizam
cultivos, controlam pragas, filtram a água e transportam nutrientes no
solo.
Entre os animais vertebrados que vivem no solo, 322 espécies
desapareceram nos últimos cinco séculos e as espécies remanescentes
tiveram um declínio de cerca de 25%, destacou o estudo.
"Ficamos chocados ao encontrar perdas similares nos invertebrados como
nos animais maiores, pois pensávamos anteriormente que os invertebrados
fossem mais resilientes", disse Ben Collen, da Universidade College de
Londres.
Os cientistas atribuem o declínio de invertebrados a dois principais
fatores: a perda de habitat e as mudanças climáticas globais.
Extinção e violência
Segundo eles, este declínio planetário de espécies selvagens pode estar provocando mais conflitos violentos, crime organizado e trabalho infantil ao redor do mundo.
As razões para esta intensificação se devem à escassez de alimentos e à perda de empregos, resultando em mais tráfico de pessoas e outros crimes, destacou o estudo, realizado por cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley.
"Este artigo identifica o declínio da vida selvagem como uma fonte de conflitos sociais e não um sintoma", disse o principal autor do estudo, Justin Brashares, professor associado de ecologia e preservação da UC Berkeley.
"Bilhões de pessoas dependem direta e indiretamente de fontes silvestres de carne para seu sustento e este recurso está diminuindo", acrescentou.
O estudo destacou, por exemplo, que o aumento da pirataria na Somália se deveu a disputas sobre os direitos de pesca. "Para pescadores somalis e para milhões de outros, os peixes e os animais silvestres são o único meio de sustento, portanto quando isto foi ameaçado por frotas pesqueiras internacionais, medidas drásticas foram tomadas", afirmou o co-autor do estudo, Justin Brashares.
Os cientistas também apontaram para o aumento do tráfico de presas de elefantes e chifres de rinocerontes como uma evidência da crescente indústria criminal vinculada aos animais ameaçados.
"As perdas de espécies selvagens puxam o tapete de sociedades que dependem desses recursos", afirmou o co-autor do estudo, Douglas McCauley, professor assistente da Universidade de Santa Bárbara.
"Não estamos apenas perdendo espécies. Estamos perdendo crianças, dividindo comunidades e incentivando o crime. Isso torna a preservação de espécies selvagens um trabalho mais importante que nunca", concluiu.
Biólogos descobrem nova espécie de sapo minúsculo na Mata Atlântica
Sapo de apenas 14 mm foi chamado de 'Chiasmocleis quilombola'.
Nome é homenagem a quilombos do Espírito Santo, onde sapo foi coletado.
Pesquisadores identificaram uma nova espécie de sapo na Mata Atlântica. Nomeada Chiasmocleis quilombola, a nova espécie é minúscula, medindo no máximo 14 milímetros de comprimento na fase adulta.
A descoberta, feita por pesquisadores da Universidade de Richmond e da
Universidade George Washington, ambas nos Estados Unidos, foi publicada
nesta quinta-feira (24) na revista científica "ZooKeys".
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A pesquisa partiu do princípio de que muitos exemplares de sapos
reunidos como sendo da mesma espécie, com base apenas na morfologia dos
animais, pertenciam, na realidade, a espécies variadas. Devido à
semelhança entre os animais, essa distinção só é possível com análises
moleculares, que avaliam o DNA.
"Estávamos intrigados pela variação morfológica desses sapos, que é
pequena, mas depois dos primeiros resultados das filogenias moleculares,
ficou clara a grande disparidade genética entre eles", diz o
pesquisador João Tonini, um dos autores da pesquisa e aluno de doutorado
da Universidade George Washington.
Os exemplares do sapo avaliados na pesquisa foram coletados em
armadilhas na Floresta Nacional do Rio Preto, no município de Conceição
da Barra, no extremo norte do Espírito Santo. Anteriormente, exemplares
dessa espécie tinham sido erroneamente identificados como das espécies Chiasmocleis lacrimae e Chiasmocleis capixaba.
O gênero Chiasmocleis reúne 29 espécies de anfíbios distribuídos pela
Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado. Os pesquisadores nomearam o novo
sapo em homenagem às comunidades quilombolas que existem no norte do
estado do Espírito Santo, onde a espécie foi coletada.
Pesquisadores Larissa Gaigher e Yuri Leite vefificam armadilha
instalada na Floresta Nacional do Rio Preto, onde exemplares do
'Chiasmocleis quilombola' foram coletados (Foto: João F. R.
Tonini/Divulgação )
Geração Selfie #4: Gringos no Brasil
Seis adolescentes estrangeiros contaram o que acham do país da Copa.
Eles participam de um programa de intercâmbio e passam um ano em SP.
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Mas, além de futebol, os adolescentes também opinaram sobre comida, música e cultura no Brasil. O resultado deste Geração Selfie você confere no vídeo acima.
Conheça mais sobre os participantes:
Italiana da Sardenha, Barbara Pitzianti vive em Guarulhos em uma família brasileira que participa do programa de intercâmbio. Amante de artes cênicas, ela tem planos de terminar o ensino médio quando voltar à Itália, mas ainda estuda a possibilidade de fazer faculdade no norte da Europa, ou até mesmo no Brasil.
Yuka Toyoshima nasceu e cresceu no Japão. Ela chegou ao Brasil em agosto de 2013 como intercambista e atualmente mora no bairro Planalto Paulista. Em princípio, ela pode parecer calma e tímida, mas tem muito samba no pé. Ela afirma que escolheu o Brasil como destino do seu intercâmbio porque queria dançar o carnaval.
O mexicano da cidade de Tepic vive há dez meses no Brasil e pretende estudar engenharia mecatrônica quando retornar ao México. Risonho, engraçado e responsável, ele atualmente é hospedado por uma senhora de idade e realiza tarefas incomuns para intercambistas, como lavar a própria roupa e cozinhar.
A mais jovem do grupo, Camila Muñoz é também a participante do Geração Selfie #4 que chegou há menos tempo no Brasil. Ela vive em São Paulo há cinco meses e fica até o fim de 2014. Camila conseguiu ir a um jogo da Copa do Mundo. Na Arena Corinthians, ela assistiu ao jogo da Holanda contra o Chile.
Ryan Nuckols acabou de completar 18 anos e atualmente vive no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Nas suas últimas semanas vivendo no Brasil, ele está hospedado em uma família que já o recebeu no início do seu intercâmbio. Além do pai e da mãe "hospedeiros", ele tem uma irmã de dez anos e um irmão de cinco.
A belga Mathilde Lefebvre escolheu o Brasil para fazer intercâmbio por indicação de amigos. Mas ela acabou se apaixonando e, mesmo com a passagem de volta marcada para 6 de agosto, já decidiu que um dia voltará a morar no Brasil. Para ela, as melhores coisas do país são as pessoas, o sol, as praias e as festas.
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