Museu do Estado recebe exposição sobre ciclos da Amazônia
Mostra 'Amazônia Ciclos de Modernidade' abre nesta quinta-feira (25).
Exposição reúne artistas do Pará, Amapá, Amazonas e até estrangeiros.
A fotógrafa Walda Marques faz parte da mostra
sobre os ciclos da Amazônia no MEP
(Foto: Divulgação / Arte Pará)
sobre os ciclos da Amazônia no MEP
(Foto: Divulgação / Arte Pará)
O Museu do Estado do Pará recebe nesta quinta-feira (25) a exposição
"Amazônica Ciclos de Modernidade", mostra que faz parte do Arte Pará
2014 e traz uma visão contemporâneao sobre a realidade regional. A
mostra reúne cerca de 100 obras de artistas de vários estados,
selecionadas pelo curador Paulo Herkenhoff
Entre os trabalhos selecionados estão peças de artistas contemporâneos de Belém,
como Emmanuel Nassar, Guy Veloso, Marcone Moreira, Alexandre Sequeira e
Orlando Maneschy; além de outros representantes da arte do norte do
país como o manauara Otoni Mesquita e o Grupo Urucum, do Amapá.
De acordo com a curadoria, a exposição irá dialogar com o acervo
permanente do MEP, que receberá ampliações de desenhos do arquiteto
italiano Antonio Landi, além de pinturas do acreano Hélio Melo
retratando a vida nos seringais.
A mostra Amazônia Ciclos de Modernidade apresenta ainda os pioneiros da
documentação fotográfica do norte do Brasil, como Pierre Verger. Há
também uma sala dedicada aos indígenas, com projeção de vídeo e fotos
retratando as comunidades ianomâmis.
Serviço: A abertura da exposição será no dia 25 de setembro, às 20h, no Museu do Estado do Pará - Praça DomPedro II, S/N. A exposição poderá ser visitada até 9 de dezembro. A entreda é de graça.
Serviço: A abertura da exposição será no dia 25 de setembro, às 20h, no Museu do Estado do Pará - Praça DomPedro II, S/N. A exposição poderá ser visitada até 9 de dezembro. A entreda é de graça.
Corda do Círio de Nossa Senhora de Nazaré chega a Belém
Objeto símbolo da festividade chegou à capital nesta quarta, 24.
Corda tem 800 metros e foi produzida em Santa Catarina.
Corda foi transportada de Santa Catarina até o Pará em caminhões rastreados por satélite. (Foto: Dominik Giusti/G1)
A corda que puxa a berlinda de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio chegou a Belém
na manhã desta quarta-feira (24). Produzida em Santa Catarina, o objeto
foi transportado em caminhões rastreados por satélite, que só podem ser
abertos de forma eletrônica. O material ficará guardado na Estação dos
Carros, ao lado do Centro Social de Nazaré, até ser utilizado nas
procissões do Círio.
A corda é um dos principais símbolos da festividade de Nazaré, que
ocorre sempre no segundo final de semana de outubro em Belém (veja vídeo ao lado).
Ela é atrelada na berlinda que transporta a imagem peregrina de Nossa
Senhora, e serve para que milhares de fieis puxem a imagem da Santa na
noite trasladação e do Círio, que neste ano ocorrem dia 11 e 12 de
outubro, respectivamente. O ato é tido como uma forma de pagar promessas
e agradecer por graças alcançadas.
De acordo com Jorge Xerfan, diretor-presidente do biênio 2014-2015 do
Círio, esse é um momento especial para a comunidade católica. “A corda é
um grande símbolo, que expressa agradecimento. Todos querem tocar na
corda, as pessoas depositam sua confiança e esperança”, disse o diretor.
Corda é um dos símbolos máximos do Círio de
Nazaré. (Foto: Dominik Giusti/G1)
Nazaré. (Foto: Dominik Giusti/G1)
São 800 metros de corda, que pesam 1,2 toneladas. Quatrocentos metros
serão usados para a trasladação, que leva a imagem do colégio Gentil
Bittencourt até a igreja da Sé, de onde parte a grande procissão do
Círio na manhã do domingo (12), levando os 400 metros restantes. De
acordo com a diretoria da Festa, o material é avaliado em R$ 18 mil.
Antes de ser retirada da Estação dos Carros, no sábado da Trasladação, a
corda recebe as bençãos do arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira
Corrêa. No início da tarde, o objeto é esticado do Colégio Gentil
Bittencourt - onde ocorre uma missa campal -, ocupando parte das
avenidas Nazaré e Magalhães Barataaté as proximidades do cruzamento com a
avenida Generalíssimo Deodoro.
Para o domingo do Círio, a corda é transportada ainda na madrugada para
a Boulevard Castilhos França esquina com a travessa Frutuoso Guimarães,
no bairro da Campina, de onde é esticada por volta das 7h até o início
da avenida Presidente Vargas. Todo o trabalho é feito por homens da
Guarda da Santa.
Corte
O diretor de procissões, Kleber Vieira, ao lado do
diretor-presidente, Jorge Xerfan e do empresário
José Diniz. (Foto: Dominik Giusti/G1)
diretor-presidente, Jorge Xerfan e do empresário
José Diniz. (Foto: Dominik Giusti/G1)
O diretor-presidente enfatizou ainda a importância de conscientizar os
romeiros para que a corda não seja cortada no percurso da procissão. "A
gente pede sempre que não cortem a corda e que essa atitude seja
denunciada aos órgãos de segurança pública que acompanham a corda, ao
longo da procissão", disse Xerfan.
O assunto foi abordado também por Kleber Vieira, diretor de procissões.
Ele explicou que quando a corda tinha formato de U, era comum que a
própria Guarda da Santa cortasse o objeto, para que a romaria seguisse
mais rapidamente e para evitar acidentes, mas que desde 2010 a corda tem
sido atrelada à berlinda de forma linear. Com isso, não há necessidade
do corte.
"A diretoria sempre luta para que a corda chegue na Praça Santuário
atrelada à berlinda. Não devemos ter pressa, mas respeitar a fé dos
romeiros e ter cautela", disse Vieira, completando que este é o quarto
ano que a diretoria do Círio promove a campanha contra o corte da corda.
Transporte
O transporte da corda de Santa Catarina até o Pará é feito como forma de agradecimento pela empresa de um cearense que mora em Belém há cinco anos. "Por ser católico e ter grande devoção em Nossa Senhora de Nazaré, essa é a forma que tenho de contribuir efetivamente com o Círio. É gratificante", disse José Oliveira Diniz.
O transporte da corda de Santa Catarina até o Pará é feito como forma de agradecimento pela empresa de um cearense que mora em Belém há cinco anos. "Por ser católico e ter grande devoção em Nossa Senhora de Nazaré, essa é a forma que tenho de contribuir efetivamente com o Círio. É gratificante", disse José Oliveira Diniz.
Em Belém, campanha estimula a doação de órgãos
Objetivo de reduzir a lista de espera de quem precisa de um transplante.
850 pessoas esperam por uma córnea e 770 por um transplante de rim.
A professora Andrelina Pereira perdeu o filho vítima da violência
urbana. Bruno Abner morreu após ser baleado no bairro do Telégrafo, em
2008 e mesmo em um momento de muita dor, a família autorizou a doação
das córneas do jovem. Para incentivar atitudes como a que Andrelina
teve, uma campanha está sendo realizada em Belém com o objetivo de
reduzir a lista de espera de quem precisa de um transplante.
“Enquanto a minha família sofria naquele momento, com muita dor, tinha
alguém que estava esperando para nascer outra vez”, afirmou Andrelina,
sobre sua decisão de autorizar o transplante do filho.
De acordo com a Central de notificação, captação e distribuição de
órgãos e tecidos do Pará, atualmente 850 pessoas estão na fila a espera
de um transplante de córnea e 770 a espera de um rim. Em 2014, o
Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência realizou 135
transplantes de córneas e fez 29 procedimentos com rins.
O número de transplantes realizados este ano são considerados baixos
pelos especialistas. Por isso, a Organização de Procura de Doadores
realiza uma campanha especial para chamar atenção da sociedade na
importância de ser um doador.
A primeira ação da campanha foi no Hospital Metropolitano. Em homenagem
àqueles que doam, foram plantadas mudas de árvores no jardim do
hospital. “A plantação das árvores foi justamente para simbolizar esse
renascimento, essa renovação. Mas para que isso ocorra nós precisamos
que toda a sociedade se mobilize, tanto as pessoas, como as equipes
assistenciais, os médicos, enfim, a sociedade como um todo. Porque
afinal de contas é
um benefício pra a própria sociedade.
Neste sábado (27), a partir das 9h, na praça Batista Campos, ocorre o
festival "Um canto pela doação de órgãos", com apresentações dos corais
do Sistema Fiepa e da Santa Casa.
PRE quer retirada de propaganda de candidatos indeferidos no Pará
Pedido atinge todos os candidatos que não têm mais direito a recurso.
Se TRE concordar, campanhas dos indeferidos devem cessar em 24 horas.
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Pará ingressou com uma
representação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), em Belém, contra
todos os partidos políticos e coligações que concorrem às eleições 2014
para que sejam retiradas do ar as propagandas de rádio e televisão, e
paralisada a distribuição de material de campanha dos candidatos que
tiveram o registro de candidatura indeferido pela justiça eleitoral.
Segundo a PRE, o pedido atinge todos os candidatos que não têm mais
direito a recurso, isto é, que tiveram os requerimentos de registro de
candidatura indeferidos, com trânsito em julgado das decisões.
Caso o TRE do Pará concorde com a representação da PRE, os partidos
terão 24 horas para cessar as campanhas eleitorais dos indeferidos. Além
daqueles que tiveram o registro deferido, apenas as candidaturas que
ainda estão em discussão na Justiça têm permissão para continuar em
campanha.
“Há vedação para qualquer espécie de propaganda eleitoral (cartaz, cavaletes, placa, muro, santinhos, comícios etc.), já que a propaganda de candidato com indeferimento de registro transitado em julgado induz em erro o eleitor, com falsa propaganda eleitoral, ocorrendo fraude eleitoral”, diz o texto do documento. A campanha eleitoral veiculada gratuita em rádio e televisão é uma prerrogativa exclusiva dos candidatos que concorrem nas eleições.
“Há vedação para qualquer espécie de propaganda eleitoral (cartaz, cavaletes, placa, muro, santinhos, comícios etc.), já que a propaganda de candidato com indeferimento de registro transitado em julgado induz em erro o eleitor, com falsa propaganda eleitoral, ocorrendo fraude eleitoral”, diz o texto do documento. A campanha eleitoral veiculada gratuita em rádio e televisão é uma prerrogativa exclusiva dos candidatos que concorrem nas eleições.
A PRE esclareceu que em caso de indeferimento da candidatura, o nome do
candidato permanece na urna, mas o eventual voto nele é contabilizado
como nulo. De acordo com o levantamento da Procuradoria, 26 candidaturas
foram retiradas das urnas e devem também ser retiradas da campanha
imediatamente porque o indeferimento já transitou em julgado. No cálculo
do Tribunal Regional Eleitoral, um total de 174 candidaturas
apresentadas foram retiradas da disputa eleitoral, somando as que foram
indeferidas com as retiradas por desistência do próprio candidato ou
partido.
O que faz um deputado estadual
Deputado estadual é o representante do povo nas Assembleias Legislativas.
Sua função principal é legislar na esfera estadual, conforme a Constituição.
O deputado estadual é o
representante do povo nas Assembleias Legislativas, eleito para um
mandato de quatro anos. Sua função principal é legislar, ou seja, fazer
as leis dos estados, de acordo com o que está definido na Constituição
Federal.
Os deputados estaduais são eleitos
por voto proporcional. Nesse sistema, não basta ter a maioria dos votos.
É levado em conta o quociente eleitoral, que inclui os votos do
candidato, os da legenda e número de vagas conquistadas pelos partidos
na Casa.
Já no Distrito Federal, há a figura
do deputado distrital, eleitos da mesma forma que os deputados estaduais
para a Câmara Legislativa do DF. São atualmente 24 deputados distritais
eleitos. Mas eles acumulam funções dos municípios e dos estados, de
acordo com a Constituição.
O salário não pode ser superior a 75% do de deputados federais, ou seja, não pode ultrapassar R$ 20.042,34. Mas
os deputados têm direito a verba de gabinete para contratar assessores e
também verba indenizatória, para reembolsar despesas como combustível,
selos, materiais gráficos, locação de imóveis e outros. Essas verbas
variam de estado para estado, e os gastos devem ser comprovados e
justificados.
Veja abaixo algumas das principais funções, tarefas e atribuições de um deputado estadual:
O que faz um deputado estadual |
---|
- propõe leis - aprova leis - institui tributos estaduais - julga contas do governo estadual - fiscaliza a administração no estado - fixa salários do governador - decide salário do vice-governador - aprova os salários do deputado estadual - intitui salários e organiza várias instituições, como Polícia Civil, Ministério Público e outros - investiga ilícitos da administração - instala CPIs - recebe denúncia por crime de responsabilidade contra o governador |
Propor e aprovar leis
Compete
aos deputados estaduais a função de legislar. Segundo a Constituição
Federal, o deputado pode propor, emendar, alterar, revogar e derrogar
(revogação parcial) leis estaduais. É reservada ao Estado a competência
que não é nem municipal nem federal.
As matérias apreciadas nas
Assembleias são as proposições, que podem ser propostas de emenda à
Constituição estadual, projeto de lei complementar, ordinária, entre
outros.
Cabe ao Estado, por exemplo,
instituir regiões metropolitanas, tributos estaduais, aprovar leis sobre
a organização de instituições como a Polícia Civil, Ministério Público,
entre outros. Como cada Estado possui uma Constituição própria, essas
atribuições podem ser diferentes nas unidades da federação.
Também cabe aos deputados julgar
anualmente as contas prestadas pelo governo, fiscalizar a execução das
ações e atos da administração, como a execução orçamentária, contas e
contratos. Assim como fixar os subsídios do governador, seu vice e dos
próprios deputados por meio de lei.
Poder de investigar
A
Assembleia Legislativa pode criar Comissões Parlamentares de Inquérito
(CPI), de acordo com o que diz o regimento interno da Casa, a fim de
averiguar a ocorrência de ilícitos na administração.
É a Assembleia que recebe a denúncia
e promove o respectivo processo no caso de crime de responsabilidade
pelo governador do Estado.
Função administrativa
As
Assembleias possuem ainda uma função atípica, que é a de se
autoadministrar. Por isso, podem dispor sobre seu regimento interno,
polícia e serviços administrativos de sua secretaria e prover cargos na
Casa.
Eleições no PA irão contar com mais de 300 pontos de transmissão
Transmissão via satélite agiliza o envio de dados em localidades distantes.
Cidades que terão mais pontos são Santarém, Chaves e São Félix do Xingu
Transmissão de dados via satélite agiliza
contagem de votos pelos Tribunais Regionais
Eleitorais nos estados. (Foto: Divulgação/TRE-PA)
contagem de votos pelos Tribunais Regionais
Eleitorais nos estados. (Foto: Divulgação/TRE-PA)
As eleições deste ano no Pará irão contar com 332 pontos de transmissão
de dados das urnas eletrônicas via satélite, de acordo com o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). O aparato é necessário para que as localidades
mais distantes e que não possuem sistemas de comunicação eficientes
possam transmitir os votos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Segundo o TSE, o Pará é o segundo estado com mais locais a receber esse
tipo de tecnologia, perdendo somente para o Amazonas, que conta com
mais de 380 áreas.
Os municípios do estado que mais receberão pontos de transmissão durante as eleições de 2014 serão Santarém, no oeste paraense, com 33 pontos, Chaves, na região do Marajó, com 20 pontos, e São Félix do Xingu, no sudeste paraense, com 14 pontos de transmissão.
Ainda segundo o TSE, no Pará, uma das áreas de mais difícil acesso está
localizada na aldeia indígena Wai-wai, próxima do município de Oriximiná,
no oeste paraense. Para os equipamentos chegarem à localidade é preciso
viajar 16 horas de barco até as cachoeiras do entorno da aldeia. Após
esse ponto, são necessárias outras 14 horas de voadeira, espécie de
lancha, normalmente pilotada apenas por índios, que conhecem a região.
Utilizada desde as eleições municipais de 2008, a transmissão via
satélite é feita nas seções eleitorais instaladas em aldeias, terras e
reservas indígenas, seringais, comunidades ribeirinhas, colônias,
quilombos, assentamentos, zonas rurais e vilarejos isolados em todo o
Brasil.
Os pontos de transmissão são equipados com antenas que se comunicam
diretamente com satélites, que enviam os dados para o Tribunal Superior
Eleitoral, em Brasília, que identifica o Estado de origem e transfere o
boletim de urna para o respectivo Tribunal Regional.
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