segunda-feira, 15 de junho de 2015

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Travestis já podem pedir nome social no Enem

Segunda-Feira, 15/06/2015, 09:25:17 - Atualizado em 15/06/2015, 09:30:58 

Candidatos travestis e transexuais poderão solicitar a partir de hoje (15) o uso do nome social no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet. Para isso, basta acessar a página de inscrição do exame e enviar os documentos solicitados. O prazo para que isso seja feito é dia 26 de junho.

Podem solicitar o uso no nome social os candidatos que fizeram a inscrição no Enem. De acordo com o portal do exame, o participante que se identifica e quer ser reconhecido socialmente de acordo com sua identidade de gênero deve preencher um formulário, assiná-lo e enviá-lo pelo sistema junto com uma foto recente e um documento com foto. Os pedidos serão avaliados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No dia do exame, as pessoas trans deverão ser tratadas pelo nome com o qual se identificam e não pelo nome que consta no documento de identidade. Além disso, usarão o banheiro do gênero com o qual se identificam.

O nome social passou a ser adotado oficialmente na aplicação do exame no ano passado, mas era preciso solicitar o uso por telefone.

As provas serão aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro em mais de 1,7 mil municípios. Segundo dados preliminares, aproximadamente 8,5 milhões se inscreveram no Enem.

Para ajudar os candidatos a se preparar para o Enem, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) preparou o aplicativo Questões Enem que reúne todas as questões desde a edição de 2009. No sistema, é possível escolher as áreas do conhecimento que se quer estudar. O acesso é gratuito.
(Infográfico: Agência Brasil)

(Agência Brasil) 

Chikungunya: novo tipo do vírus é descoberto

Segunda-Feira, 15/06/2015, 06:59:41 - Atualizado em 15/06/2015, 06:59:41
Chikungunya: novo tipo do vírus é descoberto (Foto: Marcelo Lelis )
 
O vírus Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypit e já tem 1.600 casos registrados no país (Foto: Marcelo Lelis )

Circula no país desde 2014 um novo genótipo do vírus Chikungunya, o tipo africano que nunca tinha sido registrado nas Américas. No Brasil, até então, só haviam identificado o genótipo do vírus Chikungunya Asiático. De acordo com as análises realizadas, trata-se do genótipo Leste-Centro-Sul da África (ECSA).

O estudo que detectou a entrada do novo vírus no país foi organizado pelo Instituto Evandro Chagas, através dos pesquisadores do Centro de Inovações Tecnológicas da Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas (CIT-SAARB/IEC).
Antes da identificação do vírus africano, só havia sido detectado um genótipo do vírus Chikungunya, o Asiático, o qual gerou um surto e que se espalhou para vários países a partir da Ilha de São Martinho no Caribe. As evidências indicam que o vírus da linhagem Asiática foi introduzido no Brasil pelo município de Oiapoque, no Estado do Amapá.

De acordo com a Dra. Janaina Mota de Vasconcelos que integrou a equipe de pesquisadores que colaboraram com a detecção do vírus africano no Brasil é importante fazer o monitoramento do sequenciamento genético do vírus. “Este trabalho é fundamental porque o vírus Chikungunya do tipo africano encontrou no país o vetor (Aedes aegypit), as condições climáticas propícias para proliferação do vírus e ao longo do tempo pode sofrer mutações e passar a ser transmitido também pelo Aedes albopictus, que também transmite a Chikungunya”.
A porta de entrada do vírus do tipo africano no Brasil foi o município de Feira de Santana, na Bahia, quando um brasileiro infectado na Angola viajou de férias para o Brasil e a partir dele surgiram casos de transmissão autóctone (transmissão local). 

Essa descoberta, importante do ponto de vista epidemiológico, não implica em um surto epidemiológico. “Tem o risco de se tornar uma epidemia, mas esse vírus não é como a dengue. A taxa de mortalidade dele é baixíssima, quase zero, em condições extremas. É um vírus que possui características importantes: dos pacientes infectados pelo vírus Chikungunya, de 20% a 30% deles sentem uma dor intensa nas articulações por meses e até anos, diferente da dengue, que quando não tratada adequadamente, os pacientes chegam a óbito”, destacou a Dra. Janaína Vasconcelos.

A pesquisadora acrescenta que o tratamento é o mesmo para infectados pelo Chikungunya, nas duas modalidades de vírus. “Para quem adoece infectado pelo vírus asiático ou africano, recebe o mesmo tratamento. Eles (os vírus africano e asiático) não geram manifestações como ocorre na infestação por dengue, que possui quatro sorotipos diferentes e que para cada um vai requerer um tipo de tratamento específico”.

(Diário do Pará)

Tomate ficou 50% mais caro este ano

Segunda-Feira, 15/06/2015, 09:14:35 - Atualizado em 15/06/2015, 09:25:23

Tomate ficou 50% mais caro este ano (Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

A alimentação básica dos paraenses continua entre as mais caras do pais e, no mês passado, um produto contribuiu para a manutenção do preço elevado: o tomate.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a trajetória no preço do tomate nos primeiros cinco meses de 2015 não foi uniforme. Em dezembro, o quilo custava em média nas feiras e supermercados da Grande Belém R$ 3,82.

Em janeiro passou para R$3,85 em média; em fevereiro, R$4,05; em março, R$4,31. As altas não pararam e em abril o quilo custava R$ 4,62 e em maio atingiu em média R$5,6, registrando reajuste de 47,38%, índice sete vezes maior do que a inflação calculada no mesmo período (6%). Ainda de acordo com o Dieese, os aumentos devem seguir em junho.

Uma das explicações para os seguidos aumentos seria o fato de grande parte do tomate comercializado na Grande Belém vir de outros estados. Assim, os reajustes nos fretes motivados pelos aumentos dos combustíveis, aliado as mudanças climáticas e também a questão da sazonalidade do produto, influenciaram decisivamente nos novos aumentos de preços.

(DOL)

Belém é chefiada por facções criminosas

Segunda-Feira, 15/06/2015, 06:42:07 - Atualizado em 15/06/2015, 06:42:07
Belém é chefiada por facções criminosas (Foto: Mauro Ângelo)
(Foto: Mauro Ângelo)

A capital paraense, semelhante aos grandes centros urbanos do Brasil, vem sendo vítima das organizações criminosas, que estão se expandindo na cidade. Nos últimos anos, Belém amarga altos índices da violência urbana, que a cada dia faz refém pessoas de todas as classes sociais. Pela sua localização geográfica, a cidade é rodeada por regiões periféricas: o berço do crime, que aos poucos conquista território em todos os bairros da região metropolitana.
Em sua pesquisa sobre as redes criminosas e a organização local do tráfico de drogas na periferia de Belém, o professor Aiala Colares detalhou como é planejado o crime na capital. Sem políticas públicas efetivas para combater à criminalidade, as batalhas contra a violência estão sendo perdidas diariamente, com pessoas tendo suas vidas ceifadas, e entrando para estatísticas da guerra urbana que permanece instalada.

“Nós podemos afirmar que nos últimos anos, o perfil dos criminosos vem sendo extremamente modificado. Cada vez mais as organizações criminosas micro conseguem impor um modelo de organização que acaba, na verdade, fazendo que o modelo de segurança pública seja ineficiente. Isso está associado com vários crimes, como o tráfico de drogas, contrabando, tráfico de armas e até mesmo arrombamentos de caixas eletrônicos, e por aí vai. Isso é uma forma organizada de crime. Até mesmo aos crimes menores, que ocorrem em uma escala micro. Todos os criminosos se organizam para poder agir. Assim, temos que considerar essa forma do crescimento do crime organizado em Belém”, descreveu.

Segundo o pesquisador de segurança, o crime deixou de ter uma configuração singular, e está fortemente arquitetado por todos os elos escusos da delinquência. “Existe uma rede social do crime. Ela se forma justamente da ineficiência da atuação do Estado ou da atuação precária do Estado em políticas públicas. Cada vez mais uma massa acaba sendo copilada pelo crime, e por isso, se forma uma rede associada com vários tipos de criminalidade. Automaticamente, isso acaba fortalecendo a atuação de grupos criminosos”, detalhou.

Atualmente, em Belém, o número de criminosos disparou em relação ao da força policial, o que facilita a organização. “A forma de como está sendo conduzido o sistema de segurança pública no Estado, em especial a região metropolitana, se tem um número crescente ou significativo dos jovens que estão voltados às atividades criminosas. Ou seja, é um contingente que chega a ser superior aos dos policiais militares.”, apontou o especialista.
“Também existe outro elemento, que é a forma como a própria polícia militar e a Secretaria de Segurança Pública enxergam a situação do crime. Ou seja, os entendimentos estão muito naquela lógica de que o crime é setorial, e hoje ele não é mais assim. Ele é cada vez mais articulado, atua em rede. Ai tem uma ineficiência do sistema de combate com ações que acabam representando o descompasso entre a segurança pública e a violência urbana”, afirmou.

TODA A POPULAÇÃO ESTÁ CERCADA
A pesquisa de Aiala sobre o tráfico de drogas e violência urbana foi apresentada em 2010, mas, de fato, ele acredita que em 2015 essa realidade se torna cada vez pior. “O que mudou é que agora temos facções que atuam em vários bairros. Associados, também o surgimento de grupos que se apropriam de territórios impondo a lógica da segurança privada, porque a ineficiência da segurança pública no Estado acaba levando por esse caminho, aumentando o descrédito da população ao serviço do Estado no combate à violência urbana. Nesse sentido, acabam criando heróis, para serem os salvadores da pátria, dessa população que se encontra desassistida” enfatizou.

Aiala ressalta que em Belém a violência passa longe de uma sensação de insegurança. “De fato a população está desprotegida, e o que se apresenta hoje é uma precária atuação de segurança pública. É uma falácia dizer que a população se sente insegura”, afirmou. Com o avanço do crime, a região metropolitana no todo é considerada crítica. “Hoje não podemos afirmar que tem áreas críticas, e sim, as mais críticas, como a região da Cerâmica, em Marituba, bairros como o Paar, Curuçambá, ou Guajará, em Ananindeua. Aqui em Belém, Jurunas, Sacramenta, Guamá eTerra Firme é um conjunto de bairros. Isso permite que toda a cidade, região central, também seja de extrema insegurança, pois tem um cerco da criminalidade em toda a cidade”, destacou.

NARCOTRÁFICO: A ECONOMIA URBANA
A pesquisa de Aiala ocorreu nos bairros do Guamá e Terra Firme, que por ser região de periferia, ele julga ter uma ineficiência de políticas públicas, o que permite o envolvimento de crianças e adolescentes no mundo do crime. Segundo o pesquisador, o tráfico de entorpecentes também é muito forte na capital, o que viabiliza a atuação e o crescimento da criminalidade. Este crescimento desenfreado reflete no resultado da expansão da violência urbana, sobretudo, relacionada à organização criminosa em rede e à disputa entre facções rivais pelo controle e uso do território. “O narcotráfico rege a economia urbana, não fugimos disso, já que toda a cidade está envolvida nessa dinâmica”.

O artigo de Aiala explica que o processo de expansão urbana de Belém em direção às suas áreas periféricas cresceram de forma espontânea e acelerada, manifestando uma concentração espacial da pobreza urbana, típica de favelas e que foram incorporadas pelas redes criminosas na configuração de territórios do tráfico de drogas, e que hoje é palco dos mais diversos conflitos sociais, envolvendo o Estado e a sociedade. 
Conforme o professor, a partir de 14 anos de idade, um número significativo de jovens já está envolvido com o obscuro mundo do crime. Com a falta de oportunidade, o recrutamento é instantâneo, levado pela sedução do consumo imposto pela sociedade. “Na periferia, o jovem que anda armado ganha respeito perante os outros jovens, ou então passa a ser temido pela população. Se estiver trabalhando para o tráfico de drogas como “soldado”, significa que ele ganhou a confiança dos traficantes que passam a fornecer-lhe o armamento”, descreve o artigo. 

ONDE ESTÃO OS PROJETOS DE CIDADANIA?
O pesquisador ressaltou que há esperança para combater a criminalidade - ação que vai além das possibilidades da população. “Deveria ter uma integração da Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Promoção Social, com um trabalho que pudesse criar uma estrutura social, cultural nesses bairros, na ideia de trazer a cidadania e projetos que envolvesse um número de jovens no esporte, lazer, o que permita o individuo a seguir pelo caminho que não seja da criminalidade”.

(Diário do Pará)

Servidores do Detran protestam em Belém

Domingo, 14/06/2015, 12:45:28 - Atualizado em 14/06/2015, 12:55:53 
Servidores do Detran protestam em Belém (Foto: Divulgação/Twitter)
Com faixas e carros som, protesto foi realizado durante toda a manhã deste domingo (Foto: Divulgação/Twitter)

Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Pa) passaram a manhã deste domingo (14) protestando contra o governo do Estado.

No ato realizado na Praça da República, em Belém, os servidores, em greve há 18 dias, recolheram assinaturas para um abaixo-assinado a ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado Pará (Alepa) e assim pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

O principal objetivo dos manifestantes é que a CPI investigue as denúncias de irregularidades no Detran.

Em entrevistas, o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindtran), Élison Oliveira, denunciou o abandono das sedes administrativas do órgão na capital e no interior do Estado, a falta de concursos públicos somados aos altos valores arrecadados pelo governo do Estado, através do Detran, que não investe no aparelhamento e melhoria do Departamento.

(DOL)


Thammy aparece de barba

Domingo, 14/06/2015, 21:45:26 - Atualizado em 14/06/2015, 21:47:52
Thammy aparece de barba  (Foto: Reprodução/ Instagran)
(Foto: Reprodução/ Instagran)
Thammy Miranda chamou a atenção, neste domingo (14) em uma foto postada por sua namorada, Andressa Ferreira em rede social. Na imagem, a filha de Gretchen está com uma aparente barba.
A foto foi postada nesta manhã na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. Thammy veem passando por uma mudança em seu visual. Há alguns meses atrás, a atriz passou por uma cirurgia de retirada dos seus.

(DOL com informações do IG)

Governador viaja e caos na segurança continua

Domingo, 14/06/2015, 09:24:01 - Atualizado em 14/06/2015, 09:51:37
Governador viaja e caos na segurança continua  (Foto: Cezar Magalhães/DOL)
Simão Jatene esteve em Brasília mas esqueceu a insegurança no Estado. Enquanto outros 
 governadores dialogam com o governo federal. (Foto: Cezar Magalhães/DOL)

O governador Simão Jatene esteve em Brasília no início da semana que passou para o lançamento de mais uma etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL), do Governo Federal, e alheio ao caos em que se transformou a Segurança Pública do Estado, mostrou toda a sua falta de humildade ao simplesmente ignorar o fato de estar na cidade sede do Ministério da Justiça para sequer tentar uma conversa com o ministro José Eduardo Cardozo sobre a possibilidade de uma união de forças em prol do combate à devastadora violência que tomou conta da capital e do interior. Por outro lado, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e membro do mesmo partido, não perdeu tempo e reuniu com o ministro na terça (9).

Jatene mal voltou de viagem e já se ausentou de novo. O destino escolhido dessa vez foi a Europa: o governador conseguiu autorização da Assembleia Legislativa na última quarta-feira, 10, para ir a Barcelona, na Espanha, entre os dias 13 e 22 de junho sob a justificativa de participar da Reunião dos Governadores da Amazônia e Lideranças Internacionais, que ocorre somente nos dias 16 e 17 do mesmo mês.

O que ele vai ficar fazendo por lá nos outros oito dias de viagem - enquanto o Pará vive o clima de uma greve na Educação recém encerrada, de paralisação dos servidores do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), e de números de assassinatos aumentando a cada semana que passa -, bem, isso não se sabe. No documento enviado à AL, é explicado que somente o período de 18 a 22 não gera ônus para o Estado. Ou seja, por causa de um evento de apenas dois dias, Jatene ficará cinco dias fora do país às custas do bolso do contribuinte.

O que se conclui nesse início de mandato é que o governador trocou o hobby pelo qual era conhecido por um mais interessante, e bem mais caro: pulou da pescaria para o turismo. Sim, porque só nesses primeiros seis meses de Governo, Simão Jatene conseguiu nada menos que três autorizações para viajar ao exterior: antes dessa mais recente, uma em abril para o Qatar, no Oriente Médio, e outra em maio para a Argélia, na África. O parlamento estadual espera até hoje os relatórios das viagens, de acordo com o que prega a Constituição Estadual - que o governador já mostrou várias outras vezes não ter qualquer pudor em ‘rasgar’ quando lhe interessa.

No mês passado, em meio à greve dos educadores, Jatene não se acanhou em fazer as malas e partir para a Argélia por 12 dias em “missão internacional” e sob a justificativa de que “o Governo do Pará está reforçando parcerias com empresas que devem se instalar no Estado nos próximos anos”. Após as denúncias do DIÁRIO, Jatene encurtou a viagem e retornou ao Pará. No mês anterior, a viagem de 11 dias ao Qatar ia incluir uma paradinha em Cambridge, na Inglaterra, a convite do chanceler do Comitê Permanente da América Latina para Prevenção do Crime (Coplad), Elias Carranza, para compor, como membro oficial, a comitiva da América Latina que ia participar do 13º Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e Justiça Criminal. De última hora, resolveu não ir e mandou a herdeira, Izabela Jatene, em seu lugar, cortando do roteiro apenas para o pit stop europeu.

(Diário do Pará)

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