De carona em cena de sexo gay, Globo defende a diversidade em nova campanha
Mauricio Stycer
“Tudo começa pelo respeito”. Esse é o mote principal de um filme que a Globo começa a exibir no próximo dia 27, marcando o lançamento do que ela chama de uma “plataforma de mobilização social” contra o preconceito e a discriminação e em defesa da diversidade.
O lançamento aproveita o barulho causado esta semana pela novela “Liberdade, Liberdade”, que exibiu, pela primeira vez na TV aberta, uma cena de sexo entre dois homens. “Buscamos sinergia com a grade de programação e, neste caso, é uma super oportunidade”, diz ao UOL Beatriz Azeredo, diretora de responsabilidade social da Globo.
O primeiro filme vai abordar assédio sexual, violência, racismo e homofobia. A campanha é feita em parceria com Unesco, Unicef, Unaids e ONU Mulheres.
Que fique claro: Mario Teixeira, autor da novela, não escreveu a trama sobre o envolvimento de Tolentino (Ricardo Pereira) e Andre (Caio Blat) a pedido da área de responsabilidade social. Mas está ajudando a promover a campanha, como fez no início da semana no “Encontro com Fátima Bernardes”.
Em outras novelas, porém, sugestões foram acatadas e, de alguma forma, provocaram mudanças nas tramas. Beatriz Azeredo cita quatro exemplos recentes. Em todos os casos, os autores e diretores foram consultados e se mostraram receptivos à ajuda.
Malhação: Como a atual temporada envolve duas escolas públicas, uma boa e outra em mau estado, a emissora promoveu um fórum com alunos, professores, diretores e ex-secretários de Educação destinado a dar subsídios ao autor, Emanuel Jacobina.
Na segunda fase do projeto, informa a Globo, organizações da sociedade civil que atuam na defesa de direitos ganharão espaço na grade da emissora para a veiculação de filmes em parceria ou produzidos por terceiros. Já há filmes programados até o ano que vem.
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