quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Gírio de notícias desta quinta-feira!!!

Agencia EFE
10/11/2016 04h49 - Atualizado em 10/11/2016 08h41

Vitória de Trump provoca protestos nas principais cidades dos EUA

5 mil protestaram em Nova York, segundo a polícia.
Protestos ocorreram em Washington, Boston, Los Angeles e mais cidades.

Da EFE
Um dia depois após os americanos elegerem Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos, milhares de pessoas foram nesta quarta-feira (9) para as ruas das principais cidades do país com o objetivo de mostrar sua rejeição à decisão saída das urnas.
Uma das cidades onde teve maior participação de manifestantes foi Nova York, onde pelo menos 5 mil pessoas, de acordo com a polícia, se concentraram na Trump Tower, em Manhattan, aos gritos de "não é meu presidente".
Trinta pessoas foram detidas em Nova York por desordens públicos, de acordo com as autoridades.
A grande presença de manifestantes também aconteceu na Filadélfia (Pensilvânia) e Chicago (Illinois), onde as pessoas se reuniram em frente à Trump Tower e cantaram insultos contra o magnata.
Na capital Washington, assim como Atlanta (Geórgia), Boston (Massachusetts), Denver (Colorado), Austin (Texas), Portland (Oregon), Seattle (Washington), assim como Los Angeles, San Francisco e San Diego também foram cenários de protestos.
Todos são redutos democratas onde Hillary Clinton venceu Donald Trump com grandes vantagens.
Em Portland, cerca de 2 mil pessoas, segundo a polícia, cantaram: "Não ao KKK (Ku Klux Klan), não aos EUA fascista, não a Trump".
Protesto na Union Square, em Nova York, contra a possível retirada de direitos por Donald Trump  (Foto: Simone Delgado/G1)Protesto na Union Square, em Nova York, contra a possível retirada de direitos por Donald Trump (Foto: Simone Delgado/G1)

Enquanto a maioria de protestos acontece sem maiores incidentes, no reduto esquerdista de Oakland (Califórnia) os manifestantes formaram algumas barricadas e em seguida atearam fogo, depois entraram em confronto com a polícia no acesso a uma estrada.
Em Richmond (Virgínia), local de residência do senador Tim Kaine, candidato derrotado à vice-presidência, os manifestantes quebraram os vidros da sede do Partido Republicano.
Finalmente em Nova Orleans (Louisiana), onde queimaram um boneco de Trump, além de quebrarem vidros de alguns edifícios, como entidades bancárias.
Uma piñata com o formato de Donald Trump é incendiada em uma roda de manifestantes contrários a sua eleição durante protesto no centro de Los Angeles, na Califórnia (Foto: Mario Anzuoni/AP)Uma piñata com o formato de Donald Trump é incendiada em uma roda de manifestantes contrários a sua eleição durante protesto no centro de Los Angeles, na Califórnia (Foto: Mario Anzuoni/AP)
Multidão marcha durante a madrugada com cartazes pela rodovia Hollywood 101 em protesto contra a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA, em Los Angeles, na Califórnia (Foto: Mario Anzuoni/AP)Multidão marcha durante a madrugada com cartazes pela rodovia Hollywood 101 em protesto contra a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA, em Los Angeles, na Califórnia (Foto: Mario Anzuoni/AP)
Policiais tentam manter a segurança após manifestantes vandalizarem e tacarem fogo em objetos em frente a um escritório em Oakland, na Califórnia, em protesto contra a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA (Foto: Stephen Lam/Reuters)Policiais tentam manter a segurança após manifestantes vandalizarem e tacarem fogo em objetos em frente a um escritório em Oakland, na Califórnia, em protesto contra a eleição de Donald Trump para presidente dos EUA (Foto: Stephen Lam/Reuters)
Manifestante passa diante de barricada de lixo em chamas durante protesto em Oakland, Califórnia, após a eleição de Donald Trump como novo presidente dos EUA (Foto: Noah Berger/Reuters)Manifestante passa diante de barricada de lixo em chamas durante protesto em Oakland, Califórnia, após a eleição de Donald Trump como novo presidente dos EUA (Foto: Noah Berger/Reuters)

Domingos Montagner é professor em 'Através da sombra', seu último filme

Em making of, ele disse que construir o personagem foi 'tarefa prazerosa'.
Suspense de Walter Lima Jr. chega aos cinemas nesta quinta-feira (10).

Do G1, em São Paulo
O suspense "Através da sombra", dirigido por Walter Lima Jr., é o último lançamento nos cinemas de Domingos Montagner, que morreu em setembro passado, aos 54 anos, ao se afogar no rio São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas.
"Esse personagem já vem carregado com essa história, dessa relação com a época do café. Ele é muito rico de interpretações que tornam o fato de você estudar e construir o personagem uma tarefa extremamente prazerosa", comentou Domingos em making of do filme. O filme estreia nesta quinta-feira (veja vídeos com entrevistas do elenco de "Através da sombra", incluindo Domingos Montagner, acima e abaixo).
"Essa autoridade que ele exala de uma certa forma a relação dos dois tem uma certa sedução", comentou Domingos sobre os protagonistas da história. "Essa autoridade que ele exala de uma certa forma a relação dos dois tem uma certa sedução", comentou Domingos sobre os protagonistas. "Foi uma honra ter tido o Domingos na nossa produção. A gente de um ator com aquela potência", diz Maria Dulce Saldanha, produtora do longa.
Este é o último lançamento de Domingos no cinema. "De Onde Eu Te Vejo", romance com Denise Fraga; o drama "Vidas Partidas"; e a comédia "Um Namorado para Minha Mulher" foram gravados depois, mas lançados antes de "Através da sombra", todos neste ano.

A trama gira em torno de Laura (Virginia Cavendish), contratada por Afonso, personagem de Domingos, para dar aulas aos seus dois sobrinhos órfãos em uma fazenda de café, onde passa a morar. Ao sentir que as crianças estão sob a influência maligna de espíritos de pessoas que ali viveram, ela se empenha em descobrir o que está por trás do mistério.
A história é baseada no clássico da literatura fantástica "A volta do parafuso" (1898), do escritor britânico Henry James. A adaptação é de Lima Jr. O elenco tem também Ana Lucia Torre, Isabel Gueron e Xande Valois.
Domingos Montagner em cena de 'Através da sombra' (Foto: Reprodução)Domingos Montagner em cena de 'Através da sombra' (Foto: Reprodução)
Virginia Cavendish em cena do filme (Foto: Divulgação)Virginia Cavendish em cena do filme (Foto: Divulgação)
Mel Maia em cena do filme (Foto: Divulgação)Mel Maia em cena do filme (Foto: Divulgação)
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PF deflagra 36ª fase da Lava Jato e mira dois suspeitos de lavagem

Lobista e advogado são os alvos da operação, batizada de Dragão.
Ação investiga a lavagem de R$ 50 milhões para empresas.

Adriana JustiDo G1 PR
Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10) a 36ª fase da Operação Lava Jato em cidades do Paraná, São Paulo e Ceará. Batizada de Operação Dragão, a ação apura a lavagem de R$ 50 milhões para empresas já investigadas. São cumpridos 18 mandados judiciais, sendo 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva (sem prazo determinado).
O empresário e lobista Adir Assad, que já está preso na carceragem da PF, em Curitiba, é um dos alvos dos mandados de prisão. O outro é o advogado Rodrigo Tacla Duran, segundo o Ministério Público Federal (MPF). Ele está no exterior e não havia sido preso até as 8h23. Segundo o MPF, a dupla é responsável pela lavagem de dinheiro.
Na prática, com o novo mandado de prisão preventiva, Adir Assad terá mais dificuldades para ficar em liberdade. Como há outras novas acusações sobre ele, é menor a chance de a Justiça lhe conceder um habeas corpus, por exemplo.
O empresário Adir Assad, preso da Operação Saqueador, é transferido do Presídio Ary Franco para o Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 8) em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)O empresário Adir Assad já estava preso e teve
um novo mandado expedido
(Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo)
Os mandados de busca estão sendo cumpridos em Jaguaruana, no Ceará; Barueri, Santana de Parnaíba e capital de São Paulo; e em Curitiba e em Londrina, no Paraná.
Segundo a PF, um dos mandados de busca está sendo cumprido na Concessionária Econorte, em Londrina; e outro, em Curitiba, na Construtora Triunfo.
Adir Assad foi condenado na Lava Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi preso pela primeira vez na operação em março de 2015, na 10ª fase. No entanto, em dezembro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu prisão domiciliar a ele. Posteriormente, no dia 19 de agosto deste ano, o juiz Sérgio Moro determinou que Adir Assad voltasse à prisão.
Investigações
Segundo o MPF, as investigações apontaram diversas evidências de que os operadores usaram mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro, entre eles o uso de contas bancárias em nome de offshores no exterior, a interposição de empresas de fachada e a celebração de contratos falsos.
Rodrigo Tacla Duran foi responsável por lavar dezenas de milhões de reais por intermédio de pessoas jurídicas por ele controladas, ainda de acordo com os procuradores.
"Diversos envolvidos no caso valeram-se dessas empresas a fim de gerar recursos para realizar pagamentos de propina, como a UTC Engenharia e a Mendes Júnior Trading Engenharia, que repassaram, respectivamente, R$ 9.104.000,00 e R$ 25.500.000,00 ao operador financeiro entre 2011 e 2013. No mesmo período, outras empresas contratadas pela administração pública também realizaram depósitos de mais de R$ 18 milhões com o mesmo destino", disse o MPF.
As investigações da força-tarefa da Lava Jato também comprovaram que Adir Assad repassou R$ 24.310.320,37 para Rodrigo Tacla Duran. "No mesmo sentido, empresas ligadas a outro operador, Ivan Orefice Carratu, pessoa ligada a Duran, receberam de Adir Assad a quantia de R$ 2.905.760,10", disseram os procuradores.
Entre os crimes investigados estão corrupção, manutenção não declarada de valores no exterior e lavagem de dinheiro.
O nome dado à operação "é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior", disse a PF.
O que dizem as defesas
O advogado de Adir Assad, Miguel Pereira Neto, disse que vai se pronunciar sobre o caso mais tarde. "Nós estamos na fase de ciência do caso, de tomar conhecimento. Foi mandado não só de prisão, mas também de busca e apreensão. Então, na verdade, nós teremos condições de nos manifestar de maneira mais eficaz quando tomarmos conhecimento pleno do processo", disse.
A Triunfo Econorte informa que desconhece qualquer ligação entre a empresa e a operação, e informa também que está colaborando com as autoridades para o andamento dos trabalhos. Mesmo fazendo parte do mesmo grupo, a empresa disse ao G1 que não tem ligação com a Construtora Triunfo.
G1 tenta contato com a defesa de Rodrigo Tacla e da Construtora Triunfo.
35ª fase
O ex-ministro Antônio Palloci foi preso na penúltima fase da operação, batizada de Omertà. Também foram presos o ex-secretário da Casa Civil Juscelino Antônio Dourado e Branislav Kontic, que atuou como assessor do ex-ministro em 2006. Palocci e Branislav tiveram a prisão temporária convertida em preventiva pelo juiz Sérgio Moro e permanecem presos. Já Juscelino Dourado, foi liberado após o término do prazo da prisão temporária.
A Omertà apura a relação entre o Grupo Odebrechet e o ex-ministro Palocci. Segundo o MPF, há evidências de que Palocci e Branislav receberam propina para atuar em favor da empreiteira, entre 2006 e o final de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.

Sérgio Moro marca audiências em processo da Lava Jato contra Lula

Oitivas da Justiça Federal do PR serão entre 21 e 25 de novembro. 
Entre as testemunhas estão Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa.

Adriana Justi e Fernando CastroDo G1 PR e da RPC
O juiz federal Sérgio Moro marcou, nesta sexta-feira (28), as primeiras audiências do processo da Lava Jato que tramita na Justiça Federal do Paraná contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente pode pedir dispensa da participação.
O documento foi protocolado no sistema eletrônico da Justiça nesta sexta-feira (28). As audiências de acusação serão realizadas entre os dias 21 e 25 de novembro. Entre as testemunhas que serão ouvidas estão os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró, além do ex-deputado Pedro Correa, o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), o doleiro Alberto Youssef e o lobista Fernando Baiano.
No dia 20 de setembro, Moro aceitou, na íntegra, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula e outras sete pessoas. A denúncia abrange três contratos da OAS com a Petrobras e diz que R$ 3,7 milhões em propinas foram pagas a Lula.
A defesa de Lula questionou a decisão do juiz. "Essa decisão não surpreende, diante do histórico de violações às garantias fundamentais já ocorridas e praticadas por esse juiz de Curitiba", disse Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, em Nova York, onde participou de evento da Confederação Sindical Internacional.
No despacho em que anunciou as datas das audiências, Moro se manifestou sobre os diversos pedidos e alegações de Lula na defesa prévia. Em resumo, ele negou a possibilidade de suspender ou cancelar o processo. O juiz se negou ainda a analisar as afirmações de Lula sobre o mérito da ação, dizendo que isso será esclarecido ao longo do processo.
“Quanto às alegações de que as acusações seriam frívolas, fictícias, político-partidária, fundamentalistas ou que haveria "lawfare" contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras, trata-se igualmente de questões de mérito revestidas de excesso retórico.
Não cabe, reitere-se, análise de mérito nessa fase”, disse Moro.
A denúncia contra Lula
Ao denunciar o ex-presidente, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, citaram três contratos da OAS com a Petrobras e disseram que R$ 3,7 milhões foram pagos a Lula como propina. Além disso, afirmaram que a propina se deu por meio da reserva e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo, e do custeio do armazenamento de seus bens.
De acordo com a Polícia Federal (PF), a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero. Os pagamentos totalizam R$ 1,3 milhão.
Ao aceitar a denúncia, Moro disse que o MPF não "imputou, ao contrário do que se esperaria da narrativa, o crime de associação criminosa" ao ex-presidente. Isso porque há investigação a respeito no Supremo Tribunal Federal (STF). "Os fatos, porém, não foram descritos gratuitamente [pelo MPF], sendo necessários para a caracterização das vantagens materiais supostamente concedidas pelo grupo OAS ao ex-presidente como propinas em crimes de corrupção -- e não meros presentes".
Moro também ressaltou, por ora, que não há conclusões sobre os crimes. "Juízo de admissibilidade da denúncia não significa juízo conclusivo quanto à presença da responsabilidade criminal", disse o juiz Sérgio Moro no despacho. "O processo é, portanto, uma oportunidade para ambas as partes", escreveu.




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