A maioria dos produtos que compõem cesta apresentou alta de preços.
Maior alta foi da farinha, com 63,16%; seguido do feijão, com 47,76%.
A cesta básica comercializada em Belém teve alta acumulada de quase 17% no ano de 2016, segundo pesquisas feitas pelo Dieese/PA. A alta acumulada na alimentação básica dos paraenses ficou entre as três maiores do país. No balanço geral da cesta, a maioria dos produtos ficou mais caros no ano passado, muitos acima da inflação estimada em 6,47% para o período.
Apesar de no mês de dezembro a cesta ter apresentado recuo de preço, com queda de 1,24% em relação ao mês de novembro, no balanço de janeiro a dezembro, o reajuste acumulado da mesma ficou em 16,70%.
Entre os produtos que apresentaram quedas de preços em dezembro está o feijão, com recuo de 7,31%; seguido do tomate, com queda de 3,97%; arroz, com recuo de 2,21% e do leite, com queda de 1,91%. No mês de dezembro houve aumento no preço do café, com alta de 1,93%.
Segundo o Dieese, no mês passado o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.232,13 sendo necessário, portanto, aproximadamente 1,4 salários mínimos para garantir as necessidades do trabalhador e sua família, somente com alimentação.
A pesquisa da cesta básica de alimentos dos paraenses comercializada em Belém, no mês de dezembro mostra ainda que para comprar os 12 itens, o trabalhador paraense comprometeu aproximadamente 51% do salário mínimo de R$ 880 vigente até o dia 31 e teve que trabalhar 102 horas e 41 minutos das 220 horas previstas em Lei.
O balanço efetuado de janeiro a dezembro mostra alta quase generalizada dos produtos que compõem a cesta básica de alimentos.
A maioria dos produtos que compõem cesta apresentou alta de preços, com destaque para a farinha de mandioca, com reajuste de 63,16%; seguido do feijão, com alta de 47,76%; da manteiga, com alta de 47,67%; banana, com alta de 33,74%; café, com alta de 26,61%; leite, com alta de 24,15%; açúcar, com alta de 18,03%; pão, com alta de 13,59% e o arroz, com alta de 11,34%. No mesmo período o destaque negativo foi a queda observada no preço do tomate, com recuo de 14,02%.
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