O movimento precoce do PT para tentar consolidar a pré-candidatura do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto tem uma razão pragmática: blindar o petista de eventuais condenações na Justiça.

O grande temor de lideranças do partido é que, diante de futuras condenações, Lula fique impedido de disputar a presidência em 2018. Pela Lei da Ficha Limpa, um político não pode ser candidato depois de condenado na Justiça por um colegiado.

Com isso, o PT quer consolidar a candidatura de Lula para depois politizar eventuais condenações.

"Depois que o nome de Lula for colocado na disputa, qualquer ação contra ele será vista como uma forma de impedir sua candidatura", disse ao Blog um parlamentar petista próximo ao ex-presidente Lula.

Diante dessa estratégia, Lula iniciou uma movimentação por várias cidades brasileiras para participar de eventos políticos. Nesta quinta, estará em Brasília.

Na quarta-feira (11), num encontro em Salvador, ele defendeu a antecipação das eleições para outubro deste ano.