quarta-feira, 7 de junho de 2017

Alimentação continua cara no Pará, diz Dieese


Terça-Feira, 06/06/2017, 11:32:30 - Atualizado em 06/06/2017, 11:55:54 Ver 1 comentário(s)

Alimentação continua cara no Pará, diz Dieese (Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA) realizou uma pesquisa em que foi constatado que a cesta básica de alimentos dos paraenses voltou a ficar cara, com alta de 1,17% no mês de abril deste ano.
Em maio deste ano, o custo da cesta em Belém alcançou o valor de R$ 402,76.De acordo com o Dieese/PA, no mês de maio , 16 capitais apresentaram quedas e 11 apresentaram aumentos de preços, entre elas Belém.
O Dieese/PA observou ainda que as flutuações de preços da cesta básica dos paraenses em Belém no mês de maio mostrou que a maioria dos produtos apresentaram altas de preço, com destaque para o tomate com reajuste de 9,07%, seguido do feijão com alta de 8,52% e da manteiga com reajuste de 4,13%. Também no mês passado, alguns produtos tiveram recuos de preço, os mais significativos foram óleo de soja com queda de 6,71%, seguido da banana com queda de 3,00% e do pão com queda de 2,46% .
No mês de maio, o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.208,28.
A pesquisa da cesta básica de alimentos dos paraenses comercializada em Belém, no mês de maio mostrou ainda que para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador paraense comprometeu 46,72% do salário mínimo de R$ 937,00.
O balanço realizado pelo Dieese/PA, sobre a trajetória do preço da alimentação básica dos paraenses nos cinco primeiros meses de 2017 mostra queda de preço acumulada de 1,94% .
Segundo o Dieese/PA , nos primeiros meses deste ano, a maioria dos produtos que compõem a alimentação básica dos paraenses apresentaram quedas de preços, com destaque para o feijão com queda de 32,32%, seguido do leite com queda de 7,98%, farinha de mandioca com queda de 4,35% e da carne bovina com queda de 3,30%. Também no mesmo período analisado, alguns produtos apresentaram altas de preços, com destaque para o tomate com reajuste acumulado de 19,95%, seguido do óleo de soja com reajuste acumulado de 9,39% e da manteiga com alta de 3,71%.
(Com informaçõess do Dieese/PA)

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