quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Vamos poetar...

Nenhum texto alternativo automático disponível.




**Em tempo de eclipse, nada melhor do que ilustrar este poema com o sol e a lua

Mesclando os versos

Eu sei qual é a cor do sol
Também decifro que a lua tem cor
Só não sei qual a cor do vento
Se preto ou branco
Se verde ou cinzento
É claro que cor ele não tem
Tudo isso me contempla a refletir
Sobre todas as coisas
Inclusive sobre os ângulos do amor
Rechaço tudo o que é pejorativo
Ouço os acordes de uma cantata
Fator que revigora e me reanima
Talvez fosse o que me faltara
Para ensaiar o meu devaneio
Sugiro a quem de direito
A realização de uma cantilena
Ou até serenata
Para tocar os corações com serenidade
A fé que me move
Irradia o meu coração
Uma crendice plena
Nada de menções utópicas
Tudo tem de estar nos conformes
Exuberantemente perfeito
Sem contestações
Aquiescência norteada por virtudes
Capazes de me dar consistência
Procuro melhoria performática
Evidenciando a mantra exponencial
Cordial acolhimento
Colheita do fruto em árvore bem plantada
Simplicidade cumprida à risca
Célere e cautelosa condução
Factoides que nada acrescentam
Destreza e consolidação
Agora sei quais as tonalidades das cores
Verdejantes e até amareladas
Rosas rubras que ficam arroxeadas
Brisa leve no ar puro
Regra perfeita
Porto seguro.]

Por Paulo Vasconcellos

Nenhum comentário:

Postar um comentário