A dvogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negociam com a Polícia Federal para que ele seja preso neste sábado (7), após missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, prevista para a manhã desse sábado (7). Ela completaria 67 anos na data.
Pelo acordo em elaboração, Lula faria um pronunciamento durante a celebração, a ser realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, e poderia ser preso depois da missa.
Segundo aliados do ex-presidente, Lula, petistas e movimentos de esquerda só admitiam, até a tarde desta sexta (6), uma hipótese: que a polícia fosse obrigada a buscá-lo na sede do sindicato.
Um dos mais fervorosos defensores dessa saída, o líder do MTST Guilherme Boulos, repetia que Lula deveria se preocupar com a imagem que passaria para a História.
Uma reunião com advogados provocou o recuo. Os juristas alegaram que Lula seria punido juridicamente caso desrespeitasse uma ordem judicial.
A intervenção do ex-ministro José Eduardo Cardozo foi incisiva contra o descumprimento da ordem: "Quem vai pagar pelos prejuízos legais que sofreremos?", perguntou.
Aliados do ex-presidente também alertaram para o risco de incidentes caso a polícia tivesse de entrar na sede do sindicato. Qualquer conflito poderia levar a um isolamento do ex-presidente e dos partidos que o apoiam.
"Agora, precisamos ampliar com outras forças da sociedade", diz o ex-ministro Orlando Silva, para quem seria temerário que a resistência se limitasse ao PT, PSOL e PCdoB.
Petistas lembram que Lula já deu uma demonstração de força ao não seguir o roteiro do juiz Sergio Moro.
(Folhapress)
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