A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11), no Pará e mais três Estados, a operação Colinas de Rocha, 2º fase da Operação Olho de Tandera, deflagrada em setembro de 2017, para investigar desvios de recursos de Institutos de Previdência. Ao todo, são cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão no Pará, Amapá, Tocantins e Santa Catarina.
Essa etapa tem o intuito de encerrar as investigações sobre a gestão fraudulenta do Fundo de Previdência de Oeiras do Pará, onde se descobriu a apropriação indébita de R$ 14,8 milhões, quantia equivalente a mais da metade dos recursos do instituto de previdência do município, com o indiciamento do ex-gestor do Fundo e do ex-prefeito municipal.
No decorrer da investigação identificou-se a existência de indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro praticado pelos investigados
A operação tem por objetivo finalizar a investigação envolvendo grupo empresarial criminoso presente nesses Estados, que atuava irregularmente no mercado financeiro, captando recursos de Institutos de Previdência de servidores municipais para aplicação no Sistema Financeiro Nacional.
A operação foi batizada com o nome do quarto ciclo do Inferno de Dante, que corresponde ao local onde se encontram os gananciosos, pródigos e avarentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário