A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro relator, Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal, que, por não oferecer risco à ordem pública ou ao andamento do processo, a dinamarquesa Lisbeth Markussen - processada por vir ao Brasil em 2015, com os três filhos, sem o consentimento do pai deles - seja interrogada pela Justiça Federal do Pará, onde está presa preventivamente desde 20 de março deste ano, e aguarde em liberdade a extradição. Ela teve a prisão decretada em 2016 por sequestro e as crianças já estão sob a guarda do pai, na Dinamarca. O MPF quer também que a prisão cautelar seja revogada.
Antes de ser presa, Lisbeth trabalhava licitamente como professora de inglês, além de ter matriculado os filhos regularmente na escola e manter residência fixa. Além disso, não tem antecedentes criminais e o crime imputado a ela é de menor potencial ofensivo.
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