segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A jornalista, cronista, folclorista e romancista Lindanor Celina Coelho Casha, nascida em Castanhal (PA) em 21 de outubro de 1917, faria ontem domingo, 101 anos. Em Bragança, cidade da Marujada e de São Benedito pela qual se apaixonou ainda criança, despertou para a literatura. 

Era uma mulher à frente de seu tempo. Aos 11 anos de idade, passou a viver em Belém e foi interna do Colégio Santo Antônio. Retornou para Bragança já como professora, e depois, aprovada em concurso público federal e nomeada para São Luís(MA), casou lá, antes de 18 anos. Ao ser transferida para Belém, foi a primeira colocada em concurso nacional promovido pela Aliança Francesa. O prêmio foi uma viagem a Paris, onde mais tarde viveria com os três filhos, já separada do marido. 

Em 1963, publicou seu primeiro livro, o romance “Menina que vem de Itaiara”. Escreveu também “Breve sempre”, “Pranto por Dalcídio Jurandir”, “A viajante e seus Espantos”, “Diário da Ilha”, “Eram seis assinalados”, “Estrada do Tempo-Foi”; “Afonso Contínuo: Santo de Altar”, “Crônicas Intemporais” e “Para Além dos Anjos”.

Como jornalista, na extinta Folha do Norte, Lindanor Celina escreveu durante muitos anos a coluna “Minarete”. Conviveu com grandes jornalistas, poetas e escritores de Belém, em especial Dalcídio Jurandir e Benedito Nunes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário