Alepa discute Lei do Agrotóxico nesta terça-feira
Caso seja aprovada, informação sobre uso de agrotóxicos terá que ser usada
Por: O Liberal9 de Outubro de 2018 às 07:06Atualizado em 9 de Outubro de 2018 às 07:30
A polêmica sobre o uso de agrotóxicos na agricultura deverá ser discutida nesta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), quando poderá ser votado o Projeto de Lei nº 253 /2017, que estabelece a obrigatoriedade de indicação expressa sobre o uso de agrotóxico em produtos alimentares comercializados em território paraense, seja em sua apresentação natural, processada parcialmente e industrializada. Caso seja aprovado, se tornará lei a obrigação de que as embalagens dos produtos tragam informações sobre a presença de agrotóximos.
Hoje, a obrigatoriedade já é válida para o varejo, atacado e indústria, ficando dispensados os restaurantes e estabelecimentos similares. O projeto é do deputado Carlos Bordado (PT) e prevê regras com base no artigo 4º da Lei nº 8.078/ 90, do Código de Defesa do Consumidor, que trata ddo direito das pessoas ficarem protegidas contra produtos ou serviços que possam ser perigosos ou que provoquem danos à sua saúde física ou mental.
Para o diretor técnico da Central de Abastecimento do Pará (Ceasa), Rosivaldo Batista, a iniciativa é boa para dois lados: o produtor se profissionalizar e se adequar às normas corretas de produção e, também, o consumidor ter a certeza do que ele está levando para casa ou consumindo. “Aprovada, a lei estadual vem somar com outra federal que vem tratando da rastreabilidade da produção”, explica Batista. A legislação tem base às exigências feitas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vem estabelecendo a necessidade imediata das informações em itens como alface, maçã, tomate e uva. “A Lei Federal deve vigorar com produtos in natura já 2019 e prevê multas para quem não se adequar”, explica Batista.
O técnico garante que as legislações feitas neste sentido acumulam vantagens na elevação de qualidade de toda a cadeia produtiva: do produtor ao consumidor final. “A pessoa vai comprar um produto sabendo da sua origem, da onde veio, quem o produziu e o que foi usado na produção”, ressalta.
O presidente da Associação dos Supermercados do Pará (Aspas) também ressalta a importância de ter uma rastreabilidade dos produtos como forma de conter o uso dos agrotóxicos. “Se o projeto no Estado passar, vai trazer ainda mais uma segurança para toda cadeia produtiva, inclusive aos estabelecimentos que trabalham com alimentos”, destaca.
Caso a lei estadual seja aprovada, nos produtos fabricados e comercializados em solo paraense deverá ter a indicação: “produzido com agrotóxico”, no rótulo da embalagem, para produtos processados parcialmente, ou industrializados.
Excesso de sal é prejudicial à saúde, diz nutricionista
Composto tem papel fundamental no corpo, mas é preciso cuidados
Por: Portal ORM, com informações do Extra9 de Outubro de 2018 às 07:39
O sal de cozinha é composto, em sua maioria, por cloro e sódio (por isso é chamado de cloreto de sódio). Apesar de sempre estar na lista do que devemos evitar em excesso, ele possui uma função vital para o funcionamento do corpo humano: é responsável por equilibrar o meio aquoso do corpo, facilitando a troca de água entre a célula e o meio externo.
— Além disso, é muito importante para o bom funcionamento dos sistemas cardiovascular e nervoso, porque atua na contração muscular (ritmo cardíaco) e na transmissão de impulsos nervosos. A falta do sódio contido no sal pode causar desequilíbrio no organismo e alterações nos sistemas cardiovascular e nervoso central — explica Weruska Barrios, nutricionista da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
“A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”, já dizia Paracelso, médico do século 16. Com o consumo de sal não é diferente: o exagero de sódio na alimentação pode trazer consequências graves para a saúde.
— O excesso de sal favorece o acúmulo de líquidos no corpo, gerando inchaços, sobrecarregando os vasos sanguíneos e podendo resultar em pressão alta. A elevação da pressão arterial, a longo prazo, pode comprometer rins, coração, cérebro e retina. O sódio aumenta a eliminação de cálcio pela urina, contribuindo para o desenvolvimento de osteoporose — alerta Fernanda Ornellas, professora do curso de Nutrição da Unisuam.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que sejam consumidos, no máximo, 2 gramas de sódio, o que equivale a 5 gramas de sal de cozinha (uma colher de chá) por dia. Para não ultrapassar a recomendação diária, é preciso ficar de olho nos rótulos das embalagens de produtos industrializados.
— Muitas vezes não encontramos a palavra “sódio” na embalagem. Isso quer dizer que o sal pode estar oculto e ser encontrado associado a outros nomes como glutamato monossódico, sacarina, ciclamato, caseinato, citrato e propionato — alerta Ana Paula Santos, nutricionista ortomolecular do Clube da Dieta.
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