sábado, 26 de janeiro de 2019

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Nesse momento, há ouro encontrando gente.
Bauxita e níquel entre os sobrenomes.
Homens de ferro, submersos.
Mais barragens para rejeitos, sendo construídas.
E rejeitados sem leito num ofício só de ida.
Os peixes órfãos avisaram;
Garças amarelo-ferrugem, previram.
Porém, o recado estancou
Nos galopes de caracóis reservistas;
Pouco treinados para prevenção de catástrofes.

E a lama só demonstrou que desobedece a resistência.
A física é impaciente e bipolar.
Quando a prima rica,
matemática financeira, tenta se exibir.
Prega peças horrendas
Só pra dizer que tinha razão.
E a enxurrada de minério e ignorância.
Mostrou que não faz distinção às hierarquias e crachás.

Seu Pedro virou pedra!
Vilarejo virou lenda;
Diretores não deixaram lição.
Mariana não deixou pavor.
Há uma cotação natural que regulamenta.
Uma lei irreversível que rege.
Que o ecossistema devorará os investidores.
E irá renascer mais forte que a bolsa de Wall Street.

Precisamos ler João Paulo

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