sexta-feira, 15 de março de 2013

MAIS UM ASSASSINO ATRAS DAS GRADES



Caso Mércia: Mizael é condenado a 20 anos de prisão
Ex-PM foi considerado culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver; Mizael seguirá preso no Romão Gomes.

O ex-policial militar e advogado Mizael Bispo, de 43 anos, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima, em 23 de maio de 2010. O júri, formado por cinco mulheres e dois homens, declarou o réu culpado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, meio cruel e sem dar chance de defesa à vítima – e ocultação de cadáver. Os advogados do réu recorrerão da decisão, mas Mizael permanecerá no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo, destinado a ex-policiais que cometeram crimes.

SANFONEIRO DOMINGUINHOS EM COMA


Dominguinhos está em coma irreversível

O filho mais velho do Cantor e sanfoneiro Dominguinhos informou na sexta-feira (15), que o músico se encontra em estado de coma irreversível.
Dominguinhos sofre de câncer no pulmão e está internado desde o dia 25 de fevereiro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele já havia sido internado em janeiro deste ano, com quadro de arritimía cardíaca e infecção respiratória.
O filho de Dominguinhos, Mauro da Silva Moraes, afirmou que tentou proteger ao máximo seu pai, mas resolveu contar sobre seu estado de saúde em respeito aos fãs do cantor.

RAINHA ELIZABETH EM FAVOR DOS HOMOSSEXUAIS



Rainha Elizabeth II assina declaração a favor dos homossexuais
por Antonio Carlos Prado e Fabíola Perez

A rainha Elizabeth II assinou na segunda-feira 11 a “Carta de Commonwealth”, uma declaração em defesa da igualdade de direitos. É a primeira vez, ao longo de 61 anos de reinado, que ela apoia publicamente a causa homossexual. No texto, a rainha afirma que é contrária à discriminação baseada “em gênero, raça, credo, crença política e outros motivos”. Os “outros motivos” seriam as orientações sexuais. A menção aos gays não foi explícita para não gerar mal-estar entre os 41 países da Comunidade Britânica que ainda consideram a homossexualidade ilegal.

quarta-feira, 13 de março de 2013

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ CANCELA CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE NO INTERIOR.


Reginaldo Batista e Eliete Farias, decepcionados com a ação do governo do Estado

OS MUNICÍPIOS DE CAPITÃO POÇO, MÃE DO RIO, SANTA IZABEL E IGARAPÉ AÇÚ, TIVERAM CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE CANCELADA.

Os Municípios de Capitão Poço, Mãe do Rio, Santa Izabel e Igarapé Açú, tiveram suas campanhas de doação de sangue canceladas pelo governo do   Estado do Pará, essa ação revoltou os organizadores das campanhas que este ano iriam arrecadar para os bancos de sangue do Hemopa cerca de oitocentas bolsas de sangue que serviriam para suprir as necessidades daquelas pessoas que necessitam de sangue para realizarem cirurgias e outros tratamentos.

Os organizadores da campanha de doação de sangue de Capitão Poço estão decepcionados com a ação do governo e estão levando o caso ao conhecimento da Mídia Paraense, Reginaldo Batista e Eliete Farias em entrevista ao Blog do Arnaldo Leão, afirmaram que este ano em Capitão Poço seriam arrecadadas aproximadamente duzentas e cinquenta bolsas de sangue, mas infelizmente as campanhas foram canceladas, Reginaldo enfatizou ainda que diariamente as propagandas das TVs paraense pedem aos telespectadores que doem sangue para salvar vidas e é lamentável que num ato irresponsável e impensado o governo do estado do Pará tenha cancelado as campanhas de doação de sangue nos quatro Municípios.   

Reportagem:

Arnaldo Leão!   


QUEM É O NOVO PAPA?


Quem é Jorge Mario Bergoglio, o agora papa Francisco I
O argentino é o primeiro papa jesuíta e o primeiro do continente americano

O cardel argentino Jorge Mario Bergoglio, novo papa, em missa na igreja de São Cayetano em Buenos Aires, em 07 de Agosto de 2009 (Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko, file)
Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires. De família italiana, um dos cinco filhos de um trabalhador ferroviário e uma dona de casa. Estudou química no ensino técnico e, aos 21 anos, decidiu tornar-se padre. Bergoglio entrou para Companhia de Jesus em 11 de março de 1958 e foi ordenado em 13 de dezembro de 1969. É o primeiro papa jesuíta e o primeiro do continente americano. É também o 12º papa não europeu, o primeiro desde 731. 

O argentino tem licenciatura em filosofia pelo Colegio Máximo San José, em San Miguel. Lecionou filosofia, literatura e psicologia.
Entre 1973 e 1979, período que abrangeu a ditadura militar argentina, foi provincial (um cargo de comando da Ordem dos Jesuítas) dos jesuítas na Argentina. Em 1980, tornou-se reitor do seminário San Miguel – onde estudara anos atrás. Bergoglio fez o doutorado na Alemanha. Ao retornar para a Argentina, atuou em Córdoba.
Em 20 de maio de 1992, foi nomeado bispo titular de Auca e um dos quatro auxiliares de Buenos Aires. Em junho de 1997, assumiu o cargo de bispo adjunto, por conta de problemas de saúde do então titular da arqudiocese de Buenos Aires, Antonio Quarracino. Em 28 de fevereiro de 1998, tornou-se o titular.

Em 21 de fevereiro de 2001, foi ordenado cardeal por João Paulo II. Bergoglio foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos da Argentina de 8 de novembro de 2005 a 8 de novembro de 2011.
No conclave realizado em 2005, após a morte do papa João Paulo II, Bergoglio foi o segundo cardeal mais votado. Sua idade avançada fez com que ele não aparecesse entre os cardeais mais cotados para suceder Bento XVI.
 Bergoglio é considerado conservador e uma voz ativa na Argentina contra o aborto e a união homossexual. Em 2010, afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra elas, o que motivou uma reação pública da presidente Cristina Kirchner. Mesmo contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Bergoglio diz que os homossexuais merecem respeito.

Apesar de conservador, diz que o uso de camisinhas pode ser "tolerado" como forma de evitar infecções. Também criticou padres que se recusam a batizar filhos de mães solteiras. Em 2001, visitou um sanatório, onde lavou e beijou os pés de 12 pacientes com Aids.
Bergoglio é conhecido também por sua humildade. Antes de se tornar papa, vivia em um pequeno apartamento e andava de transporte público. Quando foi nomeado cardeal, convenceu centenas de argentino a não viajar até Roma para celebrar. Ele disse que o dinheiro que seria usado na viagem deveria ser doado aos pobres.

POR ARNALDO LEÃO!

FONTE: INTERNET

O PERFIL DO NOVO PAPA



Veja o perfil do argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa, Francisco I
Pontífice tem 76 anos, nasceu em Buenos Aires e é engenheiro químico.
Bergoglio virou sacerdote quase uma década após perder um dos pulmões.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, agora Papa Francisco I, nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Arcebispo de Buenos Aires e primado da Argentina, ele é um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores, que apreciam sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação. É reconhecido por seus dotes intelectuais e considerado dialogante e moderado, amante do tango e do time de futebol San Lorenzo.

Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se engenheiro químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após perder um pulmão por uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.

Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires.
Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969.
Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.

Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II em 1998. Em 2001, João Paulo II o nomeou primaz da Argentina. Ele ocupou então a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.

Bergoglio foi na Santa Sé membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Filho de uma família de classe média com cinco filhos, de pai ferroviário e mãe dona de casa, o novo Papa é pouco inclinado a aceitar convites particulares e tem um "pensamento tático", de acordo com especialistas.
Polêmica na ditadura

A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.

O caso é relatado no livro "Silêncio", do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000.
"A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar", disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.

Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.
Preocupação social

No Vaticano, longe de possíveis manchas dos tempos de ditadura, é esperado que o homem silencioso que agora é Papa conduza a estrutura da Igreja Católica com mão de ferro e com uma marcada preocupação social.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e preocuparem-se apenas em seguir no poder.

Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001.
Indignado, ligou para o ministro do Interior para lhe pedir que desse instruções para que os agentes diferenciassem entre ativistas e correntistas que reivindicavam seus direitos.

Em 2004, após a tragédia da boate Cromagnon, percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas .
Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco

'Destruição do plano de Deus'
Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.

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O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio como novo Papa, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. O nome do escolhido pelos 115 cardeais foi anunciado pelo mais velho dos cardeais-diáconos, o francês Jean-Louis Tauran. Bergoglio escolheu se chamar
Papa Francisco I.
A decisão surpreendeu, pois o argentino, citado inicialmente, não aparecia nas últimas listas de favoritos, que incluíam o brasileiro Dom Odilo Scherer e o italiano Angelo Scola.

A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.

Em sua primeira bênção, para uma Praça de São Pedro lotada de fiéis apesar da chuva, o argentino afirmou que "parece que seus colegas cardeais foram buscar o Papa no fim do mundo", em uma referência à sua Argentina natal.
Em tom sério, ele pediu aos cerca de 1,2 bilhão de católicos do mundo para "empreender um caminho de fraternidade, de amor" e de "evangelização".
Ele também agradeceu ao seu predecessor, o agora Papa Emérito Bento XVI, em um gesto sem precedentes na Igreja moderna: um Papa agradecendo a um sucessor vivo.

"Rezem por mim, e nos veremos em breve", afirmou, acrescentando que, nesta quinta-feira, pretende rezar para Nossa Senhora. "Boa noite a todos e bom descanso", finalizou, na varanda da Basílica de São Pedro, sob aplausos da multidão.

A IGREJA CATÓLICA TEM UM NOVO PAPA!!!



Em seu primeiro pronunciamento como papa Francisco I, o argentino Jorge Mario Bergoglio pediu aos fiéis que orem a Deus para que lhe abençoe e lembrou o antecessor, Bento XVI. Também destacou que o caminho que a Igreja deve seguir é o da fraternidade e do amor.
Ele pediu orações a “todos os homens e mulheres de boa vontade” para ajudá-lo a liderar a Igreja Católica. “Eu pediria para orarem a Deus para que ele me abençoe”, disse o novo pontífice à multidão que o aguardava na Praça de São Pedro. 
“Começamos este caminho da Igreja Católica Apostólica Romana, bispo e povo, juntos, em irmandade, amor e confiança recíproca. Rezemos uns pelos outros, por todo o mundo, para que haja uma grande irmandade. Este caminho deve dar frutos para a nova evangelização”, ressaltou.
No início de seu pronunciamento, Francisco I lembrou sua origem argentina: “Sabeis que o dever de um conclave é dar um bispo a Roma e parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo no fim do mundo, mas já estamos aqui”.
Ao mencionar Joseph Ratzinger, pediu que todos orassem por ele “para que o Senhor o abençoe”. Segundo fontes do Vaticano, o agora papa emérito acompanhou o anúncio e a apresentação do novo papa pela televisão. 
 POR ARNALDO LEÃO

FONTE: REVISTA VEJA