terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mega-Sena sorteia R$ 40 milhões nesta terça-feira

A Caixa Econômica Federal dará esta semana três prêmios da Mega-Sena. A chamada Mega Semana de Natal começa esta terça com sorteio da Mega-Sena acumulada que pagará R$ 40 milhões para quem acertar seis números. Ao todo, a semana terá três sorteios: os concursos 1.557, 1.558 e 1.559, hoje (17), quinta (19) e sábado (21). 
Se um único apostador ganhar os R$ 40 milhões desta terça, o valor do prêmio aplicado em poupança pode render R$ 208 mil por mês – quase R$ 7 mil por dia. 
A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 2 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) nos dias do concurso, em qualquer uma das mais de 12,6 mil lotéricas do país. Para concorrer com o mesmo jogo nos três concursos, o apostador pode contar com a Teimosinha.
(Diário do Pará)

Aluno paraense é o 1º no prêmio Jovem Cientista

Aluno paraense é o 1º no prêmio Jovem Cientista (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Estudantes e pesquisadores que venceram o XXVII Prêmio Jovem Cientista receberam na manhã de ontem (16/12), no Palácio do Planalto, as premiações por seus projetos de pesquisa, que nesta edição abordou a Água: desafios da sociedade. O paraense Edivan Nascimento Pereira, da Escola Estadual de Ensino Médio Profª. Ernestina Pereira Maia, orientado pelo professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, venceu com a pesquisa “Carvão do caroço de açaí (Euterpe oleracea) ativado quimicamente com hidróxido de sódio (NaOH) e sua eficiência no tratamento de água para o consumo”, na categoria Ensino Médio (EM). Ele recebeu a premiação da presidenta Dilma Rousseff. Foram premiados também pesquisas em mais três categorias.

(Diário do Pará)

Delegados não entrarão em greve

Delegados não entrarão em greve (Foto: Divulgação/PC)
(Foto: Divulgação/PC)

Após longa assembleia realizada na noite desta segunda-feira (16), os delegados da Polícia Civil decidiram não entrar em greve. Eles ameaçavam paralisar as atividades a partir da meia-noite de hoje. Entretanto, a categoria votou a favor das propostas oferecidas pelo Governo do Estado.
Entre elas, está a negociação do plano de carreiras para o início de 2014 e a gratificação de carreira jurídica de forma progressiva.
“Uma comissão será formada para fazer um estudo e elaborar as outras reivindicações da categoria, como a de circunscrições remuneradas. Iremos continuar acompanhando durante o próximo ano”, explica o delegado João Moraes, diretor do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Sindelp).
Na última sexta-feira (13), os delegados paralisaram suas atividades por 24 horas, como forma de sensibilizar a administração pública. “Os delegados já estão em seus postos normalmente nesta terça-feira”, garante.
Para Moraes, “este foi um movimento ordeiro, dentro da lei e que não prejudicou a população no atendimento nas delegacias”. 

(Antonio Santos/DOL)

Entroncamento terá mais um trecho fechado na terça


Entroncamento terá mais um trecho fechado na terça (Foto: Divulgação/Semob)
(Foto: Divulgação/Semob)

Os motoristas que trafegam pelo Entroncamento terão que ter uma boa dose de paciência nos próximos dias. Além da interdição no túnel de acesso a Belém, a partir das 22h deste segunda-feira (16), a partir de amanhã (17) mais um fechamento está previsto no Entroncamento para avanço das obras referentes à conclusão do BRT.
O trecho está localizado na pista da avenida Almirante Barroso, no sentido de saída de Belém, em frente ao Parque de Exposições. A interdição será feita de forma intercalada de meia pista por vez, no horário de 22h às 5h. 
Por se tratar de um fechamento intercalado, a interdição será parcial e não será necessário efetuar desvios por outras vias. A mudança é necessária para trabalhos na adutora da rede de água e esgoto que passa na área.
Até o dia 19 outros trechos do entorno do Entroncamento serão interditados, sempre durante a madrugada.  
(DOL com informações da Semob)

A morte de JK: o acidente e a farsa

A morte de JK: o acidente e a farsa (Divulgação/ General Motors do Brasil)

Gil Castello Branco
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Desde o século XVIII, cerca de 90 líderes políticos foram assassinados em todo o mundo. Entre as vítimas mais famosas estão, por exemplo, Maria Antonieta, Indira Gandhi e Abraham Lincoln. Mas o crime de maior repercussão foi o assassinato do presidente americano John F. Kennedy. Em Dallas, cidade onde Kennedy foi morto, existe um prédio de seis andares com fotos, vídeos e teorias sobre as circunstâncias da morte. Após percorrer todas as dependências, o visitante sai com mais dúvidas sobre o verdadeiro autor dos disparos do que quando entrou no museu.
No Brasil, também há inúmeros questionamentos sobre a morte de políticos e presidentes. Vira e mexe, são discutidos fatos relacionados às mortes de Jango, Castello Branco, Lacerda, Costa e Silva, Tancredo e Juscelino Kubitschek. Na maioria das vezes, as “teorias conspiratórias” apenas criam uma versão mais gloriosa para mortes naturais.
Na semana passada, a Comissão da Verdade da Câmara Municipal de São Paulo divulgou documento no qual “declara o assassinato de Juscelino Kubitscheck de Oliveira, vítima de conspiração, complô e atentado político na Rodovia Presidente Dutra, em 22 de agosto de 1976...”
Curiosamente, a conclusão dos vereadores é literalmente contrária àquela da Comissão Externa constituída em 2001, na Câmara dos Deputados, requerida pelo ex-deputado Paulo Octávio, casado, justamente, com a neta de JK. Após ouvir inúmeros depoimentos, viajar ao Chile atrás de eventuais conexões com a Operação Condor e reconstituir a última viagem de JK, a comissão foi taxativa: “Por mais que se exercite a imaginação e a criatividade, não se consegue encontrar um argumento sólido, balizado, lógico e técnico que possa apoiar a tese de assassinato... Os menores detalhes não passaram despercebidos. Investigamos todas as dúvidas, todas as suspeitas. À medida que as questões foram sendo esclarecidas e respondidas, a conclusão foi-se impondo inexoravelmente. Ao final destes trabalhos, não restam mais dúvidas de que a morte de Juscelino Kubitscheck foi causada por um acidente automobilístico, sem qualquer resquício da consumação de um assassinato encomendado.”
Assim sendo, o que teria acontecido nas apurações de ambas as comissões para conclusões diametralmente opostas? Na realidade, o erro dos vereadores paulistas — por ignorância ou má-fé — foi desprezar diversos depoimentos técnicos, como os dos peritos oficiais, do legista responsável pela exumação do cadáver do motorista de JK 20 anos depois do acidente e do relator da Comissão que investigou o tema há 12 anos.
Ao contrário, de forma irresponsável, o relatório da Comissão de vereadores sequer menciona a investigação anterior. Afinal, por quais motivos não chamaram para depor o marido da neta de JK, o ex-deputado Paulo Octávio, que presidiu a Comissão e está absolutamente convicto de que foi um acidente? Por que não convidaram a senhora Maria de Lourdes Ribeiro, filha do motorista de JK, que, como advogada, considera primária a tese do tiro e do assassinato? Por que não colheram esclarecimentos do professor da UFMG e médico legista Márcio Cardoso, responsável pela exumação do corpo do motorista, que após examinar o objeto metálico encontrado — “com visão macroscópica e mesoscópica, por meio de lupa estereoscópica” — provou, categoricamente, tratar-se de um cravo usado para a fixação do forro da urna funerária? Por quais motivos não ouviram os dois peritos convidados para assessorar a Comissão Externa da Câmara, João Bosco de Oliveira e Ventura Raphael Martello Filho, totalmente desvinculados do processo inicial, que, auxiliados por três outros peritos, confirmaram integralmente, 24 anos depois, a perícia original?
Limitando-se a ouvir surradas e infundadas ilações dos mesmos denunciantes e sem qualquer laudo ou estudo que possa comprovar o mirabolante assassinato, a comissão de vereadores perdeu o rumo. Como filho do já falecido perito e promotor de Justiça Francisco Gil Castello Branco, que à época do acidente era o diretor do Departamento Técnico e Científico da Polícia do Estado do Rio de Janeiro e conduziu com extrema competência as investigações — fato reconhecido pela própria senhora Sara Kubitschek ao entregar-lhe uma carta de agradecimento —, presto-lhe com este texto uma homenagem póstuma.
A Comissão Nacional da Verdade, criada com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no período de 1946 a 1988, precisa resgatar a memória nacional, mas sem assassinar a verdade histórica.

17/12/2013 06h04 - Atualizado em 17/12/2013 07h59

Governo faz nesta terça leilão do trecho no MS da rodovia BR-163

Trecho de 847,2 quilômetros será oferecido à iniciativa privada.
Leilão acontece às 10h na BM&FBovespa.


Leilão da BR-163 em Mato Grosso do Sul (Foto: Editoria de Arte/G1)
O governo realiza nesta terça-feira (17) o quarto e penúltimo leilão de rodovia federal de 2013. Será oferecido à iniciativa privada um trecho de 847,2 quilômetros da BR-163, que corta o Mato Grosso do Sul. O leilão será às 10h, na BM&FBovespa, em São Paulo.
Na sexta (13), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que seis empresas e grupos entregaram proposta para disputar a concessão da rodovia. Pela regra prevista no edital, vence quem oferecer o menor pedágio a ser cobrado dos motoristas. E a tarifa não pode superar o teto fixado pelo governo, que é de R$ 9,27 para cada 100 quilômetros.
O leilão da BR-163 faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo em agosto do ano passado e que prevê a concessão de 9 lotes num total de 7,5 mil quilômetros de rodovias federais. Desde setembro, o governo já leiloou três trechos: da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; da BR-163 no Mato Grosso, e um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG).
Nesses três leilões, o deságio (desconto) das propostas de pedágio vencedoras variou de 42,38% a 52,03% em relação aos valores máximos fixados pelo governo.
Investimentos na BR-163/MS
A previsão do governo é que sejam investidos cerca de R$ 5,69 bilhões no trecho da BR-163/MS, ao longo dos 30 anos de concessão. Dos 847,2 quilômetros que serão administrados pela iniciativa privada, 806,3 quilômetros são de pistas simples que terão que ser duplicadas num prazo máximo de 5 anos. Pela regra do leilão, a cobrança de pedágio, em toda a extensão da rodovia, só pode começar depois de concluídos 10% das obras de duplicação (80,6 quilômetros).
Além disso, o concessionário também será obrigado a fazer uma série de obras de melhorias no trecho, que incluem 35,3 quilômetros de vias marginais, a construção de 3 acessos e de pelo 16 passarelas. Terá ainda que investir na implantação de um sistema de controle de tráfego (com sensoriamento de pista, painéis de mensagens, câmeras de vigilância e controle de velocidade, entre outros), e um sistema de atendimento aos motoristas, prevendo atendimento médico, socorro mecânico e a instalação de pontos de apoio e parada.

Esse trecho da BR-163 vai da divisa entre MT e MS, ao norte, e a divisa MS e PR, ao sul. Ele passa por 20 municípios de Mato Grosso do Sul e, ao longo dele, serão instaladas 9 praças de cobrança de pedágio. A concessão será pelo prazo de 30 anos. Nesse período, o governo estima que a concessionária deve arrecadar cerca de R$ 18,8 bilhões.
Próximos leilões
No dia 27 de dezembro o governo realiza o quinto e último leilão de rodovias do PIL de 2013. Será oferecido o trecho da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora (MG).
Restarão, portanto, 4 dos 9 trechos originais do programa e apenas um deve ser concedido em 2014: o da BR-153, entre GO e TO. Em entrevista exclusiva ao G1, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que é "uma grande probabilidade" que o governo desista de conceder à iniciativa privada os outros 3 lotes. São eles: BR-262 (entre ES e MG), BR-101 (BA) e BR-116 (MG).