Em reunião com o Movimento Fora Lixão de Marituba, o deputado Raimundo Santos, que preside a Comissão Parlamentar Externa da Alepa que acompanha a questão, ficou de agendar audiência com o governador Simão Jatene, os secretários de Saúde, de Meio Ambiente e representantes da Vigilância Sanitária do Estado e de Marituba, do Ideflor-Bio e Conselho Revis. Também vai conversar com os titulares do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Pará, para verificar o andamento dos processos.
Uma das maiores preocupações dos ativistas ambientais é com a proposta de permanência do aterro por mais cinco anos, feita pela direção da Revita-Guamá em reunião no início do mês, quando a empresa manifestou também interesse em expandir a área. Outra reclamação do movimento é de que o Termo de Ajustamento de Conduta assinado em 2013 pelos prefeitos de Belém, Ananindeua e Marituba ainda não foi cumprido.
Criado em 2015, o aterro sanitário de Marituba recebe 1.200 toneladas de lixo diariamente, dos municípios da Região Metropolitana de Belém. Um dos problemas enfrentados pelos moradores e comerciantes locais é o forte mau cheiro que exala dos resíduos por falta de tratamento adequado. A situação vem provocando sérios danos ambientais e à saúde da população.