Ontem às 19h aconteceu sessão "Prata da Casa", do Cineclube Alexandrino Moreira da Casa das Artes (Praça Justo Chermont, 236), apresenta o filme "Um dia qualquer", do diretor Líbero Luxardo. Os personagens centrais Carlos e sua esposa Maria de Belém têm suas vidas contadas através de lembranças que atormentam a cabeça de Carlos ao voltar do funeral da própria companheira. A partir do nome da protagonista o diretor vai puxando várias outras singularidades da capital paraense. Carlos sai passeando pela cidade, atravessando o folclore e a imensidão cultural da Belém dos anos 1960, mostrando o Ver-o-Peso, a Avenida Presidente Vargas, Praças da República e Batista Campos, Igreja do Carmo, Maloca e até o Círio de Nazaré. A história - que se desdobra em outras em apenas um dia - é embalada pela trilha sonora de Pixinguinha e do maestro Waldemar Henrique. Há participações especiais de Sebastião Tapajós, Marina Monarcha, Raimundo Silva e os grupos folclóricos Novo Querido e Boi Brilhante. É o primeiro longa paraense e nele atuam o advogado Hélio Castro e Lenira Guimarães como protagonistas. A entrada é gratuita.
A R. S. Vitelli Engenharia - EPP - Naval Norte Engenharia , vencedora do Pregão Presencial nº 012/2018, já homologado pela CPH (Companhia de Portos e Hidrovias do Pará), vai elaborar o projeto executivo para a construção do Terminal Hidroviário de Cargas e Passageiros no município de Aveiro. O valor global é de R$ 149 mil. O projeto foi apresentado pela CPH em fevereiro deste ano à Prefeitura e a Câmara de Vereadores de Aveiro e não faz parte do pacote que inclui sete novos portos na região oeste (Santarém, distrito de Santana do Tapará, Almeirim, Prainha, Faro, Terra Santa e Curuá), todos em obras, num investimento total de mais de R$ 80 milhões, fruto de convênio entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica Federal.
A CPH também publicou o Termo de Homologação referente à contratação de empresa para prestação de obras e serviços de engenharia para a reforma e adequação do Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas do Município de Óbidos, no valor de quase R$ R$ 3 milhões. A reforma e adequação do terminal foi garantida por Termo de Cooperação Técnica entre a Prefeitura e o Governo do Pará. A área portuária de Óbidos tem localização estratégica: é lá a garganta do Amazonas, a parte mais estreita e profunda do rio, onde há instalações para atracação de embarcações fluviais de pequeno porte mistas (cargas e passageiros), que atendem demandas intermunicipais e interestaduais. com área portuária de 2.579,74 m².
A Polícia Civil do Pará está de luto pela delegada Ione Maria Coelho Pereira, que se foi hoje aos 57 anos de idade e 27 anos de serviço público, em decorrência de um câncer no cérebro. Considerada uma referência, Ione Coelho nasceu em Belém, começou na antiga Divisão de Crimes Contra o Patrimônio e depois na extinta Divisão de Crimes Contra a Pessoa e se destacou pelo seu trabalho operacional à frente de quase todas as Seccionais Urbanas de Polícia Civil na região metropolitana de Belém. Em duas ocasiões, a delegada estagiou no Grupo de Operações Especiais (GOE) do Exército Brasileiro, no 2º BIS (Batalhão de Infantaria de Selva), em Belém.
Assumiu por três vezes cargos de direção superior na Polícia Civil e coordenou ações operacionais de Delegacias, Seccionais e Divisões Especializadas. Em 2011, diretora de Polícia Metropolitana, passou a conselheira titular do Conselho Superior de Polícia Civil. Em 2012, foi nomeada para coordenar o recém criado Grupo Especial de Investigação e Combate a Crimes Múltiplos. Em 2014, assumiu a direção de Polícia Especializada. Em 2015, foi lotada nas comissões permanentes de Processos Administrativos Disciplinares da Polícia Civil, onde estava atualmente. Por duas vezes, condecorada em reconhecimento aos valorosos serviços prestados à sociedade paraense: agraciada com a Medalha Evanovich de Investigação Policial por sua atuação à frente de investigações de alta complexidade que resultaram na elucidação de crimes, e a Medalha do Mérito Policial Civil, enquanto estava à frente da DPE.
Ione Coelho também coordenava trabalho voluntário para ajudar crianças com câncer atendidas no Hospital Ophir Loyola, em Belém. Que Deus a receba na Luz eterna e conforte seus familiares e amigos que inspirou pelo compromisso e competência!
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sábado, 27 de outubro de 2018
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018
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Com a turnê que leva o nome do álbum “Voz e Violão, no Recreio – Volume 1”, Nando Reis retorna a Belém para duas apresentações: sábado e domingo, às 21h, no Theatro da Paz. O palco foi escolhido pelo próprio artista por permitir, de forma muito bonita, a aproximação com o público e algumas conversas entre músicas, o que também é parte da proposta deste show.
“Combina perfeitamente. O teatro é lindo. É um privilégio poder apresentar esse espetáculo lá”, diz o artista, que chega a Belém após passagem no também histórico Teatro Amazonas, em Manaus.
Retiradas as camadas sonoras dos Infernais – banda que há alguns anos o acompanha – é importante destacar que suas canções são trazidas ao público paraense em sua forma mais primitiva: letra, melodia e harmonia. O repertório inclui alguns dos primeiros sucessos de Nando Reis, gravados por outros artistas e que há muito não faziam parte de suas apresentações. É o caso de “Diariamente”, sucesso na voz de Marisa Monte, além de “Nos Seus Olhos” e “Quem Vai Dizer Tchau”, frequentemente lembradas pelos fãs mais aficionados.
Algumas canções também terão suas influências conhecidas. É o caso de “All Star”, inspirada em “Waiting In Vain”, de Bob Marley; e “Espatódea”, que veio da paixão por “Dear Prudence”, dos Beatles. Outros hits também são puxados ao longo do show em versões mais intimistas, mais próximas de como nasceram na solidão típica dos compositores. Entre elas, “Relicário”, “O Segundo Sol” e “Luz dos Olhos”, todas bem conhecidas do público também por terem sido gravadas por Cássia Eller.
“Gosto de tudo. Amo a liberdade de mexer no repertório, apresentar músicas de todos os discos, não apenas as que já são conhecidas”, diz o artista sobre o set list. Ainda sobra espaço para ver Nando Reis mostrar o que toca para si mesmo ao violão, ídolos que vão de Gilberto Gil a Neil Young, em interpretações que combinam a vibração das cordas com sua voz e algumas batidas no instrumento, que funciona, eventualmente, como percussão improvisada.
Mas se engana quem pensa que “Voz e Violão, no Recreio – Volume 1”, pela pegada que tem, traduz uma certa desacelerada na vida do artista. Nos últimos tempos ele trabalhou quase simultaneamente em seus projetos recentes - o álbum “Jardim-Pomar”, de 2016; a turnê “Trinca de Ases”, lançada de 2017, ao lado de Gilberto Gil e Gal Costa, e esta turnê do álbum “Voz e Violão, no Recreio”, que é de 2015. Fora tudo isso, agora Nando é figura sempre presente em vídeos no YouTube revelando um pouco dos bastidores de suas composições - “Estou curtindo muito. É um novo campo que se abre de comunicação e divulgação do meu trabalho”, diz, sobre a experiência - e ainda prepara um disco novo, quase que um álbum de fã.
“Sempre estou a busca de uma nova composição. Mas nesse momento estou em estúdio gravando meu disco novo, com músicas de repertório de Roberto Carlos - ‘O Reis Canta o Rei’”, antecipa.
De perto
Show “Nando Reis – Voz e Violão”
Quando: Sábado e domingo, às 21h
Onde: Theatro da Paz (Praça da República, s/n – Campina)
Quanto: R$ 100 a R$ 250, com venda na bilheteria eno site
