sábado, 27 de julho de 2013

TÊNIS, COMO USÁ-LO?


Tênis está na moda


E quem foi que disse que tênis não está na moda? Ultimamente tenho visto muitos looks lindíssimos e para lá de estilosos que apostam em tênis estilo all star, converse, ked´s, sneakers e por aí vai. Não se enganem, este item fashion cabe tanto no guarda roupa dos meninos quanto das meninas e ganhou espaço no cenário fashion do Brasil e do mundo, tanto que várias famosas foram flagradas usando o bonito.

Como usar?

Você pode complementar visuais básicos como jeans + t-shirt, ou ainda apostar em visuais mais elaborados, com jaqueta/blazer, sobreposições e até uma It bag daquelas poderosas, ou seja, é possível ser chique usando “all star” RAH! 
Se você não deixa de usar saia nunca, pode se jogar sem dúvidas. Com ou sem meia calça, com saias volumosas ou justinhas, ele manda muito bem no visual lady like. 

Para diversificar aposte nas cores opção bem feminina e, mas mais arrumada, que você pode usar na faculdade, dia a dia ou ainda ambientes de trabalho informais, combine tons básicos de tênis com estampas e/ou cores.

Para momentos informais e de calor (hello Cuiabá), as meninas que curtem um visual mais rocker podem apostar no xadrez e as cores fortes, camisetas de banda, shorts destroyed, óculos escuro, bolsas transpassadas e acessórios bem bacanudos.

UM POUCO DE MODA!!!

Barriga de fora está na moda

Barriga de fora está na moda
A atriz Kristen Stewart combinou bem a calça de cintura alta com a blusa aparecendo levemente a barriga.

O tempo pode ter esfriado um pouquinho, mas a moda da barriguinha de fora está com tudo. Ultimamente famosas como as atrizes Kristen Stewart, Carol Castro, Bruna Marquezine e Sophia Abrahão (atual namorada do cantor Fiuk) foram vistas usando e abusando das blusas que deixam a barriga à mostra.
O bustiê, famoso item dos anos 50, 80 e 90, se enquadra bem nesta tendência. Segundo os fashionistas, a ideia é esconder o umbigo e deixar aparecer apenas uma faixa entre o top cropped e a parte de baixo, esta sempre de cintura alta.
Opte por usar a barriga de fora em ocasiões mais casuais. Este look combina com saia lápis, saia longa, short soltinho ou calça pantalona. Se você acha que deixar a barriga aparecer não é elegante, a dica é: quanto menor a faixa de pele em evidência, mais elegante você fica. Basta não ter medo de usar e estar com o abdômen em dia.
Barriga de fora está na moda
A querida Kelly
Osbournederrapou na escolha

O visual é jovem, mas saias curtas demais, cores muito fortes e decotes mais ousados estão forade cogitação. Para o resultado ser o mais bacana possível, use uma boa dose de bom senso ao escolher a roupa que irá usar. Esta tendência está proibida para o ambiente de trabalho.


PAPA FRANCISCO RETORNARÁ EM BREVE AO BRASIL!!!





Papa encerra missa em Aparecida e diz que volta em 2017

Papa agradeceu e abençoou as cerca de 200 mil pessoas que acompanharam a missa do lado de fora da Basílica
O papa Francisco encerrou a celebração de sua primeira missa pública no Brasil com a imagem de Nossa Senhora Aparecida nas mãos. Antes de deixar a basílica, o pontífice caminhou com a imagem nos braços e parou para cumprimentar e abençoar cadeirantes que acompanharam a cerimônia. Fiéis próximos se aglomeram para tocá-lo e tirar fotos.

De acordo com a agenda oficial, ele segue nesta tarde para o Seminário Bom Jesus. Antes, no entanto, o papa Francisco foi até a Tribuna Bento XVI, onde agradeceu e abençoou as cerca de 200 mil pessoas que acompanharam a missa do lado de fora da Basílica. O pontífice pediu aos fiéis que rezem por ele e disse que volta ao Brasil em 2017. "Eu peço um favor, rezem por mim. Necessito. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de vocês. Até 2017, porque eu vou voltar."

No seminário, almoçará com sua comitiva, bispos, padres e seminaristas. O papa fará um repouso na Pousada Bom Jesus, onde ficaram João Paulo II e Bento XVI, e receberá religiosas de mosteiros de clausura. A volta para o Rio está prevista para as 16h10.

PAPA FRANCISCO, O PAPA DA HUMANIDADE!!! (EXEMPLO DE FÉ, AMOR E HUMILDADE)



MINHA OPINIÃO

O PAPA FRANCISCO ESTÁ NO BRASIL E COM CERTEZA DEPOIS QUE VOLTAR A ROMA VAI LEVAR INÚMERAS SAUDADES EM SUA BAGAGEM, SAUDADES DOS GESTOS QUE RECEBEU DAQUELES VIERAM AO SEU ENCONTRO,  VAI DEIXAR TAMBÉM MUITAS TRANSFORMAÇÕES EM INÚMERAS PESSOAS, ELE VAI DEIXAR PARA NÓS UMA GRANDE LIÇÃO DE VIDA, DE HUMILDADE, DE PAZ, AMOR, CONFIANÇA, FRATERNIDADE, DOAÇÃO, FÉ E ESPERANÇA.

UM DOS GRANDES FEITOS DO PAPA FRANCISCO FOI REINICIAR O CHAMADO DA JUVENTUDE AS OBRAS SOCIAIS DA IGREJA CATÓLICA, ESSE CHAMADO CHEGOU NA HORA E NO MOMENTO CERTO, POIS, A JUVENTUDE ESTAVA CADA VEZ MAIS DISPERSA, DESSA FORMA OUTRAS RELIGIÕES ESTAVAM GANHANDO ESPAÇO EM RELAÇÃO À JUVENTUDE. COM A CHEGADA DE FRANCISCO PARA GOVERNAR A IGREJA O CATOLICISMO TOMOU NOVOS RUMOS E VOLTOU A SER DIVULGADO NO MUNDO INTEIRO.

A VINDA DO PAPA FRANCISCO AO NOSSO PAÍS, CAUSOU IRA EM MEMBROS DE OUTRAS IGREJAS, MAS ISSO É BOM, POIS, O NOSSO PASTOR MAIOR RENUNCIOU SUAS REGALIAS, SEU PRÓPRIO TRONO, RENUNCIOU TUDO O QUE TINHA E TEM DIREITO O SEU PONTÍFICE, O PRIMEIRO EXEMPLO DE HUMILDADE FOI O ABANDONO DAS REGALIAS MATERIAIS. O NOSSO PAPA ANDA DE TRANSPORTE PÚBLICO E SEMPRE QUEBRA PROTOCOLO EM CERIMÔNIAS OFICIAIS. A SUA BUSCA É INCESSANTE ÀQUELES QUE SÃO MENOS FAVORECIDOS, EXEMPLO DE DOAÇÃO E ENTREGA PARA SERVIR SEM LIMITES. NEM UMA OUTRA IGREJA VAI PROMOVER UMA FESTA TÃO BONITA, SIGNIFICATIVA E IMPORTANTE NO PAÍS, A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, MOSTRA QUE O CATOLICISMO ESTÁ SE FORTALECENDO ENTRE OS JOVENS, FATO IMPORTANTÍSSIMO,POIS, A JUVENTUDE É O CANAL PERFEITO PARA O SUCESSO, QUANDO O JOVEM SE SENTE VALORIZADO ELE PRODUZ MUITO MAIS E O PAPA FRANCISCO COMEÇOU MUITO BEM CHAMANDO OS JOVENS PARA O ENGAJAMENTO NOS TRABALHOS DA IGREJA, (EVANGELIZAÇÃO).

EM SUAS VIAGENS NÃO FAZ GASTOS ABSURDOS COM HOTÉIS LUXUOSOS E USA APOSENTOS SIMPLES AO CONTRÁRIO DE MUITOS QUE FAZEM GATOS ABSURDOS EM VIAGENS MEGA RICAS. JESUS CRISTO NÃO VEIO PARA OS BONS DE SAÚDE, ELE VEIO PARA OS ENFERMOS, MAS PARECE QUE ATÉ NOS DIAS DE HOJE NÓS NÃO ENTENDEMOS ISSO E CEGAMENTE CORREMOS ATRAS DA BOA VIDA, DO CONFORTO, DO DINHEIRO, ENFIM CORREMOS ATRAS DAS COISAS MATERIAIS E ESQUECEMOS DA VIDA ESPIRITUAL, NOSSO GRANDE ERRO.

QUE A VINDA DO PAPA FRANCISCO AO NOSSO MEIO POSSA NOS TRAZER MUDANÇAS, POIS O QUE ESTAMOS VIVENCIANDO NO MOMENTO SÃO VÁRIOS EXEMPLOS DE SABEDORIA, DE VIDA E EXEMPLOS DE UM HOMEM QUE VIVE PARA SERVIR, UNICAMENTE.

POR ARNALDO LEÃO.









PAPA FRANCISCO, TRAZ ALEGRIA E ESPERANÇA AO POVO BRASILEIRO!!!

26/07/2013 16:55
/ Última Atualização 26/07/2013 17:22
Agência Estado

'Candelária nunca mais', diz papa a jovens infratores

Cinco jovens explicaram ao papa o que aconteceu e deram à ele um rosário gigante, com os nomes de cada um dos oito jovens e crianças mortos por policiais há 20 anos

portal liberal.com.br
"Candelária nunca mais", declarou o papa diante dos menores internados em instituições no Rio
Tânia Rêgo/ABr


Na presença de cinco jovens infratores brasileiros, o papa Francisco fez um alerta forte contra a violência da polícia no Brasil. "Candelária nunca mais", declarou o papa diante dos menores internados em instituições no Rio. No encontro no Palácio São Joaquim nesta sexta-feira, 26, os jovens explicaram ao papa sua situação e Francisco teria se emocionado.

Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, os cinco deram ao papa um rosário gigante, com os nomes de cada um dos oito jovens e crianças mortos por policiais há 20 anos, em 23 de julho de 1993, no episódio que ficou conhecido como Chacina da Candelária.

Ao abrir oficialmente a Jornada Mundial da Juventude, na terça-feira, 23, o arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, já havia lembrado os mortos na chacina.

O crime

Mais de 70 crianças e jovens dormiam na área da Candelária na madrugada de 23 de julho de 1993, quando os carros com PMs chegaram. Quatro foram executados ali mesmo. Um foi assassinado ao tentar fugir. Outro morreu dias depois, internado. Dois foram levados até o Aterro do Flamengo e assassinados. Seis tinham de 11 a 17 anos; havia um de 18 e outro de 19.

Baleado novamente em 1994, Wagner dos Santos, a principal testemunha, vive na Suíça. Sofre sequelas como esterilidade, cegueira de um olho e surdez de um ouvido.

O ÚLTIMO DOMINGO DE JULHO TERÁ SOL FORTE!!!



Previsão do tempo: final de semana terá sol forte

Sábado, 27/07/2013, 08:02:51 - Atualizado em 27/07/2013, 08:02:51

Julho está acabando e o último final de semana promete ser o mais bonito. A previsão é muito sol, o que tinha para chover no mês já choveu. Então quem for curtir as praias e balneários nesses último dias deve se preparar e se proteger. Região metropolitana, litoral e sul do Estado enfrentam as maiores temperaturas do mês.
Os banhistas que vão curtir as águas doces de Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci não devem ficar iluminados por um céu claro com poucas nuvens. “A máxima vai ser de 32,5° a 34,5° e a mínima de 22° a 24°, na Região Metropolitana. É possível que aconteça algumas pancadas de chuva isoladas, no final da tarde”, revela o meteorologista José Raimundo Abreu. Uma ressalva para a ilha de Mosqueiro que desce um grau nessa estimativa. “Lá o sopro do vento é mais forte, por isso a temperatura cai um pouco”, explica.
A Região do Salgado, onde são muitas as praias visitadas nessa época do ano, também terá um final de semana de brilho solar. Salinas, Bragança e Marapanim darão sol intenso para os banhistas. “Terá sol o dia todo, as melhores condições para os veranistas. Pode haver chuva em Vigia, Curuça e Marapanim, mas pancadas de no máximo meia hora. São formações e nuvens em áreas isoladas”, revela.
A temperatura máxima nesses municípios deve variar entre 31° e 32,5°, a mínima fica entre 24° e 25°, ainda assim a sensação térmica é menor. “A ventilação média no litoral é de 15 km/h, enquanto na região metropolitana é de 5 km/h. Devido aos ventos fortes, a sensação de calor deve ficar nos 30°”, relata.
Já no sul do Pará, as temperaturas são mais altas. “A máxima pode chegar a 37° e a mínima cai entre 19° e 21°”, diz. As chuvas já não são mais esperadas. “Os sistemas que provocam as chuvas enfraqueceram e até o final de julho deve chover muito pouco”, prevê.
O meteorologista faz um alerta, porém, aos banhistas que gostam de aproveitar o sol forte. “É melhor evitar o sol entre 11h e 15h quando a incidência de raios radiação Ultravioleta serão mais intensos. Eles são prejudiciais ao homem, podem causar queimaduras leves e até câncer de pele”, conclui.
(Diário do Pará)


quinta-feira, 25 de julho de 2013

MENSAGEM AOS JOVENS!!!

Foto: CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES !!! 
SE TIVER CORAGEM LEIA ATÉ O FIM.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia

CUIDADO COM AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES.

Meu nome é Patrícia, tenho 17 anos, e encontro-me no momento quase sem forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga, para escrever esta carta que será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais. Eu era uma jovem "sarada", criada em uma excelente família de classe média alta de Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal, e procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem de melhor, inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar. Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas Paquitas do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência Elite em São Paulo. Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde passava. Estudava no melhor colégio de "Floripa", Coração de Jesus. Tinha todos os garotos do colégio aos meus pés. Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas, física e mentalmente.
Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em outubro de 1994. Fui com uma turma de amigos para a OCTOBERFEST em Blumenau. Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau, achei tudo legal, fizemos um esquenta no "Bude", famoso barzinho da Rua XV. À noite fomos ao "PROEB" e no "Pavilhão Galego" tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação de gente era trimaneira". Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia de OCTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP. Que sensação legal curti a noite inteira "doidona", beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os "meganha", porque menor não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os "otários" não percebiam. Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico, numa maca dos Bombeiros. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar. Quando fui ao apartamento quase "vomitei as tripas", mas o meu grito de liberdade estava dado.
No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal estar daqueles como tensão pré- menstrual. No sábado conhecemos uma galera de S.Paulo, que alugaram um "ap" no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino.
Bebi um pouco no sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30h da manhã fomos ao "ap" dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada ao famoso baseado "Cigarro de Maconha", que me ofereceram. No começo resisti, mas chamaram a gente de "Catarina careta", mexeram com nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita, de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei novamente. O garoto mais velho da turma o "Marcos", fazia carreirinho e cheirava um pó branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me, mas não tive coragem aquele dia.
Retornamos a "Floripa" mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu novamente deparar-me com meu assassino "DRUGS". Aos poucos meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me envolver com uma galera da pesada, e sem perceber eu já era uma dependente química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu cotidiano. Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo, experimentei cocaína misturada com um monte de porcaria. Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim o sangue que cada um cedia para diluir o pó. No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a "branca" a R$ 7,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 15,00 a boa, e eu precisava no mínimo 5 doses diárias. Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus "novos amigos". Às vezes a gente conseguia o "extasy", dançávamos nos "Points" a noite inteira e depois farra.
O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha vida. Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas. Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas com uns velhos que pagavam bem. Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação. Meus pais sempre com muito amor gastavam fortunas para tentar reverter o quadro. Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.
Em dezembro de 1997 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de relações sexuais muitas vezes sem camisinha. Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais para transar sem camisinha. Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família, amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo. Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.
Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo. Estou internada, com 24kg, horrível, não quero receber visitas porque não podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca... Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde demais pra mim.


OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de Florianópolis e descreve a enfermeira Danelise, que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde que escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da AIDS.
Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia