sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Foto: Angelina Nunes
A 10ª edição do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão premiou hoje, no palco do Tucarena, na PUC-SP, em São Paulo, os vencedores dos trabalhos com o tema central “2018. 70º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil.”  

Como orientadores de duas das três pautas vencedoras, dois parauaras: o professor doutor em Mídia e Teoria do Conhecimento Samuel Lima, meu querido amigo da vida inteira e conterrâneo de Santarém, onde estudamos juntos no Colégio Dom Amando; e Avelina Castro, servidora da Funtelpa que atua como assessora de imprensa na Alepa e professora dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Design da Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa), em Belém

Samuel é professor da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisador do Laboratório de Sociologia do Trabalho, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (UFSC), autor e co-organizador dos livros "Perfil do Jornalista Brasileiro: características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em co-autoria com Jacques Mick; "Reportagem, pesquisa e investigação", com Rogério Christofoletti; "Ensinar comunicação: desafios pedagógicos no ensino do Jornalismo e da Publicidade", com Jacques Mick; "Jornalismo científico e pesquisa na Amazônia", com Manuel Dutra; "Quem são os funcionários do Banco do Brasil? Perfil sociodemográfico, político e do trabalho, em co-autoria com Jacques Mick; e "Jornalismo, Crítica e Ética", em co-autoria com Francisco José Castilhos Karam.

Avelina é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFPA. Foi repórter dos jornais Amazônia/O Liberal, e A Província do Pará. Coordena o Grupo de Pesquisa Jornalismo Impresso, da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Suas áreas de atuação em pesquisa são jornalismo impresso, história da imprensa, Amazônia, gênero, sexualidades, crianças e adolescentes.

As estudantes da Feapa premiadas são Samyra Millena Rocha das Mercês e Thâmara Hevila Magalhães. O jornalista mentor, Leonêncio Nossa. O título da matéria: Pelos rios da Amazônia, a infância perdida. Modalidade: vídeo.

Equipe da UFSC premiada: Manoela dos Santos Bonaldo, Eduarda Pereira e Carolina Maingué Pires. Jornalista mentor: Marcelo Soares. Título: Infância rompida: onde nasce a prostituição. Modalidade: texto.

A equipe da Universidade Federal do Mato Grosso (Barra do Garças): Fernando Ribeiro Lino, Suzana Rosa Ataíde da Conceição e Jacqueline Rodrigues Vieira. Professor orientador: Augusto Flamaryon Cecchin Bozz. Jornalista mentor: Paulo Oliveira. Título: Rastros digitais: a rede de exploração sexual infantil em Barra do Garças. Modalidade: texto.

O prêmio FPJ é organizado pelo Instituto Vladimir Herzog, que também premia os profissionais com o Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos (40ª edição). O jornalista Vladimir Herzog tinha 38 anos quando foi assassinado no dia 25 de outubro de 1975, num antigo prédio da rua Tomás Carvalhal, no Bairro do Paraíso, em São Paulo, onde funcionava o Destacamento de Operações de Informações (DOI), departamento do Centro de Operações de Defesa Interna, (CODI), órgão subordinado à Segunda Divisão de Exército, parte da organização hierárquica do Comando Militar do Sudeste. Então diretor de jornalismo da TV Cultura, o jornalista foi levado para “prestar depoimento” sobre supostas ligações com o Partido Comunista Brasileiro, que funcionava na clandestinidade desde o golpe militar de 1964. No interrogatório, Vlado foi encapuzado, amarrado a uma cadeira, sufocado com amoníaco, submetido a espancamento e choques elétricos. Por fim, com uma tira de pano, amarraram o corpo do jornalista pelo pescoço à grade de uma janela e simularam suicídio, com uma confissão que aparecia rasgada, no chão, na imagem divulgada pelos órgãos de repressão. A cena, fotografada pelo perito do IML, foi representada pelo artista Elifas Andreato no quadro “25 de Outubro”. Na pressa para montar o circo macabro, ignoraram detalhes como o fato de Vlado ser mais alto do que a janela com grade onde supostamente se enforcou, além do que a rotina de encarceramento tira dos presos qualquer instrumento com o qual se possam enforcar, cintos e cadarços entre eles.

É de Herzog a frase “Quando perdemos a capacidade de nos indignar com as atrocidades praticadas contra outros, perdemos também o direito de nos considerar seres humanos civilizados”, que merece ser vivenciada por todos, jornalistas ou não.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Bom dia, amigos, quinta-feira abençoada para todos nós! E vamos que vamos, enfrentar e vencer os desafios postos! Na foto de Flavio Contente, a imensidão do arquipélago marajoara, em Ponta de Pedras(PA).

As pessoas com deficiência vão ter de agora em diante uma carteirinha com QR Code como passe livre no transporte terrestre e hidroviário intermunicipal em todos os 144 municípios do Pará, o que diminuirá o número de falsificações, além da facilidade de aplicativo no telefone celular. A iniciativa é do Ministério Público do Estado e do Governo do Pará, através do Núcleo de Articulação da Cidadania e Projeto Existir, Sespa e Seaster, e tem apoio da OAB-PA, Associação Paraense das Pessoas com Deficiência, Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência e demais órgãos de defesa dos direitos. Nos próximos dias 30 e 31 de outubro e 1º de novembro deste ano, será deslanchada a campanha de cadastramento e recadastramento do passe livre intermunicipal durante o evento “Ir e vir: Direito de Todos e Todas”, de 8h às 12h e de 14h às 18h, no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania, localizado na Av. Almirante Barroso nº 1765, entre as Travessas Angustura e Barão do Triunfo, no bairro do Marco, em Belém. 

A Arcon começou em junho o recadastramento para a nova carteira destinada a pessoas com deficiência, e o serviço segue até o último dia de dezembro de 2018, a fim de que a partir de janeiro de 2019 todos já tenham o novo modelo. 

Documentos necessários: duas fotos recentes e iguais; original e cópia do CPF, RG, comprovante de residência, laudo médico (caso a deficiência não seja física e não facilmente perceptível pela junta médica do local) e cartão SUS. Para o acompanhante é exigido original e cópia do CPF e RG. 

Ontem o funk vai invadir o palco do Theatro da Paz, às 20h, no concerto “Amazônia Jazz Band no Ritmo do Funk”, com a AJB sob a regência do maestro Nelson Neves e participação do Movimento Hip Hop Estilo de Belém. Para completar, a entrada é gratuita, por isso corram! 

O funk é um gênero musical que surgiu em comunidades afro-americanas na década de 1960, misturando soul music, jazz e rhythm and blues, com o grande James Brown, que criou um groove característico, com forte ênfase no primeiro tempo de cada compasso, chamado ‘The One’, e o uso do swing juntamente com as sincopas do baixo reforçadas por padrões rítmicos da bateria e da guitarra. A partir daí, vários grupos começaram a adotar as inovações de Brown”, explica o maestro Nelson Neves, que adianta um pouco do repertório: “In The Stone” (Earth, Wind & Fire), “PickUp the Pieces” (Phil Collins) e “Uptown Funk” (Bruno Mars). 

A Escola de Magistratura Federal da 1ª Região e a Seção Judiciária do Pará promovem nesta sexta-feira, 26, em Belém, o seminário “Direitos Humanos e Constituição Federal de 1988 – 30 Anos, Desafios e Conquistas”, que abordará questões relativas a direitos humanos, povos tradicionais, meio ambiente, igualdade de gênero e trabalho escravo, tendo como referência os 30 anos de vigência da Constituição Federal.
O desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região Souza Prudente, diretor da Esmaf, será um dos debatedores do evento, que tem na coordenação geral os juízes federais Alcioni Escobar da Costa Alvim, Ilan Presser, Paulo Máximo de Castro Cabacinha e Cláudio Henrique Fonseca de Pina, todos integrantes das Turmas Recursais do Pará e Amapá, com sede em Belém. Paulo Máximo também é o coordenador científico.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

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Paraense arrastada por carro após 'cantada' segue internada em estado grave!!!

Paraense arrastada por carro após 'cantada' segue internada em estado grave (Foto: Reprodução Facebook)

Segue internada em estado grave a paraense Tielly Alves, de 25 anos, que foi atropelada e arrastada por um carro, juntamente com o namorado dela, o lutador de MMA Raulian Paiva Frazão, de 23 anos, no último domingo (21), no município de Santana, no Estado do Amapá.
De acordo com o portal amapaense Seles Nafes, Tielly segue internada em “estado gravíssimo” no Hospital de Emergência de Santana. Uma sessão de oração foi marcada para o início da noite desta terça-feira (23) na praça em frente ao hospital de Santana.
Segundo testemunhas, Tielly e Raulian estavam em uma casa noturna quando foram alvos de provocações de dois homens, que estavam flertando com a paraense.
Apesar de sair do local, o casal foi seguido e atropelado em um cruzamento na cidade amapaense. Os dois foram arrastados pelo veículo dos agressores. Raulian ficou ferido e Tielly foi conduzida ao Hospital de Santana, onde permanece em coma.