segunda-feira, 8 de julho de 2019

Bom dia, amigos, uma segunda de leveza e alegrias para todos nós! E vamos que vamos! Nas fotos de Fernando Sette, um pouco da Ilha do Mosqueiro, distrito de Belém do Pará que completou 124 anos.

Usuários do serviço de balsa da Henvil na travessia Belém/Arapari/Belém, na Av. Bernardo Sayão, reclamam do atendimento. No embarcadouro há dois pátios, no primeiro é para estacionar e comprar a passagem, e no outro é onde acontece o embarque dos veículos. O problema está na venda das passagens. Os donos dos carros, embaixo de um sol de lascar, são obrigados a ter o dinheiro trocado, no valor da passagem, ou então a moça que fica protegida em uma casinhola não atende, manda sair da fila e procurar outro porto, e se a pessoa reclamar ela chama o segurança e diz estar sendo desrespeitada. É bom os donos da empresa fazerem uma fiscalização surpresa para verificar o tratamento dispensado à clientela.

Foto de Ary Souza.

No último domingo (7), João Bosco Maia lançou "Olhos de Ressaca" na Banca do Escritor Paraense, na Praça da República, com sessão de autógrafos de show de violão, a partir das 9h. O livro custa R$ 40, tem 170 páginas e foi impresso na gráfica da Imprensa Oficial Estado do Pará, após conquistar o Prêmio Samuel Wallace Mac-Dowell, da Academia Paraense de Letras, em 2018. 

Na versão do autor parauara, a narrativa é sob a perspectiva da personagem Capitu, que explora as memórias vividas ao lado do personagem Bentinho, do clássico "Dom Casmurro", de Machado de Assis.  

João Bosco Maia nasceu em Ananindeua(PA) e já publicou os romances "Olhai por nós", "As cartas anônimas de Robledo", o "Folhetim das Sanchez (do luar às flores)", "A circunscrição do breu" e os premiados "Memórias quase póstumas de um ex-torturador", "Sob o silêncio das mangueiras" e "666 - o tragicômico percurso". Escreveu, ainda, o livro de contos "O ciclo dos velhos pastores" e a também premiada dramaturgia "Após as três badaladas".

Na foto de Eduardo Rosas, o escritor com Jorge Panzera, presidente da IOEPA, no lançamento oficial da obra, ontem, no espaço cultural Ná Figueredo.

O promotor de Justiça Franklin Lobato Prado requereu à 1ª Vara de Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém que o processo em que é réu Hélio Gueiros Neto, acusado de feminicídio contra sua esposa Renata Cardim, seja enviado para o Tribunal do Júri e marcada a sessão de julgamento. O Ministério Público do Estado já apresentou o seu rol de testemunhas e requisitou ao juízo o cumprimento de algumas diligências, tais como a renovação da folha de antecedentes do acusado, certidões criminais, da vara da infância e juventude, oitiva do delegado de polícia que presidiu o inquérito e dos peritos que assinaram o laudo pericial, croquis (desenho) do local dos fatos e laudo complementar do Instituto Médico Legal.

Atendendo a um pedido do bispo emérito do Marajó, Dom José Luis Azcona Hermoso, e da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, o governador Helder Barbalho garantiu o transporte, em um ônibus, das crianças que estudam balé clássico no Centro Social Menino Deus, em Soure, no arquipélago do Marajó (PA), e que foram selecionadas para o tradicional Festival de Dança de Joinville(SC), que acontece de 16 a 29 de julho, evento respeitado que já está em sua 37ª edição e é referendado pelo Ministério da Cidadania. As crianças irão acompanhadas por suas mães, o professor Osvaldo Felipe e religiosas da Prelazia, totalizando 55 pessoas. 

O governador proporcionou a viagem de ida e volta e também o transporte da comitiva em Joinville durante a semana do evento, pelo que Dom Azcona e todos da Prelazia do Marajó e da Comissão Justiça e Paz agradecemos. Os pais das crianças se empenharam para conseguir os recursos necessários a fim de custear a alimentação e hospedagem. Promoveram bingos, quermesses, rifas e eventos diversos para viabilizar este grande sonho, que é fruto do trabalho voluntário e abnegado, dentro do projeto Palavras em Movimento. Mas está chegando o dia do embarque e ainda faltam dez mil.  

Nem é preciso lembrar que no Marajó estão os municípios com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Pará e do Brasil. A maioria absoluta da população é muito pobre e arrecadar dinheiro junto à própria comunidade é missão quase impossível. O fato de essas crianças terem sido selecionadas em um evento de abrangência nacional é extremamente significativo, o que pode ser irrelevante para crianças de classe média para elas é algo sublime. Há alguns anos, uma das meninas do projeto social foi escolhida para apresentação solo nesse mesmo festival. Não conseguiu ir, por falta de recursos para as passagens e hospedagem. Foi de cortar o coração o choro dessa pequenina. Um choro que ainda ecoa, de abandono, desamparo. Tal fato não pode se repetir. Essas crianças merecem um pouco de alegria, o coroamento do esforço que fazem, a felicidade de saberem que estão perto de realizar o grande sonho é indizível. 

Peço a quem puder ajudar que deposite na conta da Paróquia Menino Deus, de Soure, agência 1151-7 do Banco do Brasil, conta corrente 8731-9. Contatos para esclarecimentos: e-mail prmarajo@gmail.com, telefones 91-3741 1333, 91- 99933 9121 (Kátia, secretária da Cúria); e 91 -988447294 (Marluce, ajudante do bispo Dom Azcona).