PEIXE DA ÁGUA DOCE |
MERCADO DE PEIXE
Pescado subiu quase 18% este ano
Depois de altas
bem acima da inflação em 2012, o preço do pescado comercializado em mercados
municipais da grande Belém voltou a subir neste início de ano. O que preocupa
principalmente os consumidores fiéis ao tradicional período da Semana Santa, onde o peixe é o principal alimento.
Tentando buscar
soluções que minimizem o aumento do produto, a Secretaria de Estado de Pesca e
Aquicultura do Pará, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (DIEESE/PA) e outros órgãos farão uma reunião na próxima
segunda-feira (18) na sede da Secretaria para tratar sobre o problema.
Peixe como a
dourada teve aumento de quase 17% somente no mês de janeiro. O estudo foi
realizado com 38 espécies de peixes em 10 mercados municipais.
As análises
feitas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(DIEESE/PA), com base nas Pesquisas semanais sobre o comportamento do preço do
Pescado comercializado nos Mercados Municipais da Grande Belém, mostram que no
mês de Janeiro de 2013, a maioria do pescado comercializado, apresentou altas
de preços em relação ao mês de dezembro de 2012, as mais significativas foram:
Tucunaré com alta de 17,39%; seguido pela Dourada com alta de 16,68%; da Tainha
com alta de 10,65%; da Arraia com alta de 10,34%; do Aracu com alta de 10,31%;
do Bagre com alta de 8,39%; do Xaréu com alta de 8,21%; da Sarda com alta de
8,01%; do Camurim com alta de 7,66%; da Corvina com alta de 7,63%; da Pescada
Branca com alta de 7,29%; da Pescada Amarela com alta de 6,45%; da Gurijuba com
alta de 4,55%; do Acari com alta de 4,35%; do Tamuata com alta de 3,78% e do
Peixe Serra com alta e 3,44%.
O Pará é o
maior exportador de peixe do país, com média de 80 toneladas por ano. Para o
supervisor técnico do DIEESE, Roberto Sena, medidas emergenciais devem ser tomadas, além
de políticas de abastecimento e de pesca. “Como acontece com outros produtos
como a farinha e o próprio açaí o preço do pescado tá muito alto.
É um preço
exorbitante em um Estado rico e com o povo tão pobre. Temos que pensar em
alternativas que possam equilibrar esses valores”, afirma.
Na reunião
serão definidos os pontos em que irão ocorrer as feiras do pescado, além de
discutir quanto ao decreto que proíbe a saída do pescado do Estado.
(Diário do
Pará)
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