sábado, 16 de fevereiro de 2013

Preço do Pescado também Aumentou.

PEIXE DA ÁGUA DOCE

MERCADO DE PEIXE
Pescado subiu quase 18% este ano

Depois de altas bem acima da inflação em 2012, o preço do pescado comercializado em mercados municipais da grande Belém voltou a subir neste início de ano. O que preocupa principalmente os consumidores fiéis ao tradicional período da Semana Santa, onde o peixe é o principal alimento.

Tentando buscar soluções que minimizem o aumento do produto, a Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura do Pará, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA) e outros órgãos farão uma reunião na próxima segunda-feira (18) na sede da Secretaria para tratar sobre o problema.

Peixe como a dourada teve aumento de quase 17% somente no mês de janeiro. O estudo foi realizado com 38 espécies de peixes em 10 mercados municipais.

As análises feitas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA), com base nas Pesquisas semanais sobre o comportamento do preço do Pescado comercializado nos Mercados Municipais da Grande Belém, mostram que no mês de Janeiro de 2013, a maioria do pescado comercializado, apresentou altas de preços em relação ao mês de dezembro de 2012, as mais significativas foram: Tucunaré com alta de 17,39%; seguido pela Dourada com alta de 16,68%; da Tainha com alta de 10,65%; da Arraia com alta de 10,34%; do Aracu com alta de 10,31%; do Bagre com alta de 8,39%; do Xaréu com alta de 8,21%; da Sarda com alta de 8,01%; do Camurim com alta de 7,66%; da Corvina com alta de 7,63%; da Pescada Branca com alta de 7,29%; da Pescada Amarela com alta de 6,45%; da Gurijuba com alta de 4,55%; do Acari com alta de 4,35%; do Tamuata com alta de 3,78% e do Peixe Serra com alta e 3,44%.

O Pará é o maior exportador de peixe do país, com média de 80 toneladas por ano. Para o supervisor técnico do DIEESE, Roberto Sena, medidas emergenciais devem ser tomadas, além de políticas de abastecimento e de pesca. “Como acontece com outros produtos como a farinha e o próprio açaí o preço do pescado tá muito alto. 

É um preço exorbitante em um Estado rico e com o povo tão pobre. Temos que pensar em alternativas que possam equilibrar esses valores”, afirma.
Na reunião serão definidos os pontos em que irão ocorrer as feiras do pescado, além de discutir quanto ao decreto que proíbe a saída do pescado do Estado.

(Diário do Pará)


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