terça-feira, 19 de março de 2013

OVOS DE PÁSCOA MAIS CAROS ESSE ANO.


Ovo de Páscoa está 10% mais caro




Este ano
Produtos tomam conta das lojas, mas consumidor escolheu esperar

Faltando menos de duas semanas para a Páscoa, os tradicionais ovos de chocolate tomam conta dos supermercados e das lojas de variedades na Região Metropolitana de Belém (RMB). A oferta, no entanto, é desproporcional à demanda - pelo menos neste período do mês -, já que a saída dos produtos ainda não alcançou os patamares esperados pelos lojistas, ou seja, boa parte dos consumidores deve deixar a compra dos produtos de Páscoa para a última hora. O alto preço das guloseimas é uma das justificativas adotada pela clientela que posterga a compra, já que o produto está cerca de 10% mais caro este ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). Alguns consumidores preferem aguardar possíveis promoções, que podem ocorrer às vésperas da Semana Santa.

"Houve uma ligeira melhora na procura pelos chocolates da Páscoa neste final de semana, entretanto, percebemos que a demanda ainda é tímida. Creio que o consumidor esteja aguardando as promoções advindas da indústria, que às vezes ocorre, sobretudo quando a Semana Santa se aproxima", explica o presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), José Oliveira.

Oliveira destaca ainda que deixar para última hora pode implicar em pouca opção de escolha. "Esta semana, ainda temos uma grande variedade de marcas, preços e tamanhos. À medida que o tempo vai passando, é natural que essas opções se reduzam", completa. De acordo com Oliveira, a variação nos preços praticados pela indústria de chocolates no Brasil chegou à casa dos 8% nesta Páscoa, se comparada a igual período do ano passado. "Este percentual (de reajuste) corresponde à inflação do período, que foi de quase 7%", acrescenta.

Mesmo com o fraco movimento na demanda por chocolates, o presidente da Aspas diz acreditar que as vendas do produto devem crescer de 10% a 15% este ano, ante a igual intervalo do ano passado. "Esta é uma expansão que se observa há anos, e que não deve mudar nesta Páscoa. É sempre assim, a procura começa tímida, mas depois vai se intensificando", avalia. Não à toa, Oliveira ressalta que o período gera, cada vez mais, novos postos de trabalho.

"Este ano, em cada loja, temos de dez a quinze promotoras de vendas, que são contratadas diretamente pela fábrica. Há alguns anos, este contingente não chegava a oito temporárias", frisa. Uma das contratadas foi Lucilene Barros, de 22 anos, que estava desempregada há um ano. "Foi uma boa oportunidade para conseguir levantar recursos, já que eu estava desempregada há muito tempo. Pena que o trabalho só dura dois meses", pontua. Ela destaca que o movimento deve se intensificar esta semana.

FONTE:

INTERNET



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