Policiais civis defendem a
contratação de mais efetivo
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SEM ACORDO
Sindicato reagirá
se PMs passarem a fazer trabalho de escrivão nas DPs
A contratação imediata de policiais
civis, o aumento do valor do plantão remunerado, como forma de estimular o
servidor, e a volta do modelo que era adotado antes, com a presença, nas
delegacias e seccionais, de delegados, escrivães e investigadores. Essas são
as alternativas apontadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia
Civil do Estado do Pará (Sindpol) para resolver o plantão nas unidades da
Polícia Civil. A entidade denuncia que, à noite, fica apenas um investigador
- dois no máximo - nas delegacias da capital, o que prejudica o atendimento à
população e também não garante a própria segurança desse policial civil.
Na tarde de sexta-feira, o
secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes, em
entrevista coletiva, afirmou que, a partir de agora, policiais militares
começarão a fazer boletins de ocorrências nas delegacias. Essa foi uma das
medidas anunciadas por ele para ampliar o atendimento ao público nas unidades
da Polícia Civil. Também em entrevista aos jornalistas, na tarde de sábado, o
presidente do Sindpol, Rubens Teixeira, o diretor jurídico do sindicato, Pablo
Farah, e o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e
Bombeiros Militares, Francisco Xavier, o cabo Xavier, afirmaram ser
inconstitucional colocar policiais militares para fazer boletins de
ocorrências, por não ser essa uma atribuição da instituição, a quem compete o
policiamento ostensivo e preventivo. E afirmaram ser esse um desvio de
função.
Cabo Xavier disse que, se adotada,
essa medida irá retirar os policiais militares das ruas, considerando que já
existe falta de efetivo na PM. "Não podemos tirar o policial da rua,
pois já está faltando policiais nas ruas. Temos é que fazer concurso público,
pois a sociedade está precisando de mais segurança", afirmou.
Os dirigentes do Sindpol afirmam
que há 41 pessoas que foram aprovadas em concurso da Polícia Civil e, no
entanto, ainda não foram chamadas, o que, se ocorresse, amenizaria a falta de
efetivo. Rubens informou que, atualmente, há 35 municípios paraenses sem
delegados, entre os quais Ourém, Primavera, Cachoeira do Piriá, Melgaço, Magalhães
Barata, Santarém Novo, São João da Ponta, Rio Maria e Sapucaia.
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FONTE:
INTERNET
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