Encerrou na noite deste domingo (5), a
17ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, realizada no Hangar. Mais de 400 mil
pessoas visitaram o espaço em dez dias e 840 mil livros foram vendidos.
Segundo o secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves, o evento foi um sucesso. Fundador e
idealizador do evento, Paulo avaliou, durante coletiva de imprensa, mais uma
edição da feira. “Buscamos a cada ano organizar uma feira de cultura onde se
tenha a valorização do livro. Estamos invertendo um pouco o caráter inicial
dela, antes era uma feira Pan-Amazônica do livro e agora é uma feira
Pan-Amazônica da cultura”, reformou Chaves.
O governador do estado, Simão Jatene,
também esteve presente no encerramento e falou sobre a capacidade do povo
paraense de surpreender.
“Saber que os autores paraenses venderam 4 mil livros
me emocionou bastante, não somente pelo volume de negócios, mas pelo reconhecimento da nossa linguagem, da nossa
cultura e da nossa gente. Tenho certeza que é assim que iremos construir uma
sociedade melhor, com a participação de todos, mas sobretudo, com a crença de
que tudo é possível se tivermos um sonho coletivo”, valorizou o governador que
parabenizou todos os organizadores do evento por mais uma edição. Ele disse
ainda, que a Feira Pan-Amazônica do Livro já é um patrimônio do
Pará.
MUDANÇAS
Para fugir do período chuvoso, o secretário
anunciou que a 18ª edição será realizada entre 30 de maio e 8 de junho de 2014.
O país homenageado ainda não está definido pela Secult, mas Paulo Chaves pediu
de forma democrática, que o público pudesse ajudá-lo a escolher.
“Em 2014 é o ano do Brasil na Alemanha e
vice-versa e por este motivo imaginamos que a Alemanha poderia ser o país de
destaque. Porém, a parceria que fizemos com o Imazon, com a presença dos
jornalistas André Trigueiro e Sonha Brigi, me despertou para nossos problemas
socioambientais, e daí pensei em escolhermos o planeta terra como o país
homenageado. É uma forma de darmos voz a Amazônia e possibilitar um encontro
ecológico internacional no Pará”, lançou Paulo Chaves, idealizador do terceiro maior evento
literário do país.
A diretora de Cultura da Secult, Ana Catarina
Brito lembrou que a programação literário-cultural do estado não terminou com a
Feira no Hangar, em Belém. “Estamos no período de mobilização para realizar seis
feiras Pan-Amazônicas no Município. Este ano será promovida, no primeiro
semestre, edições em Redenção e Ponta de Pedras e no segundo semestre, em
Cametá, Altamira, Capanema e, possivelmente, em Tucuruí”, anunciou Ana
Catarina.
DESTAQUES
Este ano, mais de 500 editoras nacionais e
regionais – 50 a mais que na edição passada – participaram da feira. Destas, 15
eram especializadas em quadrinhos e mangás. As editoras religiosas também
superaram as expectativas.
Entre os convidados, personalidades como Ignácio
de Loyola Brandão, Tony Bellotto, Cristóvão Tezza, Affonso Romano de Sant'Anna,
Ronaldo Fraga e Ziraldo, entre outros.
Representantes de onze países estiveram na feira.
Foram expositores do Peru, com os Menores Livros do Mundo; Estados Unidos e
Inglaterra, com Queen Books; Argentina, Espanha, México e Venezuela; Equador,
Guiana Francesa, Espanha e França.
(DOL, com informações da Secult)
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