Professores convocarão parada geral para o dia 20
(Foto: Reprodução/Facebook Sintepp-PA)
Servidores estaduais estão reunidos na noite desta segunda-feira (11) na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Pará (Sintsep) para discutir possível paralisação geral na quarta-feira (20). Mais de 15 associações e sindicatos da saúde, segurança, concursados e educação, estão unindo forças em busca de melhorias para os servidores públicos do estado.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp), desde este domingo (10), o Governo do Estado convoca os professores, via SMS e por nota divulgada na imprensa, para o retorno das atividades escolares. Mas, a pressão está sendo frustrada, já que tanto alunos quanto professores não apareceram nas escolas. “Os professores substitutos apareceram, mas os alunos não, o que tornou impossível ministrar uma aula”, disse Silvia Letícia, secretária geral do sindicato.
No início da noite desta segunda-feira (11), o governo divulgou nota informando o retorno de mais 500 professores, que junto aos mais de 200 substitutos contratados, teriam ministrado hoje aulas para alunos da rede estadual. “A nossa greve é legitima e só estamos querendo negociar, mas o Simão Jatene, que poderia fazer isso, sequer nos atendeu até hoje. Ele não teve coragem de nos atender para discutir sobre a greve. Esse governo é irresponsável e truculento”, completou Silvia.
Nesta segunda-feira (11), a greve dos profissionais em educação completou 50 dias. Uma reunião com parlamentares ainda marcou o dia de hoje, para discutir mais uma vez os caminhos que a manifestação vai tomar, mas de acordo com a representante do sintepp os trabalhadores vão continuar acampados no prédio da Assembleia Legislativa do Pará – Alepa, esperando que o governo os procurem para uma negociação. Na terça-feira (12) às 15h, uma assembleia irá acontecer com a categoria.
“Só queremos conversar com o governador e expor nossas reivindicações. Nosso principal ponto de negociação é a jornada de trabalha, queremos diminuir e ainda ter tempo para planejar nossas aulas. Nós estamos esperando por está conversa”, finalizou Silvia Letícia. O Estado conta com cerca de 24 mil professores.
(DOL)
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